Novidades
Por Tae
Edição Nº 21 - outubro/novembro de 2014 - Ano 4
Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes
B&F Dias ganha o prêmio AESabesp de Inovação Tecnológica Fenasan 2014
Promovida há 25 anos pela AESABESP, a Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan), aconteceu do dia 30 de julho ao dia 01 de agosto, em São Paulo. Em todos os anos as empresas participantes concorrem a premiação nas categorias de melhor estande, inovação tecnológica, atendimento técnico, destaque AESabesp – Encontro Técnico e Destaque AESabesp Sustentabilidade.
Consolidada e reconhecida como uma das mais importantes feiras do setor na América Latina, a Fenasan recebe anualmente, aproximadamente 17 mil pessoas, entre estudantes, executivos, técnicos, gestores, empresários, interessados no assunto, e em tudo o que engloba a tecnologia do saneamento ambiental.
Esse ano, a B&F Dias recebeu o troféu de Inovação Tecnológica, conquistando pela quarta vez, um dos prêmios mais importantes do setor. O reconhecimento ocorreu em razão das ações de desenvolvimento tecnológico feito nas linhas dos sistemas de aeração por ar difusor e tecnologia Cleartec.
Agricultores geram energia a partir de águas residuais do processamento do café
O projeto de Energia de Águas Residuais do Café da UTZ Certified provou que é possível gerar energia, enfrentar mudanças climáticas e proteger os recursos hídricos, tratando resíduos de unidades de processamento de café. O projeto foi iniciado em 2010, com o objetivo de resolver problemas ambientais e de saúde, causados pelas águas residuais produzidas.
Os sistemas de tratamento de águas residuais do processamento do café e mecanismos de tratamento de resíduos sólidos foram instalados em oito fazendas de café na Nicarágua, dez em Honduras e uma na Guatemala. O impacto positivo do projeto em mais de 5.000 pessoas na região inspirou a UTZ Certified a reproduzir a iniciativa em outros países.
A América Latina produz cerca de 70% do café do mundo e 31% dos recursos hídricos do mundo estão localizadas na região. Todavia, a produção de café gera uma grande quantidade de água residuais que comumente é jogada sem tratamento nos rios, afetando a fauna e a flora, bem como as comunidades adjacentes. Além disso, nas águas residuais estão contidas toneladas de componentes orgânicos e alta toxidade, o que afeta o solo e gera quantidades consideráveis de gases do efeito estufa, particularmente o metano, contribuindo fortemente para as mudanças climáticas.
O projeto Energia da Água Residuais do Processamento do Café foi implementado em uma variedade de fazendas de tamanhos diferentes. Os resultados conseguidos com o projeto variam da prevenção do desmatamento local, com perda de árvores nativas, até melhores ambientes no interior das residências, para as famílias que substituíram a lenha por fogões a gás, para uso e consumo.
Outros benefícios incluem:
- Tratamento de, essencialmente, toda a água usada no processamento do café;
- Redução em mais de 50% do uso de água no beneficiamento do café;
- Geração de uma quantidade significativa de biogás, usado na geração de energia para casas e unidades de processamento de café;
- Prevenção da liberação de emissões de gases do efeito estufa.
"A produção de café só é ambientalmente sustentável quando a água é usada de forma eficiente e a água poluída do processamento é tratada. Os ecossistemas locais não têm a capacidade de processar as grandes quantidades de fluidos contaminados", disse o diretor-executivo da UTZ Certified, Han De Groot. "As comunidades rurais e a produção de café dependem, invariavelmente, de um suprimento disponível de água limpa. Assim, se é preciso abordar o fato do café produzido de uma maneira sustentável, então a água residual deve ser tratada ao ser liberada no meio ambiente", ele concluiu. No momento, a UTZ Certified está introduzindo a tecnologia no Peru e no Brasil. A UTZ espera conseguir mais fundos e apoio do setor para reproduzir a iniciativa na África e na Ásia.
Saiba mais: www.utzcertified.org
Fonte: PR Newswire.
Raccortubi anuncia unidade brasileira
O grupo italiano Raccortubi anunciou em 13 de agosto, o início da operação de sua primeira unidade sediada nas Américas. Instalado em Jacareí, a 80 km da capital paulista, o centro de distribuição recebeu investimentos que, até 2017, vão alcançar R$ 5,5 milhões, e incluem a instalação de uma unidade produtiva a partir de 2016.
A Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria Estadual
de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, está assessorando o projeto desde março de 2013. "Ajudamos a Raccortubi principalmente na busca para um local adequado para o investimento. Como a empresa vai fornecer para a cadeia de Petróleo e Gás, recebeu atendimento prioritário na agência", explica o presidente da Investe SP, Luciano Almeida.
Inicialmente, a italiana instalou em Jacareí um centro de estoque e distribuição para conexões e tubos com e sem costura em aço inox, ligas especiais padrão Schedule e flanges em aço inoxidável. Esses produtos são utilizados em sistemas de tubulação e processos industriais presentes em plataformas offshore, refinarias, petroquímicas, indústrias químicas e de papel e celulose.
"A Raccortubi está realizando um plano de investimentos fora da Europa, com o intuito de diversificar os mercados. Já temos filiais no Oriente Médio (Dubai) e na Ásia (Cingapura), e identificamos a necessidade de uma planta no Brasil que possa, no futuro, tornar-se um hub da empresa na América Latina", diz o diretor geral da empresa no Brasil, Pietro Federico Netto. Ele explica que a necessidade de conteúdo local da Petrobras, também influenciou a decisão.
A empresa avaliou que o Estado de São Paulo seria ideal para a sede principalmente por concentrar a maior parte de seus fornecedores e clientes. Assim, com a ajuda da Investe SP, a Raccortubi buscou um município que aliasse, ao mesmo tempo, facilidade de acesso ao Porto de Santos, ao Rio de Janeiro e à capital paulista.
"Nossos clientes poderão contar com um serviço personalizado e sob medida, com prazos eficientes", ressaltou Federico. Na primeira etapa do projeto a empresa vai revender produtos confeccionados pela Tecninox Srl na Itália, empresa do grupo responsável pela produção dos componentes.
Para complementar a gama de produtos e atender às exigências de conteúdo local, uma unidade produtiva será instalada na planta de Jacareí a partir de 2016, também com o nome de Tecninox, reproduzindo a estrutura estabelecida pela holding italiana. Até 2017, cerca de 20 postos de trabalho devem ser criados, gerando um faturamento de cerca de
R$ 10 milhões por ano.
Franklin Electric anuncia aquisição
da Bombas Leão
A Franklin Electric, líder mundial em sistemas de movimentação de água e combustíveis, informa que concluiu dia 09 de junho de 2014 a aquisição da empresa Bombas Leão S.A. A Bombas Leão, situada na cidade de Monte Azul Paulista, estado de São Paulo, completa neste ano 50 anos de sucesso. Fundada em 1964, a Bombas Leão destaca-se pela qualidade, alta tecnologia, responsabilidade ambiental e compromisso com seus clientes, características que lhe asseguraram a liderança em seu segmento de mercado.
Com a aquisição, a Franklin Electric aumenta a sua participação no mercado brasileiro de sistemas de bombeamento de água, passando a contar com mais operações nas cidades de Monte Azul Paulista (SP), Teresina (PI) e Recife (PE), além de uma nova rede de representantes e clientes.
Além da marca Schneider, a Franklin Electric passará também a atuar no mercado com a marca Leão, mantendo assim duas marcas e duas equipes independentes, demonstrando o comprometimento com seus clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores. A Franklin Electric reforça que não haverá nenhuma alteração na condução das atuais operações, de tal forma que seus contatos comerciais com representantes e colaboradores permanecerão inalterados.
A aquisição da empresa Bombas Leão é mais um importante passo para o crescimento da Franklin Electric no mercado brasileiro e para consolidação de nossos fatores chave de sucesso: qualidade, disponibilidade, serviço, inovação e valor.
Fábrica da Ford no Canadá, tem geração zero de resíduo para aterro sanitário
A fábrica da Ford de Oakville, no Canadá, passa a adotar um sistema de tratamento de resíduos com emissão zero para aterros sanitários. A unidade canadense é a primeira da América do Norte a ser responsável pela destinação de 100% dos resíduos gerados. No Brasil, a fábrica de transmissões da Ford em Taubaté foi a primeira da América do Sul a adotar esse sistema em julho deste ano. A Ford tem como meta reduzir 40% as emissões no período entre 2012 à 2016, reforçando a reutilização, minimização, prevenção e reciclagem de materiais sempre que possível. "A Ford está muito orgulhosa em anunciar que todas suas instalações fabris em território canadense não enviam mais nenhum resíduo para aterros sanitários", conta Joe Hinrichs, presidente da Ford nas Américas. "Expandimos nossa produção em Oakville ao mesmo tempo em que reduzimos o impacto ao meio ambiente".
Além da fábrica de transmissões em Taubaté, que atingiu esse status em julho, também adotaram esse sistema as fábricas de motores de Essex (2012) e de Windson (2013), ambas no Reino Unido. A lista já conta com 21 unidades fabris ao redor do mundo.
Em 2013, a fábrica de Oakville reciclou cerca de 2.000 m3 de madeira, papelão, papel e plástico, evitando o uso de 5.000 m3 de espaço em aterros e mais de 32 milhões de litros de água, o que representa espaço suficiente para aterrar resíduos de uma cidade com mais de 5.500 pessoas durante um ano. Além disso, todo o lodo acumulado no sistema próprio de tratamento da água é enviado para uma companhia de geração de energia, onde é convertida em energia elétrica que abastece a comunidade.
No Brasil, nos últimos 10 anos, a redução na geração de resíduos foi de 6% por unidade produzida, equivalente a 740 caminhões de lixo cheios. A reciclagem cresceu 28%, reduzindo assim, o envio de material para aterros.
ATM Brasil apresenta nova tecnologia para desidratação de lodo
A empresa ATM Brasil, traz ao mercado a estação de desidratação de lodo, capaz de processar o lodo em qualquer estado físico transformando-o em uma massa seca.
"A estação de desidratação de lodo é utilizada para secagem de produtos orgânicos ou inorgânicos sólidos, líquidos (diluídos ou concentrados) e pastosos (lodos), à base de água ou outro solvente, independente do conteúdo de substância seca e da viscosidade inicial".
O equipamento opera em circuito fechado, o que elimina qualquer emissão de odores ou partículas para a atmosfera. O lodo é enviado para um bag especial quadrado, para a desidratação. O bag é fabricado com fibras especiais de poliéster com polipropileno e o posicionamento das tramas do tecido permitem assim realizar a filtração.
Ao receber uma carga de polímero, iniciaremos um sistema de coagulação, ao agitar o material dentro de uma chicane, formando flocos e os encaminhando para o bag, assim inicia-se o processo de separação de sólidos com o líquido. "Este processo dinâmico provoca uma grande sequência de impactos em cada partícula de produto contra uma parede metálica de tela junto ao tecido geossintético, permitindo à exposição das partículas e obtendo consequente secagem e sanitarização do material tratado.
A empresa garante que é a primeira máquina de desidratação de lodo que utiliza bags reaproveitáveis, e a desidratação, por sua vez, é realizada em uma passagem única, sem recirculação do produto. Segundo o fabricante os benefícios da estação de desidratação de lodo são muito vantajosos quando comparado com outras tecnologias disponíveis atualmente no mercado. Além da economia durante o processo, eliminamos etapas e equipamentos, como por exemplo o uso dos adensadores de lodo. "É um produto desenvolvido pensando na economia e na eficiência ao mesmo tempo". Depois de processado, o lodo seco tem redução de 70% de seu peso e de 75% em seu volume. Os sistemas ATM, substituem com grandes vantagens sistemas de peneiras, centrífugas, tri-decanter, filtros prensa, entre outros.
Water for all,
da Atlas Copco, comemora 30 anos
Há 30 anos, gestores da Atlas Copco fundaram a Water for all, entidade da Atlas Copco que evidencia a responsabilidade corporativa da empresa e realiza projetos em prol do acesso à água potável em locais remotos de todo o mundo em que muitas pessoas ainda vivem sem o acesso a esse bem fundamental.
A Water for all conta com o envolvimento das comunidades em que se insere a Atlas Copco. Iniciada e conduzida em nível local por funcionários da empresa, sua missão é proporcionar acesso de longo prazo a água potável às pessoas que precisam.
"A necessidade de água potável no mundo é enorme e estamos muito orgulhosos do trabalho feito por funcionários dedicados, com apoio da sociedade", disse Annika Berglund, vice-presidente sênior de comunicações corporativas e assuntos governamentais da Atlas Copco.
A Water for all está representada em 35 países, com cerca de 5 mil empregados que realizam doações, regularmente, em todo o mundo. Este montante é impulsionado pelo Grupo Atlas Copco, que realiza doações equivalentes ao dobro do valor doado por seus funcionários. As doações vão diretamente para projetos de acesso à água potável.
O trabalho da Water for all é descrito no site www.water4all.org.
No link, está disponível um vídeo onde os dois fundadores contam a sua história comovente sobre porque e como a Water for all foi fundada e também um vídeo animado que mostra como a água muda vidas.
GE Oil & Gas assina contrato de mais de US$ 300 milhões
com a Petrobras
A GE Oil & Gas acaba de assinar contrato de mais de US$ 300 milhões com a Petrobras para o fornecimento de sistemas de manifold para águas ultraprofundas. Serão os primeiros manifolds da GE utilizados em campos do pré-sal, localizados na costa brasileira, a aproximadamente
2.500 metros de profundidade.
O contrato prevê o fornecimento de oito manifolds de injeção modular alternada de água e gás, além dos equipamentos de controle das máquinas, o que permite o controle da entrada ou saída de mais de quatro poços.
"Com a conquista, a GE Oil & Gas expande o seu portfólio de soluções fornecidas para suportar o desenvolvimento nos campos do pré-sal", conta Rod Christie, CEO de Subsea Systems. "A empresa trabalha para desenvolver tecnologias customizadas que suportem as características específicas para o atendimento das necessidades locais", complementa.
Os equipamentos serão produzidos no Brasil, reforçando o compromisso com o atendimento das exigências de conteúdo local.
"A GE Oil & Gas tem um relacionamento de longa data com a Petrobras para desenvolver equipamentos e soluções essenciais para suportar as operações offshore no Brasil, especialmente do pré-sal. Trabalhamos sempre para fortaceler esta parceria e apoiá-los em seus desafios", afirma Patricia Vega, presidente e CEO da GE Oil & Gas para a América Latina.
Em 2012, a Petrobras assinou contrato para aquisição de longo prazo de sistemas de cabeça de poço da GE que também serão utilizadas nos campos do pré-sal. Com um portfólio de soluções completo, a GE Oil & Gas é líder global em tecnologias avançadas e serviços para o setor.
Com 43 mil funcionários em mais de 100 países, dá suporte a clientes de toda a indústria. A empresa trabalha em parceria com os clientes para desenvolver soluções inteligentes para toda a cadeia produtiva de petróleo e gás, entregando inovação, soluções customizadas de serviço, programas de treinamento e tecnologia que os auxilia a maximizar eficiência, produtividade e confiabilidade dos equipamentos.