Novidades

Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Suez e Unesco assinam acordo para proteção dos oceanos até 2021
O CEO do Grupo Suez, Jean-Louis Chaussade, e Vladimir Ryabinin, secretário executivo da Comissão Oceanográfica Intergovernamental e diretor da Unesco, assinaram um novo acordo de parceria para a proteção dos oceanos com vigência até 2021. A solenidade ocorreu dentro do Fórum de Parceiros, organizado pela Unesco, em Paris. O novo acordo fortalece conscientização cidadã.
O desenvolvimento do conhecimento científico sobre a poluição oceânica permite a mobilização de pessoas em todo o mundo em torno de uma estrutura comum com o objetivo de preparar a Década das Nações Unidas para as Ciências do Mar para o Desenvolvimento Sustentável (entre 2021 e 2030).

Problema grave
A colaboração da Suez nas áreas de inovação e pesquisa com acadêmicos sobre temas como a acidificação e a oxigenação dos oceanos. Ao ser compartilhado, esse conhecimento alimentará inovações e soluções, políticas e ações nacionais, educação.
O principal regulador climático, o oceano é hoje ameaçado por uma poluição sem precedentes, 80% originada em terra. A presença de plásticos é particularmente alarmante: estima-se que entre 8 e 12 milhões de toneladas sejam despejadas nos oceanos a cada ano. A produção global de plástico chega a 300 milhões de toneladas por ano, dos quais apenas 25% são reciclados.
Fortemente envolvido na luta contra a poluição marinha, Suez está empenhada em prosseguir as ações empreendidas desde 2015 e propor soluções para melhorar a consciência da população quanto à necessidade de preservação dos oceanos e da vida marinha.
Desde o lançamento da campanha #suez4ocean, em junho de 2017, mais de 48 coletas de resíduos sólidos foram organizadas em 15 países, engajando cerca de 1.650 guardiões do oceano, que têm evitado que 15,5 toneladas de resíduos cheguem aos oceanos.
"Em alguns anos, o alarme desencadeado pelo estado dos oceanos tornou-se uma saudável urgência de agir," diz Jean-Louis Chaussade, CEO do Grupo Suez.
"O aquecimento global, a poluição, a urbanização galopante das orlas, geram uma degradação sem precedentes da qualidade dos oceanos que ocupam 70% da superfície terrestre. As ações necessárias ainda são muito numerosas. Este novo acordo permitirá que a Suez e a Coi-Unesco aprofundem ainda mais o conhecimento sobre os oceanos e sobre as ações que precisam ser implementadas para sua proteção."
Comprometida com essa causa, a Suez já desenvolve soluções concretas e locais para preservar o recurso hídrico, reciclar e recuperar resíduos, em especial, os plásticos, contribuindo assim para a proteção do ambiente marinho e fortalecendo sua capacidade de absorver o impacto do aquecimento global.

 

Novidades

 


 

Investimento em tratamento de esgoto e gestão é essencial para evitar novas crises hídricas
A crise hídrica está de volta. Quatro anos após conviver com graves problemas no abastecimento de água, São Paulo e outros estados enfrentam a perspectiva de terem torneiras secas para boa parte da população. Um problema que poderia ser evitado, se as concessionárias de saneamento investissem mais na expansão dos sistemas de tratamento de esgoto e na redução de perdas d´água.
Essa é a opinião do presidente do SINDCON (Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), Alexandre Lopes, sobre o assunto. "Não estamos investindo o necessário para tratar mais esgoto e cumprir as metas de universalização do Plano Nacional de Saneamento Básico", alerta. "Além disso, nosso índice de perdas d´água no sistema gira em torno de 38%, ou seja, estamos desperdiçando mais de um terço da água produzida no Brasil antes de ela chegar às torneiras. Se não combatermos essas distorções, a crise hídrica será perene", completa o presidente do SINDCON.
Segundo estimativas do Sindicato, o Brasil necessita de mais 500 mil quilômetros de tubulações para atender às metas de universalização definidas pelo Plansab, que preveem esgoto tratado para toda a população até 2033.
Porém, o ritmo atual de investimentos nessa expansão de rede está bem abaixo do esperado. O Brasil precisaria investir cerca de R$ 22 bilhões por ano para atingir a universalização, mas só investiu R$ 11,7 bilhões em 2016. Mantido esse ritmo, estudos do SINDCON indicam que o Brasil chegará a 2033 com um déficit de aproximadamente 165 mil quilômetros de tubulações de esgoto.
Outro problema é a falta de investimento em redução de perdas d´água, assunto relativo à gestão das concessionárias de saneamento. Hoje, segundo cálculos do Instituto Trata Brasil, o país perde R$ 10 bilhões/ano com essas perdas.
"O combate à crise hídrica não se resume as campanhas contra o desperdício. O Estado, por meio de concessões públicas ou parcerias com a iniciativa privada, precisa investir em planejamento, inovação tecnológica e produtividade para elevar a produção de água e, ao mesmo tempo, preservar os mananciais, tendo em vista o crescimento populacional estimado para as próximas décadas", finaliza Alexandre Lopes.

 


 

Maior projeto de reúso de água do Hemisfério Sul, Aquapolo recebe prêmio internacional
O Aquapolo, projeto da BRK Ambiental com a Sabesp para reúso de água para fins industriais, recebeu o National ENERGY GLOBE
Award 2018, prêmio internacional que reúne projetos de 182 países e seleciona os melhores com foco em iniciativas que fazem uso sustentável de recursos naturais. Por ano, mais de dois mil projetos são submetidos à análise e o Aquapolo foi destaque para o Brasil nesta edição. O prêmio tem apoio do governo austríaco e de diversas organizações e empresas do setor de energia.
"Vivemos no Brasil e em muitos lugares do mundo períodos cada vez mais prolongados de seca e restrição hídrica. O Aquapolo é um exemplo concreto de que é possível vencer essas barreiras e fazer um uso mais inteligente da água, um bem precioso e essencial para vida no planeta. Já provamos que temos tecnologia e operação de qualidade para transformar o esgoto em água limpa", diz Marcos Asseburg, diretor da planta.
Inaugurado em 2012, o Aquapolo é o maior projeto desse tipo no Hemisfério Sul e está entre os 10 maiores do mundo. A planta pode fornecer mil litros de água de reúso por segundo, volume equivalente ao consumo de água potável de 500 mil pessoas. São poupados mensalmente 900 milhões de litros de água, que podem ser direcionados para outros fins.
A água de reúso industrial é produzida a partir do esgoto tratado. Esse efluente, que seria devolvido à natureza dentro das condições exigidas pela legislação, passa por um novo tratamento, complementar, com tecnologia de ponta que inclui membranas de ultrafiltração e osmose reversa. Localizado em área de intensa produção industrial, o projeto abastece o Polo Petroquímico de Capuava, em Mauá (ABC paulista), além de três grandes indústrias na região.

Publicidade