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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Obras do Sistema Produtor de Água São Lourenço estão em ritmo acelerado
Quando estiver pronto, sistema vai captar 6,4 m³ por segundo para a Região Metropolitana de São Paulo, beneficiando dois milhões de habitantes

O governador Geraldo Alckmin vistoriou no dia 17 de novembro, a maior obra hidrográfica do país, o Sistema Produtor de Água São Lourenço. "São 6,4 m³ por segundo para a Região Metropolitana de São Paulo. Cada 1 m³ por segundo equivale a 300 mil habitantes. Estamos falando de quase dois milhões de habitantes abastecidos com água nova", disse o governador. Serão beneficiados moradores de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista, regiões atendidas pelo Sistema Cantareira. A obra, realizada através de uma PPP (Parceria Público-Privada), já assentou mais de 21 mil metros de adutoras. A previsão é entregar 26 quilômetros de adutoras até o final de 2015. Um marco importante ocorreu em 27 de março deste ano, quando houve a primeira concretagem na área onde está sendo construída a ETA (Estação de Tratamento de Água) de Vargem Grande Paulista. Ao todo, 2.900 funcionários estão trabalhando em 14 canteiros de obras. Foram gerados 600 empregos indiretos.

Entenda a obra
O Sistema Produtor de Água São Lourenço vai captar água na represa Cachoeira do França, em Ibiúna. Serão instalados 83 km de adutoras (grandes tubulações), incluindo um túnel de 1.100 metros pela serra e uma passagem por baixo da Rodovia Raposo Tavares. Em parte do trajeto, os tubos chegam a ter 2,10 metros de diâmetro. Um dos pontos principais é o bombeamento da água para superar o desnível de 300 metros da Serra de Paranapiacaba. O projeto prevê ainda a construção de uma estação de tratamento de água, em Vargem Grande Paulista, e reservatórios para armazenar até 110 milhões de litros d´água. A PPP é uma parceria das construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa e terá investimento de R$ 2,21 bilhões, em troca da operação do sistema por 25 anos.
Portal do Governo do Estado www.saopaulo.sp.gov.br

 


 

O lodo de esgoto pode ser um fertilizante natural
Pesquisadora da Unesp realizou estudo em ecotoxicologia e foi premiada na Alemanha
Pesquisas relativas ao meio ambiente são cada vez mais realizadas, dentro e fora do Brasil. Além disso, diversas pesquisas ambientais brasileiras têm tido um reconhecimento internacional. É o caso do estudo sobre o lodo sustentável desenvolvido pela então doutoranda da Unesp em Rio Claro, Dânia Mazzeo.
A pesquisadora foi premiada como Green Talents na Alemanha devido ao seu trabalho com a descontaminação do lodo de esgoto a fim de utilizá-lo como fertilizante natural. A ideia é pegar o lodo gerado pelo tratamento de esgoto – que iria para um aterro sanitário – e transformá-lo em fertilizante natural para que os agricultores possam utilizá-lo – ao invés do fertilizante sintético. Dânia é a entrevistada do programa "Diálogos" e diz que a pesquisa consistiu em descontaminar o lodo e testar sua toxicidade. Foi aplicada uma metodologia simples, de baixo custo e eficiente. "A gente propõe uma solução ambiental muito significativa", reflete.
No quadro "Ponto de Contato", a professora da Unesp e orientadora da pesquisa, Marin Morales, destaca a importância de se pensar na segurança ambiental como tema de pesquisas.
Você confere a entrevista na íntegra no seguinte link: www.tv.unesp.br/4430

 


 

GE abre centro de inspeção de membranas no Brasil
Em resposta à transformação do mercado brasileiro de tratamento de água e efluentes, a GE anuncia a criação de centro especializado na autópsia e inspeção de membranas (ultrafiltração, MBR, nanofiltração e osmose reversa). Localizado em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, o centro abrigará a atuação de cerca de dez profissionais dedicadas à inspeção dos equipamentos. O objetivo é identificar de modo rápido e preciso problemas que impedem o funcionamento adequado de membranas instaladas em segmentos diversos de estações de tratamento de água e efluente, estejam elas equipadas com tecnologia GE ou de outras empresas.
O centro será o primeiro no país operado por um fabricante de membranas, o que duplicará a capacidade de atendimento a todo o mercado, até então atendido somente por uma instituição de ensino superior. Adicionalmente, a estrutura local evitará o transporte das membranas para outras regiões do mundo, processo que acarretaria em maiores custos relacionado a transporte e logística e no maior tempo para retirada, inspeção e envio de relatório aos clientes. A GE estima que a oferta local do serviço reduza em 3 vezes os valores despendidos para envio dos produtos para inspeção e, na mesma proporção, o tempo necessário para inspeção.
"A operação local de um centro de inspeção de membranas nos permite chegar a diagnósticos precisos, podendo direcionar nossos clientes a tomadas de decisão mais assertivas e alinhadas aos seus desafios operacionais", acrescenta Marcus Simionato, gerente de vendas da GE Water & Process Technologies para a América Latina.
Segundo o executivo, o novo serviço ofertado pela GE também será crucial ao auxiliar as empresas brasileiras a atingirem uma operação com grau de confiabilidade acima da média e por possibilitar intervenções planejadas e direcionadas à resolução de problemas específicos. Hoje, tais aspectos são considerados fundamentais frente ao momento de escassez de água, exigindo iniciativas que ajudem a contornar a situação.
"Com o cenário de escassez, a legislação brasileira está mudando a fim de priorizar o abastecimento de água para consumo humano. Isso tem limitado o acesso das indústrias à água disponível em fontes naturais e criado uma pressão por produtos e serviços que garantam maior produtividade, eficiência e previsibilidade", explica Simionato. "Em outras palavras, ser preciso ao diagnosticar problemas na operação do cliente é fundamental para evitar paradas inesperadas e reduzir custos associados à manutenção de equipamentos, aumentar a vida útil das membranas instaladas e garantir o máximo de eficiência à operação do cliente", complementa.
O centro de inspeção de membranas da GE atenderá empresas de todo o país e de todos os segmentos industriais e municipais. A estrutura ficará alocada no laboratório do centro de tecnologia da América Latina da empresa em Cotia, onde desde 2012 são realizadas análises e simulações de tecnologias aplicadas ao setor de petróleo e gás e sucroalcooleiro e onde são desenvolvidas pesquisas e monitoramentos físico-químicos e microbiológicos para o tratamento de águas. Este será o segundo centro de inspeção e autopsia de membranas da GE no mundo. O primeiro opera em Singapura, para onde as membranas inspecionadas pela empresa eram direcionadas antes da criação do centro brasileiro.

 

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Só 31% dos municípios brasileiros têm Plano Municipal de Saneamento Básico, segundo Ministério das Cidades
Setor ainda tem grandes desafios para o planejamento e regulação dos serviços de saneamento
Ernani Ciríaco de Miranda, diretor de articulação institucional da Secretaria Nacional de Saneamento Básico Ambiental do Ministério das Cidades, afirmou que apenas 31% dos municípios brasileiros têm o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) – que estabelece diretrizes para que o país alcance a universalização dos serviços no setor, segundo a Lei n° 11.445, determinada em 2007. A declaração foi dada durante o workshop "Planos Municipais de Saneamento Básico" da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo o diretor, nem todos os municípios cumprem as ações que a lei determina. "A maioria é para água e esgoto, e o plano engloba também soluções para resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas." Para ele, é preciso organizar o serviço. "É necessário ter política local, municipal, regulação, fiscalização, controle social e prestação de serviço organizada. Esses pontos afetam a competência e a função dos municípios na elaboração de seus planos", afirmou Ciríaco. Ele também acredita que o controle social é um princípio fundamental na gestão do saneamento básico, sendo condição de validade para acesso a recursos federais geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços do setor.
Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil, também esteve presente no encontro e disse que a situação é preocupante. "Quase oito anos após a promulgação da lei do saneamento, muitos dos grandes municípios ainda não entenderam a importância de regular e planejar os serviços de saneamento considerando o presente e o futuro das cidades. O cidadão merece mais rapidez", comenta Édison Carlos. De acordo com a Lei, o prazo inicial para que todos os municípios do país tivessem o PMSB era dezembro de 2013. Em 21 de março deste ano, porém, um decreto presidencial prorrogou a data para 31 de dezembro de 2015.
"Nossa preocupação é que as constantes postergações não têm acelerado o avanço nos municípios que não fizeram o PMSB, nem criado nenhum incentivo às cidades que cumpriram os prazos da Lei. O que parece é que muitos municípios já contam como certo que novas postergações virão", concluiu Édison Carlos.

Incentivo
A Fundação Nacional da Saúde (Funasa) vem apoiando o PMSB com parcerias, a fim de dar suporte técnico para a elaboração do serviço e proporcionar o aperfeiçoamento para atuação na área de planejamento e efetiva conclusão dos Planos. Antonio Henrique de Carvalho Pires, presidente da Funasa e palestrante no evento, apresentou um histórico. "Até 2012 formalizamos diretamente 611 convênios, beneficiando 635 municípios, totalizando um investimento de quase R$ 137 milhões", disse.
Segundo Pires, desde o ano passado 16 estados estão no processo de formalização de parcerias, que devem cumprir algumas condições para serem feitas. "É necessário ter corpo técnico experiente na área específica do tema, propostas devem apresentar adequação metodológica e abrangência territorial e compatibilidade de infraestrutura e da equipe com a programação do projeto", afirmou. O evento foi mediado por Ruy Botessi, diretor da divisão de saneamento básico do departamento de infraestrutura (Deinfra) da Fiesp.
Saiba mais: www.fiesp.com.br

 


 

Ecosan firma parceria com BHY Argentina e gera nova unidade de negócios
A Ecosan - Sistemas de Membranas by bhy lança no mercado nacional equipamentos de membranas de ultrafiltração, microfiltração, nanofiltração e osmose reversa
A Ecosan Brasil, líder absoluta em equipamentos para tratamento primário e secundário de efluentes domésticos e industriais, anuncia uma parceria comercial com a empresa BHY Argentina, companhia com grande atuação na América Latina. A parceria gerou uma nova unidade de negócios, batizada de Ecosan Sistemas de Membranas by bhy, que passa a oferecer ao mercado brasileiro, com desenvolvimento e distribuição próprias, produtos fabricados pela BHY Argentina, com soluções para microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração. As soluções são voltadas para utilização nas indústrias química, cosmética, láctea, de papel e celulose, açúcar e álcool, saneamento, entre outras.
A empresa Argentina BHY conta com aplicações de osmose reversa de até 0,5m3/h até 1500 m3/h e condutividade da água de alimentação que chega a até 40.000 ?S/cm, dependendo da profundidade de poços perfurados. De acordo com o engenheiro Alberto Abrikian, diretor técnico da Ecosan Brasil, estes equipamentos para alta salinidade possuem um desenho específico, que conta com uma recirculação no rejeito a fim de garantir a integridade do sistema e com uma grande novidade para o mercado latino americano, que é a recuperação de energia, gerando até 50% de redução no valor da conta de energia elétrica.
Segundo Abrikian, a solução dos equipamentos conta com vasos de alta pressão de até 600 psi, e a recuperação de energia ocorre em até mais de 50% do total consumido pelo próprio equipamento. "Para cada m3 dessalinizado, por exemplo, são necessários 5 a 7 kWh e, com a recuperação, são necessários apenas de 2 a 3 kWh", explica.
Abrikian ressalta que a parceria permitirá atender a uma demanda que já era existente. "Em geral, os sistemas de dessalinização demandam um grande volume de energia elétrica e hoje é fundamental pensar em economia energética e sustentabilidade para quem deseja um grande diferencial competitivo, em um universo onde o custo de energia elétrica está cada vez mais alto", ressalta o engenheiro.
Os sistemas envolvidos na parceria são capazes de potabilizar com elevada salinidade, adequar a água para sistemas de caldeiras industriais, possibilitar o reúso de efluentes em sistemas de resfriamento e também substituir e/ou aperfeiçoar sistemas de tratamento de água convencionais. A Ecosan Brasil também ampliará em seu portfólio, com a tecnologia da líder argentina, sistemas aprimorados de tratamento de efluentes, como MBR e Sistemas específicos para a indústria láctea para processamento de leite, queijos e concentração de soro de leite. Segundo Abrikian, o uso da microfiltração e ultrafiltração  na produção de leite é uma alternativa aos tratamentos térmicos, agregando melhor qualidade ao produto final aliada à redução de consumo de energia.
Os sistemas de concentração de soro por nanofiltração permitem às indústrias lácteas a redução do consumo energético frente aos sistemas convencionais térmicos ou tecnologia de Osmose Reversa. Além disso, estes sistemas permitem concentrar a proteína, que pode ser matéria prima para a própria fabricação ou pode ser vendida a outras empresas de alimentos, minimizando custos com transporte já que está concentrada, ou seja, em menor volume.
Para Daniela Telles, engenheira química responsável pelo desenvolvimento da empresa Argentina BHY no Brasil, a parceria trará um grande volume de negócios para ambas as empresas, beneficiando os clientes com qualidade superior e recuperação de energia, com segurança aliada à tradição da Ecosan Brasil. 

 

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