Águas Subterrâneas Têm Boa Qualidade Por Menor Custo

Conhecer e divulgar as vantagens deste recurso hídrico é essencial hoje para fazer a gestão integrada com as águas superficiais


Estamos realmente captando água do lugar certo para suprir nossas necessidades? Ou de apenas um dos vários locais existentes? O que muitas pessoas não sabem é que 98% da água doce existente no mundo são subterrâneas. Outra coisa que desconhecem é que a água subterrânea é muito utilizada no mundo e no Brasil para abastecimento público, agricultura, indústria, hospitais e em atividades recreativas, como os clubes de lazer. Reserva natural de importância estratégica que pode colaborar muito com a humanidade se soubermos fazer uso consciente e sustentável. Para isso, sua utilização é regulamentada e deve ser fortemente fiscalizada porque, entre os diversos desafios apontados, está a atuação clandestina de pequenas empresas sem capacitação técnica que podem causar contaminação nos aquíferos. Quer saber o motivo? As águas subterrâneas são consideradas de ótima qualidade e seu custo é bem menor, o que gera economia.
De acordo com Waldir Duarte Costa Filho, presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas), a maior parte desse recurso é naturalmente potável e, por esse motivo, não precisa passar por tratamentos. As águas subterrâneas que necessitam tratamento são as encontradas em rochas cristalinas naturalmente salinizadas e outras contaminadas por ações antrópicas (alterações realizadas pelo homem). "Potável ou não, com a escassez dos dias de hoje, seu aproveitamento é possível", recomenda.

 

Águas Subterrâneas Têm Boa Qualidade Por Menor Custo


"Normalmente, as águas subterrâneas, por estarem mais protegidas, são de boa qualidade e não necessitam de tratamento. As distribuidoras de água, Companhias Estaduais de Saneamento Básico (Cesbs), Departamentos e Serviços Municipais de Água e Esgoto (Demaes e Saaes) têm por prática clorá-las e fluoretá-las para a distribuição", afirma o especialista Carlos Alberto de Freitas, presidente da Abas de Minas Gerais. Já no caso de águas subterrâneas contaminadas por elementos químicos presentes nas rochas, como arsênio, cromo, bário, flúor e outros metais, segundo ele, o tratamento é muito complexo e de elevado custo, podendo inviabilizar a utilização. "Entretanto, existe tecnologia para o tratamento no mercado. Águas subterrâneas contaminadas pela ação antrópica, dependendo do contaminante, podem ser tratadas normalmente", esclarece.
De acordo com o geólogo Sergio Luiz Oliva Nascimento, diretor de operações da General Water, quando comparadas às águas dos rios, as subterrâneas apresentam melhor qualidade. São filtradas e purificadas naturalmente através da percolação entre os poros do subsolo e das rochas por meio de processos físico-químicos e bacteriológicos. Para os casos de poços com problemas de concentrações de ferro, manganês e mesmo fluoretos que excedam o padrão de potabilidade, as opções para tratamento da água para o consumo humano podem ser desde simples e baratas, como a filtração, até as de alta tecnologia, caso da osmose reversa. "Os problemas de contaminação da água subterrânea são pontuais, resultantes da construção clandestina de poços, geralmente, com má qualidade técnica e abandonados sem medidas de proteção", assevera.

Conceito
É importante a compreensão do conceito de água subterrânea. Injustamente, por desconhecimento ou até má fé, segundo Nascimento, há dúvida na qualidade da água subterrânea por ser confundida com frequência com a água do lençol freático, normalmente imprópria para consumo humano. "A água subterrânea ocorre a partir da primeira camada saturada abaixo do lençol freático.
Na maioria das vezes, encontra-se a grandes distâncias das águas superficiais, separadas por camadas que funcionam como verdadeiros filtros naturais. Desta forma, se tornam bem protegidas dos agentes contaminantes", aponta.
O tempo decorrido desde a precipitação no solo até o armazenamento nos aquíferos profundos é longo. "Considere que a velocidade de percolação da água numa camada de argila é da ordem de 10-6 a 10-8 cm/seg. Durante este enorme tempo, estas camadas filtram e depuram a água, conferindo alta qualidade, proteção e segurança, características que a diferenciam muito quando comparada às águas superficiais", exemplifica.
Muitas vezes, utilizada de forma equivocada ou captada indevidamente por poços mal projetados e/ou construídos, a água do lençol freático é a que ocorre a partir da camada saturada do solo e está limitada abaixo por uma camada impermeável, geralmente uma rocha compacta, sem fraturas, ou camada argilosa. "Trata-se de um aquífero livre, de pouca importância volumétrica, quando comparado com os aquíferos subterrâneos profundos. Além disso, apresenta grande vulnerabilidade por interagir diretamente com os fatores externos e estar sujeito a agentes contaminantes. Por isso, seu uso como água potável não é recomendado", explica.

 

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Uso indiscriminado gera problemas no ecossistema
As águas subterrâneas são fonte de recurso estratégico muito importante para o futuro e sustento da humanidade. "Por isso, não concordamos com o uso indiscriminado da água subterrânea. É preciso utilizá-la de maneira inteligente e sustentável para garantir sua preservação. Políticas governamentais de proteção, principalmente em áreas de recarga, devem ser estabelecidas, postas em prática e rigorosamente fiscalizadas pelos órgãos competentes", defende Nascimento.
O geólogo alerta para que sua utilização correta seja apenas para água potável.
"Os usos não potáveis devem ser supridos por águas de reúso. Hoje, já existem tecnologias para produção de água de reúso de excelente qualidade e com alto padrão de segurança", indica. A General Water é um exemplo porque projetou, implantou e opera em diversos clientes estações de tratamento de efluentes (ETEs), produzindo água de reúso utilizada em sistemas de resfriamento, descargas sanitárias, irrigação de áreas verdes, lavagens de piso, arrefecimento de telhados, dentre outros. "Estes projetos possibilitaram economias de água potável da ordem de até 50% ou mais aos nossos clientes", revela.
Fazer uso indiscriminado da água subterrânea causa problemas no ecossistema, inclusive até para o terreno acima dela. Segundo Costa Filho, podem ocorrer três grandes problemas: exaustão e contaminação do aquífero e subsidência de terrenos (movimento lento de afundamento da superfície). Exemplos citados: pode-se levar à exaustão do aquífero, assim como ocorre a exaustão de águas superficiais de rios, barragens, etc. Contaminar um aquífero, invertendo fluxos entre aquíferos, captando águas contaminadas de outros aquíferos, acima ou abaixo, ou mesmo de fontes mais superficiais, como rios contaminados, mineração descontrolada, agrotóxicos em irrigações, dentre outros.
Já na subsidência de terrenos, por alívio de pressão, há compactação do solo para acomodar espaços vazios entre os poros da rocha. Isso já ocorreu em diversos lugares no mundo, como na cidade do México, que teve seu terreno afundado em 7 metros, e no Vale da Califórnia, celeiro da irrigação, em 10 metros. "A água subterrânea ocupa os espaços vazios entre os poros de uma rocha em perfeito equilíbrio de pressão, fazendo parte do processo de sustentação do solo. Romper esse equilíbrio pode provocar subsidências no terreno", explica.
De acordo com Freitas, além das subsidências no terreno, outros problemas que podem ocorrer são: a super exploração, extração maior de água que a capacidade de recarga, que se trata da reserva renovável e permanente do aquífero; deplecionamento (redução) dos níveis de água dos aquíferos; e interferências entre poços e no fluxo de base que recompõe os mananciais superficiais, principalmente no período de estiagem. "Portanto, é de fundamental importância não só a gestão dos aquíferos, mas também a gestão integrada das águas superficiais e subterrâneas, promovendo o uso racional dos recursos hídricos", aponta o especialista.

Mercado em crescimento
Mesmo sendo um recurso bem aproveitado em algumas regiões, ainda há um grande potencial para ser utilizado em outros locais. "Cerca de 75% dos municípios do Estado de São Paulo usam as águas subterrâneas para o abastecimento público, principalmente nas áreas de ocorrência do Aquífero Guarani. Já na Região Metropolitana de São Paulo, estima-se que os aquíferos tenham capacidade de produzir até 18 mil litros de água por segundo de forma sustentável, mas 40% dos recursos não são aproveitados", explica Nascimento.
Por não necessitar de tratamento, o custo da água subterrânea é bem menor que o da água superficial, mostrando-se como uma oportunidade de mercado. "O mercado de perfuração de poços se encontra em franca expansão, o que normalmente ocorre em períodos de secas prolongadas." O setor está também em constante evolução tecnológica. "Existem boas técnicas de perfuração e um certo nível de pesquisas e investimentos", declara Freitas.

 

Águas Subterrâneas Têm Boa Qualidade Por Menor Custo


Para Nascimento, a utilização da água subterrânea vem crescendo no Brasil em taxas bem superiores ao crescimento da economia. Por outro lado, segundo ele, o conhecimento mais aprofundado da importância e potencialidade constitui-se ainda como entrave para a utilização mais ampla no planejamento e desenvolvimento econômico do país. "O domínio dos mecanismos de proteção, as práticas de uso racional, os modelos de exploração e até mesmo as mais simples técnicas de perfuração dos poços tubulares profundos são informações desconhecidas, inclusive por alguns perfuradores", analisa.
"Há uma carência muito grande em investimentos e desenvolvimento de novas tecnologias e projetos inovadores no segmento. Grande parte da tecnologia hoje aplicada, principalmente de perfuração e investigações indiretas, é importada da indústria do petróleo, mesmo assim com uma defasagem muito grande", avalia. Ele também vê a necessidade imprescindível da contínua formação de recursos humanos para o setor que exige atuação de profissionais especializados com conhecimentos bem fundamentados em águas subterrâneas, pesquisa, desenvolvimento de projetos e construção de poços tubulares profundos.
Ainda está para acontecer o uso intenso e preferencial da água subterrânea no Brasil.
"O que ocorre são concentrações de demandas localizadas, muitas vezes motivadas pela tragédia das secas ou de grande insegurança em relação à capacidade de abastecimento pelas concessionárias públicas, como no caso atual em São Paulo", avalia o diretor de operações da General Water.

Desinformação
Na opinião do geólogo, são indispensáveis esforços para difundir e sedimentar os conhecimentos sobre água subterrânea, promover ampla e maciça divulgação do recurso e fazer com que este mercado seja mais estável e sólido. "O mercado só se tornará imponente com a nossa capacidade de divulgação do produto e de mostrar suas vantagens em comparação aos outros mananciais superficiais. Esta deveria ser uma ação fundamental e busca incessante com atuação muito firme das entidades de classe, empresas de perfuração e demais que participam do mercado", desafia.
Realmente, além do custo, a desinformação está entre os maiores problemas enfrentados, de acordo com Costa Filho. O custo, principalmente da descontaminação do aquífero, nem sempre é economicamente viável. Em relação à desinformação, o que ocorre é que a maioria da sociedade civil e dos políticos desconhece este recurso hídrico, quanto mais as formas de captação e tratamentos. "Uma sociedade informada e consciente sobre a água subterrânea passará a buscá-la corretamente, contratando empresas idôneas que trabalham honestamente, e a captará de forma mais racional, sem desperdiçá-la nem contaminá-la", relaciona. Costa Filho diz que a solução é fazer campanhas de informação e conscientização em massa e investimentos em perfuração e descontaminação de aquíferos e tratamentos de água. "A Abas tem feito, mas ainda é muito pouco. Precisaríamos engajamento dos governos e das mídias publicitárias/jornalísticas, TV, rádio, jornal e revista", conclama.

Escassez de água
O aumento significativo da busca pela água subterrânea em razão da escassez das chuvas tem se mostrado uma oportunidade de mercado para as empresas do setor. Isso porque, além dos ganhos qualitativos, representa uma opção muito vantajosa. "Os investimentos para captação da água subterrânea, tratamento e operação do sistema proporcionam retorno financeiro enquanto o custo do tratamento das águas superficiais feito pelas concessionárias se tornou alto e crescente devido à degradação dos mananciais", compara Nascimento.
Devido à escassez de água em vários lugares do planeta, conforme o presidente da Abas, "o mercado de perfuração de poços vem crescendo sim. Desde a cadeia industrial com máquinas perfuratrizes, insumos de perfuração, etc., passando pelo setor produtivo por meio das empresas de perfuração até ao consumidor final (usuário)".
Tanto a captação, desde a locação até a perfuração, instalação e manutenção do poço, como os tratamentos são oportunidades de mercado. "Por falta de informação, ainda não existem planejamentos, apenas em situações pontuais. Sua captação por poços é uma opção vantajosa. Contudo, não pode se tornar uma panaceia, achando-se que, em qualquer situação, irá solucionar a falta d’água. Para sua utilização, é preciso haver pesquisa desde sua ocorrência, reservas, formas de captação, perfuração por empresa idônea e acompanhamento e gestão da obra e da utilização do recurso hídrico", adverte.

 


Etapas do processo de perfuração

O geólogo Sergio Luiz Oliva Nascimento, diretor de operações da General Water, descreve as etapas do processo, desde a obtenção da licença de perfuração até o efetivo uso da água.
• A exploração de águas subterrâneas é de domínio do Estado conforme Lei Federal 9.433/97 (Lei das Águas) e exige conhecimento técnico e gestão. Requer, primeiramente, a obtenção de licença para perfuração do poço concedida pelos órgãos estaduais competentes. No Estado de São Paulo, é o Daee - Departamento de Águas e Energia Elétrica.
• É necessário preparar documentos com informações técnicas: características do local, projeto construtivo do poço, vazão pretendida, parecer específico da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), no caso de áreas com risco de contaminação, entre outros.
• O processo deve estar sob responsabilidade técnica de um profissional devidamente habilitado (geólogo ou engenheiro de minas).
• Após análise do Daee, a licença poderá ou não ser publicada. Nos casos indeferidos, o interessado já terá arcado com os custos associados. Após publicada a licença, o poço poderá, então, ser construído.
• Não há garantia de que a água será encontrada na quantidade requerida. A ocorrência está associada à existência de aquíferos, corpos d’água subterrâneos com capacidade de armazenar e transmitir água e que estejam interligados a zonas de recarga, por onde a água da chuva possa infiltrar.
• Na maioria da Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, os aquíferos são do tipo fissural, onde a água encontra-se armazenada em fraturas ou fendas nas rochas abaixo das camadas de solo, porém, não é possível precisar local e ocorrência dessas fraturas. Por isso, é muito comum a construção de poços secos.
• Após construído, é preciso testar a capacidade de produção do poço por meio do teste de vazão, que dura 24 horas, pelo qual são conhecidas suas características hidrodinâmicas: vazão, nível estático (NE) e nível dinâmico (ND).
• Ao final do teste de vazão, é coletada uma amostra da água para análise em laboratório com o objetivo de diagnosticar a qualidade físico-química e microbiológica e definir o tratamento necessário, cujo grau dependerá da qualidade requerida após o tratamento.
• No caso da água para consumo humano, será necessário o tratamento para desinfecção com cloro, atendendo ao padrão de potabilidade da Portaria 2.914 do Ministério da Saúde.
• Dependendo da qualidade da água bruta, outros processos de tratamento deverão ser associados ou não: troca iônica, oxidação, coagulação, floculação, sedimentação, filtração e separação por membranas.
• A água subterrânea é mais simples de ser tratada do que as de superfície porque estão mais protegidas contra contaminação e sua qualidade não sofre variações sazonais.
• Por último, deverá ser obtida, junto ao Daee, a outorga de exploração, que estabelece a entrega de análises da água captada, relatórios de vazão, entre outros. Somente após emitida a outorga, pode-se iniciar o uso da água.
• No caso ainda da água para consumo humano, será necessário cadastrar a solução alternativa na Vigilância Sanitária Municipal, que também exige a entrega mensal de documentos e análises da água, visando garantir a Saúde Pública.


Riscos de contaminação

Costa Filho afirma que, lamentavelmente, cresce em proporção alarmante também o número de leigos que se aventuram a apenas ganhar dinheiro, sem qualquer critério técnico, e que não há profissionais técnicos devidamente habilitados para atuar na área, denegrindo o setor e as empresas que trabalham seriamente.
Por outro lado, as empresas de máquinas e equipamentos investem no setor com fabricação de equipamentos geofísicos para locação de poços, perfuratrizes mais potentes, insumos para perfuração (polímeros, etc.), material para limpeza de poços e tratamentos da água, dentre outros. "Estas empresas são sérias e querem trabalhar honestamente, mas terminam sendo atropeladas pelas ‘picaretas’. A sociedade tem que saber distingui-las. Ao fechar negócio com empresas de perfuração apenas pelo menor preço, o contratante termina escolhendo um ‘barato que sai caro’ não só para ele, mas também para o meio ambiente e a sociedade", alerta.
Para atuar no setor, segundo ele, a empresa tem que estar registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Creas) e possuir profissional legalmente habilitado (geólogo ou engenheiro de minas) como responsável técnico em seu quadro de empregados. Além disso, deve seguir o que preceitua a lei e os normativos para perfuração, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Estas pequenas empresas de perfuração sem capacidade técnica podem causar riscos de contaminação aos aquíferos. "Perfurar poço ainda é muito vantajoso, mas requer licença dos órgãos gestores de recursos hídricos", diz o presidente da Abas de Minas Gerais. Atualmente, muitos poços são perfurados clandestinamente sem o conhecimento dos órgãos gestores e dos Creas, que também não têm capacidade e condições de fiscalização. "Como não há uma gestão eficiente pelo Poder Público, num futuro próximo, pode haver problemas. Não só com super exploração, mas também com a contaminação dos aquíferos causada por poços mal construídos por empresas sem capacitação técnica, que, devido à grande demanda por perfurações de poços, vem se proliferando em todo o país", avisa Freitas.

Principais tecnologias
As tecnologias para tratamento de águas subterrâneas, segundo Nascimento, não diferem das já conhecidas para o tratamento de águas superficiais, podendo ser convencionais ou emergentes. As convencionais são troca iônica, coagulação, floculação, sedimentação, filtração e desinfecção com cloro. Já as emergentes são os processos de separação por membranas: Microfiltração, Ultrafiltração, Nanofiltração e Osmose Reversa. "As emergentes permitem obter águas com melhor qualidade em estações de tratamento mais compactas, de fácil automação, com menor geração de lodo e custo competitivo em relação aos sistemas convencionais de tratamento."
Os processos por membranas utilizam a pressão hidráulica como força motriz para separar a água dos contaminantes. O geólogo mostra na figura ao lado a capacidade de separação de cada um dos processos por membranas. A Osmose Reversa trabalha com as maiores pressões e consome mais energia por volume de água tratada (kWh.m-3). Por outro lado, apresenta maior capacidade de separação de contaminantes.

Águas Subterrâneas Têm Boa Qualidade Por Menor Custo

 

Águas Subterrâneas Têm Boa Qualidade Por Menor Custo

 

"Na ocorrência de teores elevados de ferro, manganês, flúor, bicarbonatos e dureza nas águas subterrâneas, a Ultrafiltração e Osmose Reversa levam vantagem pela melhor segurança operacional e qualidade da água produzida em relação às tecnologias convencionais", compara Nascimento. Os sistemas podem ser instalados de forma modular, em estruturas chamadas skids (ver fotos acima), o que facilita sua expansão.

 

Contatos:
Abas -
Associação Brasileira de Águas Subterrâneas: www.abas.org
General Water: www.generalwater.com.br

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