Editorial

O saneamento básico no Brasil deve ganhar um novo impulso caso se concretizem os rumores de que estariam em curso negociações para a criação do Ministério do Saneamento, tema que ganhou força no cenário político na segunda quinzena do mês de março


O Ministério do Saneamento
O saneamento básico no Brasil deve ganhar um novo impulso caso se concretizem os rumores de que estariam em curso negociações para a criação do Ministério do Saneamento, tema que ganhou força no cenário político na segunda quinzena do mês de março, curiosamente ante a proximidade do Dia Mundial da Água celebrado em 22 de março, época em que tradicionalmente o saneamento é destaque na imprensa nacional e estrangeira.
Motivações políticas à parte – veicula-se que o novo ministério será criado para o governo Temer conquistar pontos importantes na reforma política com o estado de Minas Gerais – trata-se de uma ação bem-vinda para um setor que a despeito de alguns avanços nos últimos anos, ainda tem um longo caminho a trilhar.
É preciso lembrar que atualmente o saneamento é representado pela Secretaria Nacional de Saneamento, que está vinculada ao Ministério das Cidades - o que demandaria a reorganização da pasta - que não deve se opor à reestruturação. Resta aguardar o desenrolar da situação, mas o fato é que desde que as ações se traduzam em trabalho efetivo, pode ser o estímulo que o saneamento precisa para avançar de vez em nosso país.
Nas matérias dessa edição, trazemos como matéria de capa os problemas, cuidados e como tratar o necrochorume, ameaça aos recursos hídricos e ao solo. E mais: a importância dos cálculos de transiente hidráulico em tubulações; retrofitting, a melhoria contínua do tratamento de água e efluentes; o Projeto Tietê e a participação dos principais envolvidos na despoluição; as dicas dos fabricantes de como economizar com compressores em ETEs; as resinas de troca iônica que proporcionam economia e eficácia no tratamento de água; a questão dos bairros ecológicos na conservação de áreas de mananciais.

Boa leitura!

Rogéria Sene Cortez Moura
Editora

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura, Caio Guilherme Barbosa; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Giorgio Arnaldo Enrico Chiesa; Jeffrey John Hanson; João Batista Moura; João Carlos Mucciacito; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez Moura; Luciano Peske Ceron; Márcia Brunini Truite Hanson; Marco Antônio Simon; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Roberto Antunes; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa; Valdir Montagnoli.

 

Colaboraram nesta edição:
Ana Beatriz Valim (Solenis); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Geraldo Chaves (Hemir); Natalia de Paula e Paula Souza (Danfoss); Ricardo Gonçalves, Juliano de Almeida Andrade e Alvino Rocha (Oxi Ambiental); Vanessa Bianca de Lima Madalone Sciamana (Tanks BR); Willian S. Castro (WMF Solutions); Francisco Queiroz e Nilson R. Queiroz (Tecitec); Edgard Luiz Cortez (Iteb); Igor Freitas, Benedito Ayres Neto e Marcio Cipriani (Bauminas); Prof. Dr. Fábio Campos (USP); Francisco Veiga (Fluidotech); Marcus Vallero (GE Water); Ademar Cesar M. Ferreira (H2O Engenharia); Rosvaldo Catino (Enviromex); Sylvio Andraus Jr (Suez Brasil); Alexandre Brito; André Pontes; Otávio Neri; Paulo Marcelo; Priscila Mendes e Thiago Rodrigues (EACH da USP); Edgard Dutra (Metalplan); Hiroshi Itami e Rainer von Siegert (Aerzen); Alexandre Jordão (Ingersoll Rand); Ricardo Brandão (Atlas Copco); Rafael de Castro Fortes (Purolite); Fernandes, Y; Santos, G; Alterthum, T; Santos, R; Andrade, M; Burkat, C (EACH da USP).

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