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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Veolia Water Brasil inaugura, em 2012, laboratório em Cotia
NovidadesUnidade múltiplo uso dará suporte a contratos já existentes e possibilitará o fornecimento de novos serviços, como autópsia de membranas reversas e análises BSW para determinação de teores de óleo Divisão de água da multinacional francesa Veolia Environnement, a Veolia Water Brasil está instalando em sua planta de Cotia (SP) um laboratório de apoio às suas operações e serviços. Com toda a estrutura física pronta, a unidade deverá estar em pleno funcionamento no início de 2012. O laboratório terá múltiplos usos, tanto no apoio aos contratos de operação e suporte às unidades móveis, como na análise de água e efluentes, testes de tratabilidade de efluentes (com pilotos de bancada de ultrafiltração) e osmose reversa. Será responsável também pelo controle de qualidade da planta de SDI (Serviço de Deionização Integral) da empresa, em Cotia. Também serão oferecidos serviços laboratoriais para autópsia de membranas de osmose reversa, com a determinação dos depósitos orgânicas e inorgânicos e análises BSW – basic sediments and water – para determinação de teores de óleo, água e sólidos em amostras de Novidadesborras oleosas. "Com a autópsia de membranas poderemos fazer as melhores recomendações de adequação do pré-tratamento, bem como a indicação dos melhores produtos químicos", explica Francisco Faus, Diretor Solutions da Veolia Water Brasil. "Todos os procedimentos desse serviço estão de acordo com os mesmos executados pelo centro de pesquisas da Veolia na França, onde nossos técnicos foram treinados". "Já a análise BSW é importante para o serviço de recuperação de borras oleosas que estamos começando a oferecer para a indústria petroquímica", explica Faus. O laboratório vai servir ainda de showroom dos purificadores de água da Veolia, marca Elga, que estarão em exposição no local, em funcionamento. "Também testaremos os equipamentos Elga antes de serem enviados ao cliente", destaca o executivo, concluindo: "O novo laboratório esta em sintonia com a nossa estratégia SVR de oferecer ao mercado, Serviço, Valor e Responsabilidade".

 


 

Mizumo trata esgoto de empreendimentos esportivos
Os altos investimentos previstos para a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil são oportunidades de reduzir algumas carências existentes no País, como as da área de saneamento básico - fornecimento de água tratada ou acesso a redes de esgoto – e de promover uma prática ainda pouco usual: o reúso de efluente tratado.
Para isso, a Mizumo, unidade de negócios do Grupo Jacto, disponibiliza de estações pré-fabricadas de tratamento de esgoto sanitário (ETEs) dedicadas a diferentes setores, inclusive para as obras que deverão ser incrementadas por conta desses eventos, como centros esportivos, centros de treinamentos, hotelaria, aeroportos e infraestrutura.
Seus produtos modulares atendem a todas as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e as recomendações e resoluções do CONAMA, além das exigências da Certificação ISO 14.000, por serem desenvolvidos de forma modular, os sistemas Mizumo permitem o remanejamento das ETEs e sua ampliação futura, caso necessário. "A possibilidade de reúso de efluente tratado é uma realidade factível nos projetos desenvolvidos pela empresa, que favorece a otimização dos custos e menor consumo de água, contribuindo para a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente", afirma o gestor da unidade de negócios da Mizumo, Giovani Toledo.
Vantagens para todos - Os projetos a serem desenvolvidos para atender às necessidades específicas dos eventos esportivos podem significar um benefício ainda maior às diversas regiões brasileiras: a melhoria das condições de saneamento para a população como um todo. Enquanto algumas cidades já contam com altos níveis de fornecimento e tratamento de água e esgoto, outros municípios podem executar obras que perdurem para depois da finalização dos jogos. Segundo dados da pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro, divulgada pelo Instituto Trata Brasil, 57% dos brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto e 19% não possuem abastecimento de água.

 


 

Grundfos abre filiais em Pernambuco e no Rio de Janeiro
Alinhando sua atuação com o potencial de crescimento do mercado brasileiro, a Grundfos anuncia suas duas primeiras filiais no país, localizadas em Recife (PE) e na capital fluminense.
"Estar presente nesses polos, em franca expansão e desenvolvimento, é muito importante, porque daremos maior agilidade e capacidade de resposta ao padrão de atendimento", afirma Marcelo Cavarsan, gerente da filial Nordeste. "As duas novas bases de negócios permitirão consolidar ainda mais a marca nas regiões Sudeste e Nordeste, fortalecendo os contatos com os clientes e estabelecendo novas estratégias de mercado", acrescenta Marcelo Pustilnic, do escritório do Rio de Janeiro.
Ao ampliar a área de cobertura e qualificar ainda mais o leque de serviços e soluções disponibilizados em dois pontos estratégicos do país, a Grundfos quer fazer da aproximação com o cliente um grande diferencial competitivo.
Para alcançar este objetivo, as duas primeiras filiais brasileiras estão se aparelhando em matéria de infraestrutura. "Operaremos como um Centro de Distribuição, apto a dar suporte inclusive aos clientes da região Norte", ressalta Cavarsan, destacando o showroom e a área de treinamento como outros dois pontos diferenciais na prestação de serviços da unidade pernambucana.
A propósito, para manter maior interação com o cliente, a filial do Rio de Janeiro – que operará como um escritório de vendas – também será equipada com salas para treinamento e reuniões virtuais.
Mercado potencial – Além de atender à forte demanda por bombas para construção civil e domésticas, a base fluminense também concentrará esforços para ampliar os fornecimentos para as áreas industrial e de saneamento."Projetos em andamento ou em fase de implantação exigirão cada vez mais a nossa presença", observa Pustilnic, antevendo um aquecimento do ritmo das atividades com os eventos esportivos da Copa do Mundo e Olimpíadas, além dos investimentos programados para os segmentos de óleo e gás.
Paralelamente, o Nordeste brasileiro também se projeta como um grande centro de oportunidades para a Grundfos, graças sobretudo aos investimentos nas áreas imobiliária, siderúrgica, petroquímica, automobilística, agronegócios, turismo, etc.



 

Bolhas que desinfectam
A cavitação, um fenômeno físico geralmente observado em sistemas hidráulicos, causado pela queda brusca que atinge a pressão de vapor do líquido, é uma alternativa aos tratamentos com produtos químicos para desinfecção de águas residuais.
O novo aliado do meio ambiente é um equipamento desenvolvido por José Gilberto Dalfré Filho, professor do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
De acordo com Dalfré, a ideia do estudo surgiu durante seu doutorado, defendido em 2005 na Unicamp, com uma análise da erosão causada pela cavitação em superfícies sólidas, principalmente, em materiais usados em estruturas hidráulicas, como vertedouros de barragens.
"No projeto inicial, simulávamos a erosão por cavitação nessas estruturas usando um jato cavitante. Ao fim do trabalho, além de observar que o equipamento poderia ser melhorado para aumentar a eficiência, também verificamos outras finalidades para os jatos cavitantes, em especial a desinfecção e remoção de compostos persistentes", disse à Agência FAPESP.
O objetivo do equipamento é aplicar o mesmo princípio da cavitação para eliminar microrganismos presentes em águas e que podem causar problemas para a saúde humana, reduzindo o uso de reagentes químicos para a despoluição.
Semelhante ao que ocorre na cavitação, um jato de alta pressão no interior de um reservatório gera altas tensões de cisalhamento (ou tangenciais), formando vórtices. Nesses vórtices são formadas bolhas, que aumentam de tamanho e desfazem os próprios vórtices.
"Ao destruí-los, a pressão em torno dessas bolhas se tornará extremamente alta, causando a implosão das mesmas", explicou Dalfré. A partir da implosão, cuja velocidade pode atingir mais de 100 metros por segundo, uma grande onda de pressão é liberada, atingindo os microrganismos.
"Caso o líquido esteja contaminado com bactérias, as altas tensões que ocorrem durante a implosão das bolhas podem romper as células desses organismos", explicou.
Com a pressão aplicada pelo estudo ainda não é possível eliminar totalmente o número de microrganismos presentes na água. "Obtivemos uma desinfecção significativa. No momento, estamos remodelando o equipamento para atingir valores maiores de desinfecção visando a limpeza da água para o consumo humano", disse.
Dalfré destaca também a eficiência do equipamento em relação a outros métodos alternativos de desinfecção com relação ao consumo de energia. "Seu gasto energético é menor que outros processos que também usam a cavitação, como, por exemplo, a ultra-sônica, que ocorre em altas temperaturas", disse.
Fonte: Mônica Pileggi
Agência FAPESP

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