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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Dessalinização: fonte alternativa segura para fornecimento de água
Oferecer à população mundial cada vez maior acesso à água potável, esse é um dos resultados obtidos através do processo de dessalinização que, de modo geral, refere-se à retirada de sais e outros compostos da água, tornando-a apropriada para consumo.
Entre as diversas tecnologias desenvolvidas para esse fim, como, por exemplo, a dessalinização térmica, congelamento, osmose inversa, eletrodiálise, a Veolia Water Technologies tem como principais referências na América Latina a utilização do processo por osmose reversa, método em que duas soluções de concentrações diferentes (ex: água pura e água salobra) são separadas por uma membrana semi-permeável, ou seja, permeável para solventes e impermeável para solutos. Neste caso, a membrana permite apenas a passagem da água pura, retendo os sais dissolvidos, microrganismos e contaminantes.
Luiz Guimarães – coordenador de vendas, aponta as vantagens decorrentes dessa tecnologia, atualmente uma das mais utilizadas no mercado global: "em relação ao custo-benefício, a dessalinização por osmose inversa apresenta grandes ganhos se comparada aos demais sistemas dessalinizadores. Pois, no processo de separação por membranas, a quantidade de energia necessária para extrair os sais é muito menor, o que representa redução de custos e diminuição da exploração dos recursos naturais. No entanto, o segredo para o sucesso de um projeto de dessalinização está na forma de captação e descarte e, principalmente, o pré tratamento bem dimensionado".
Dentre as diversas referências, destacam-se a planta de Ashkelon, usina situada em Israel, que é um dos maiores projetos de dessalinização do mundo, Campo de Dalías na Espanha, a maior da Europa e dois projetos em andamento no Brasil, todos eles por osmose reversa. "Nós, da Veolia Water Technologies temos orgulho em conduzir projetos de tamanha representatividade local e mundial, que contribui efetivamente para a solução do problema da escassez de água e nos consolida como uma das líderes no desenvolvimento de tecnologias neste segmento", complementa Luiz Guimarães.

 


 

Anastácio terá Estação de Tratamento de Esgoto com capacidade de tratar 20 litros por segundo
Anastácio, com forte vocação para o desenvolvimento agropecuário e turístico, completa 54 anos de emancipação político-administrativa e conta com os serviços de saneamento da Sanesul que suprem o atendimento dos seus mais de 23 mil habitantes.
Todo o abastecimento de água tratada e a coleta e tratamento de esgoto do município é realizado pela Sanesul, que na atual gestão possui uma conta de investimento de cerca de R$ 7.2 milhões em obras (concluídas e em execução).
Recursos – a Sanesul disponibilizou cerca de R$ 2.4 milhões em recursos próprios para melhorias dos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. O restante é proveniente do Governo Federal, via Funasa, recurso este do PAC 2, usado apenas nas obras de esgotamento sanitário.
Obras em execução – Hoje, estão sendo executadas importantes obras para melhorar a qualidade de vida da população: a construção de uma ETE - Estação de Tratamento de Esgoto com capacidade de tratamento de 20 litros por segundo; mais 4.788 m de rede coletora de esgoto; 271 ligações domiciliares; e duas estações elevatórias.
Para isso, o recurso disponível é da Sanesul e do Governo Federal-Funasa, total deste investimento: cerca de R$ 6.2 milhões.
A cobertura de esgoto na cidade deverá aumentar após a finalização dessas obras. Mas, com a conclusão da ETE, haverá condições significativas para os próximos anos, sinal positivo para o saneamento básico da população.
Hoje, completando 54 anos de emancipação político-administrativa, a diretoria e toda a família Sanesul, que trabalha na cidade e em todo Estado, agradecem a confiança. Parabéns pela preocupação e importância que os munícipes dão aos serviços de saneamento que melhoram a saúde pública. Fonte: Sanesul

 

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São Paulo precisa investir R$70 bilhões em saneamento até 2033
Um estudo realizado pela KPMG para a ABCON revela quais são as demandas de investimento por estado no saneamento para os próximos 14 anos, a fim de atender as metas de universalização do Plansab – Plano Nacional de Saneamento Básico até 2033.
São Paulo, por exemplo, precisaria investir R$ 70 bilhões no período (R$ 5 bilhões por ano), o maior valor absoluto entre todos os estados. Esse total inclui obras em ampliação de extensão de redes, adutoras, construção de estações de tratamento de água e esgoto, elevatórias, reservatórios, ligações de água, cisternas, poços artesianos, redes coletoras de esgoto, coletores- tronco, ligações de esgoto e tanques sépticos.
A região Sudeste, mais populosa, é a que mais demandará investimentos (R$ 175 bilhões para o período), seguida do Nordeste (R$ 135 bilhões).
Os números gerais do estudo, sem o detalhamento dos estados, já haviam sido divulgados. Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil precisa de um investimento de R$ 497 bilhões para os próximos 14 anos para universalizar o saneamento no país, ou R$ 35,5 bilhões ao ano. Os valores são mais de três vezes o investimento realizado em 2017 (R$ 10,9 bilhões, segundo o SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento).
Se forem considerados os custos para compensar a depreciação de ativos, o investimento total no saneamento chega a R$ 700 bilhões, ou cerca de R$ 50 bilhões/ano (cinco vezes a média investida anualmente por todo o setor nos últimos anos).
Uma alternativa para expandir o investimento no setor é contar com mais recursos privados. A Medida Provisória 868, que estabelece um novo marco legal para o saneamento e induz ao investimento no setor por meio de licitações e diretrizes federais de regulação, deve entrar em votação durante esta semana. O prazo máximo para a aprovação da MP 868 é o dia 3 de junho.
Outro estudo, realizado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que o país deixa de gerar R$ 1,2 trilhão em benefícios econômicos e sociais ao deixar de investir o necessário na infraestrutura de água tratada e esgotamento sanitário.

 


 

Grupo Suez: Bertrand Camus apresenta novo Comitê Executivo
Recentemente empossado pelo Conselho Administrativo na Reunião Geral, Bertrand Camus assumiu a posição de CEO da Suez e apresentou um novo Comitê Executivo.
Essa equipe será responsável por apoiá-lo na supervisão das operações do Grupo, bem como na implementação das orientações estratégicas estabelecidas pelo Conselho de Diretores.
O Comitê Executivo também estará a cargo de concluir e executar o planejamento corporativo Suez 2030 que pretende engajar o Grupo a garantir novas oportunidades para um crescimento sustentável e rentável.
Julian Waldron se integrará à Suez como Diretor Financeiro a partir de 15 de maio de 2019, trazendo sua experiência adquirida em outros importantes grupos industriais.
O Comitê Executivo é composto por 8 membros, além do CEO:
Jean-Marc Boursier, Diretor de Operações e Vice-Presidente Executivo Sênior para o Norte da Europa e Resíduos Industriais na Europa;
Christophe Cros, Vice-Presidente Executivo Sênior para Water Technologies & Solutions (WTS) e América do Norte;
Marie-Ange Debon, Vice-Presidente Executiva Sênior para França, Itália, Leste e Centro da Europa;
Ana Giros, Vice-Presidente Executiva Sênior para Negócios Internacionais, Consultoria e Contas Industriais, bem como para as unidades de negócio na África, Oriente Médio, Índia, Ásia e Austrália;
Angel Simon, Vice-Presidente Executivo Sênior para Espanha, América Latina, Advanced Solutions e Smart Cities;
Jacques Audibert, Secretário-Geral; Isabelle Calvez, Diretora de Recursos Humanos e de Comunicação e Desenvolvimento Sustentável;
Julian Waldron, Diretor Financeiro do Grupo.
A Suez agradece a Jean-Yves Larrouturou, Denys Neymon e Frédérique Raoult, que deixam o Grupo, por sua contribuição e dedicação.
Bertrand Camus, CEO da Suez comenta: "Eu e o novo Comitê Executivo iremos incorporar nosso foco no cliente, cultura de inovação e empreendedorismo, bem como nossa vontade de vencer que levará a Suez à liderança mundial em soluções ambientais na próxima década. Estou confiante na competência do Comitê e dos 90,000 colaboradores do Grupo para levantar a bandeira da Suez ao redor do mundo.

 


 

Nova tecnologia de tratamento e reúso de esgoto encontra-se em teste na EPC
A Cagece está estudando uma nova tecnologia de tratamento de esgoto e de reúso. A tecnologia é uma vertente do sistema de lodo ativado, desenvolvida na Holanda e adaptada para a realidade do Ceará, como uma alternativa de tratamento, denominada de lodo granular aeróbio e encontra-se em fase de teste.
Para isso foi instalada na Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto (EPC), localizada na avenida Leste Oeste, uma estação compacta composta de dois reatores pilotos, que têm capacidade de tratar cerca de 400 litros de efluente por dia. Está sendo avaliada a possibilidade de ampliar essa capacidade para até 1000 litros por dia e, para um projeto futuro, até 200 mil litros por dia.
A pesquisa está sendo realizada pela Cagece, por meio da Gerência de Desenvolvimento de Pesquisa e Inovação Tecnológica (Geped), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). Instalado em dezembro de 2018, o sistema passou por várias alterações e adequações. Com uma rápida partida, em apenas 3 meses o sistema já conseguiu apresentar ótimos resultados, atendendo integralmente aos parâmetros exigidos na legislação vigente.
De acordo com o engenheiro sanitarista, mestre e doutorando em Saneamento Ambiental, Sílvio Luiz Rollemberg, do departamento de engenharia hidráulica e ambiental da UFC, a universidade vem trabalhando com várias tecnologias de tratamento como alternativas voltadas para o cenário do nosso estado. "A UFC começou a ter interesse por essa rota tecnológica no final de 2017, mas foi necessário readequá-la para nossa realidade, em termos de condições climáticas e característica do nosso esgoto. A partir de então, passou a estudar essa tecnologia", informou.
Para dar início à pesquisa foi cultivada a biomassa no Laboratório de Saneamento (Labosan), da UFC. O segundo passo foi então adaptar essa tecnologia para um esgoto real, daí surgiu a parceria entre a UFC e a Cagece para que a tecnologia pudesse ser aplicada em esgoto sanitário.
O coordenador de projetos de inovação, Carlos Adller Saraiva, da Geped, disse que ao conhecer a tecnologia, apresentada por pesquisadores europeus, percebeu que tinha um potencial muito grande de aplicação na Cagece, com vantagens sob vários aspectos, tanto em nível de qualidade quanto de atendimento a padrões de lançamento. "Tentamos implantar um piloto por meio da Paques, no entanto, o custo era muito alto e inviabilizaria a implantação. Então partimos para alternativas. Descobrimos que na UFC, o professor André, juntamente com o pesquisador Sílvio estavam trabalhando com esse tipo de tecnologia. Então iniciamos os trabalhos para regionalizar, buscar redução de custos e tentar uma aplicação dentro da companhia", comemorou.
O sistema foi instalado na EPC com um baixo investimento, uma vez que aproveitou muito material disponível na Cagece. Para fazer o acompanhamento do projeto e realizar as coletas foi feita a contratação de uma estagiária. O custo de implantação de toda a estrutura, incluindo aquisição de reatores, disponibilização de bombas e de tubulações, o investimento foi da ordem de R$ 30 mil. "Um investimento baixo para uma pesquisa tão relevante e que tem muito potencial dentro da Cagece", disse Adller.
O sistema é uma derivação da EPC, uma parcela do efluente é levada para o reator, onde ocorre a reação batelada sequencial e em seguida o efluente tratado é coletado. A coleta é feita três vezes por semana pela estagiária Lorayne Queiroz, que também leva o material para o Labosan, onde são feitas análises físicas, químicas e principalmente microbiológicas. Por meio das análises foi possível identificar quais grupos bacterianos estão sendo predominantes no sistema. Isso auxilia os pesquisadores nas tomadas de decisões para operar o reator.
"É uma operação bem complexa, no entanto, ao longo da semana ficamos sabendo tudo que acontece no reator. Todas as reações, todos os grupos microbianos, se o esgoto chega mais diluído, se chega mais concentrado. Tudo isso estamos controlando. Os resultados mostram que o efluente é um dos melhores do estado, em termos de efluente tratado por rota biológica. Estamos alcançando os parâmetros da Coema 217, tanto para descarte quanto também para reúso", destacou Sílvio.
Adller acrescentou que o próximo passo é a otimização do sistema, relacionada à aeração e maximização da produção do reator e redução dos custos de operação. "Estamos trabalhando na otimização dos parâmetros de aeração e dos ciclos. A expectativa é que até o final do ano tenhamos parâmetros de engenharia suficientes pra dar subsídios a um projeto em escala real", concluiu.
Fonte: Cagece

 


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