Mercado De Eta/Ete Sofre Com Carência De Profissionais Especializados E Tendência É De Crescimento Dos Postos De Trabalho
Por Vicente De Aquino
Edição Nº 21 - outubro/novembro de 2014 - Ano 4
O cuidado com o meio ambiente tem sido uma grande preocupação nas últimas décadas, seja pelas mudanças provocadas pela ação do homem na natureza, seja pela resposta que a natureza dá a essas ações
O cuidado com o meio ambiente tem sido uma grande preocupação nas últimas décadas, seja pelas mudanças provocadas pela ação do homem na natureza, seja pela resposta que a natureza dá a essas ações. Assim, torna-se necessário e urgente a formação de profissionais que atendam com eficiência a resolução dos problemas ambientais e que evidenciem esforços no sentido de promover o desenvolvimento sustentável. E nessa esteira de problemas ambientais, um dos que mais salta aos olhos é o da água potável. Por isso a capacitação de profissionais para o tratamento de águas e efluentes torna-se, a cada dia que passa, um processo urgente e que não tem mais volta.
Nos dias atuais, para uma grande parcela da sociedade mundial, tornou-se evidente a noção de que uma quantidade enorme de recursos ambientais é necessária para mantermos funcionando o aparato científico-tecnológico que dá suporte ao estilo de vida da mesma.
Muito conforto
Esta exige um alto nível de conforto, que só pode ser oferecido com o comprometimento da qualidade ambiental do nosso planeta. Assim, tentar manter este ritmo sem tentar conciliar a produção de bens com a preservação é uma atitude suicida ou no mínimo egoísta para as gerações futuras, que terão que pagar um alto preço para saldar nossa dívida ambiental e conseguir uma qualidade de vida aceitável.
Diante deste quadro torna-se necessário e urgente a formação de profissionais que atendam com eficiência à resolução dos problemas ambientais na área de tratamento de água, efluentes e esgoto e que evidenciem esforços no sentido de promover o desenvolvimento do setor.
As universidades, salvo algumas excessões, não preparam os estudantes para as necessidades existentes no segmento, muitas vezes estes profissionais são teinados e moldados pelas empresas o que demanda altos investimentos para a formação destes profissionais. O mercado recruta geralmente profissionais da área química, biológica, engenharias mecânicas, elétricas ou cívil, além dos profissionais das áreas administrativas.
No mercado mundial de tratamento de águas e efluentes, a tecnologia dos controles vem avançando de forma gradual, ou seja, muito menos do que a indústria da automação desejaria, mas num ritmo muito lento sob o ponto de vista da necessidade desta automação. Por outro lado, a indústria química movimenta bilhões de dólares na produção e venda de produtos químicos para o condicionamento correto de água e efluentes líquidos. Entretanto, o ponto "nevrálgico" da área de Utilidades está na operação dos sistemas.
Na tomada de decisão para a escolha da tecnologia de tratamento da água a ser adotada pelo cliente, o fator decisório é o resultado esperado no condicionamento e o custo do tratamento. No Brasil ainda existem muitas fábricas que realizam seu próprio tratamento químico, seguindo alguma "receita" coletada na literatura ou na experiência de um técnico ou engenheiro. As grandes indústrias compram um "pacote" de tratamento de água onde está incluído o produto químico, a instrumentação de controle, o monitoramento e dosagem de produtos além da assistência técnica. É óbvio que o preço deste pacote torna-se mais caro devido à aplicação dos controladores e as manutenções pertinentes.
A indústria da automação vem evoluindo de forma rápida em todos os setores da sociedade e a consciência da necessidade desta ferramenta de controle e monitoramento está cada dia mais evidente. Há trinta anos, as opções que as fábricas tinham era o controle via laboratório o que tornava a resposta aos tratamentos um pouco mais lenta, visto que as ações corretivas só eram tomadas após a realização dos testes de bancada. Muitas análises eram realizadas apenas uma vez ao dia, talvez três vezes. É evidente que a tecnologia dos produtos químicos também evoluiu, mas, as medições online facilitou a vida de muita gente. Atualmente o monitoramento e o controle podem ser feitos de forma contínua e com precisão de teste de laboratório, sem a necessidade do analista de bancada.
Mercado ainda é carente
Para Paulo César Modesto, diretor de desenvolvimento de negócios da Enfil S/A Controle Ambiental, "o mercado para o saneamento continua existindo, nossas carências com relação a este tema nunca deixaram de existir. O que acontece com frequência é a falta de projetos para tratamento de água, efluentes, redes coletoras etc. Os projetos existentes nas prateleiras dos municípios não conveniados com as empresas de saneamento foram colocados abruptamente no mercado sem nenhuma qualificação ou revisão, sem levar em conta novas tecnologias que proporcionariam custos operacionais muito menores dos que os praticados hoje, tudo isto para atender a uma demanda disponível de financiamento do PAC 1, o que resulta hoje em mais de 90 projetos licitados transformados em obras iniciadas e nunca acabadas por deficiências de projeto e custos. O conhecimento e as responsabilidades podem ser divididas entre o fornecedor do Programa de tratamento de Água e os representantes da indústria de processamento. Entretanto, o risco sempre será maior para a indústria de processamento. Risco da perda de produção, da perda de contratos e de clientes, e custo de recuperação dos danos causados pelos acidentes e incidentes em um setor de utilidades", afirma.
Concorrência
Modesto afirma que a concorrência dentro da área depende muito do cliente: "Ele é que definirá se a concorrência será muito grande, ou não, através do termo de referência que colocará no mercado para uma questão ambiental que ele precise solucionar. Se o cliente quiser tecnologia e qualidade, a concorrência não será muito grande, se quiser um projeto apenas para cumprir compromisso político, aproveitar um financiamento disponível, a concorrência será muito grande com certeza", disse.
Sem pestanejar, Paulo César Modesto fala como contratar profissionais qualificados para a área: "Essa é uma atividade que começou a se desenvolver nos últimos 12 anos. A falta de profissionais com qualificação técnica ainda é muito grande e, muitas vezes, os melhores estão em algumas companhias estatais de saneamento. No meu entendimento a faculdade não prepara um profissional desta área para sair rodando, ele tem que ser treinado e muito. A realidade fora dos bancos universitários é outra. Nossos profissionais muitas vezes não são melhores porque as projetistas que são responsáveis por elaborar projetos não exigem muito tecnicamente de seus clientes, justamente por também não terem profissionais com o domínio de tecnologias avançadas e consagradas. E repetem sempre a mesma coisa. Por isso, quem tem bons profissionais, segura", afirma.
Modesto finaliza dizendo que "a Enfil é partidária de tecnologia, sempre que podemos estamos implantando algo neste sentido, o Cenpes da Petrobras que o diga. Tivemos muita oportunidade de implantar várias tecnologias na Petrobras através do Cenpes. Alguns exemplos: a maioria dos sistemas de ultrafiltração, MBR, eletro diálise reversa, filtros coalecedores, entre outros".
Modesto dá um exemplo prático de como as coisas funcionam na área: "A Sabesp projetou a ETE de Barueri há 40 anos, com o que havia, na época, de melhor em tecnologia disponível. A primeira fase foi, talvez, para 6 m³/s. Hoje, depois de 40 anos, ela continua ampliando, já está chegando a 16 m³/s e com a mesma tecnologia, existem equipamentos no site que não são mais fabricados, o horizonte para esta planta é para mais 40 anos. Podemos concluir que estará atrasada 80 anos, em tecnologia, a principal planta de tratamento de efluentes da cidade de São Paulo, quem sabe de toda América do Sul’’, diz.
UNIFESP
A opinião de Paulo César Modesto é endossada completamente por um pesquisador de peso: o doutor Francisco Vieira Costa Aguiar, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): "O mercado de tratamento de água e efluentes está em expansão completa. Ele é muito novo ainda, mas deve crescer muito nos próximos cinco anos. Em uma década, no máximo, a preocupação com o tratamento da água e dos efluentes será quase uma obsessão. Essa atual crise hídrica tem contribuído para que haja uma conscientização do problema’’, disse.
O doutor Francisco também acredita que ainda faltam mais profissionais qualificados no mercado, mas que eles virão justamente pela necessidade premente de se cuidar melhor da água: "Isso fica cada dia mais claro. O tratamento da água e dos seus efluentes é uma necessidade cada vez maior. E isso vai forçar a formação de novos e bons profissionais’’, disse.
Mercado precisa ser dividido
Para Valdir Folgosi, diretor comercial da Centroprojekt do Brasil, o mercado de trabalho precisa ser dividido em dois subtemas: primeiro o mercado de obras públicas (federais, estaduais e municipais) e depois o das obras industriais. No primeiro caso, "considerando que o Governo terá de investir 274 bilhões de reais até 2033, para atingir as metas de universalização, isto destacado no Plansab, acredita-se que teremos um mercado em expansão com enormes desafios pela frente. Porém, isso significa que o governo deverá investir três vezes mais do que atualmente investe. Portanto entre o desejo de investir e o que se investe, existe uma tremenda distância e isso se reflete no mercado. O saneamento é o primo pobre da Infraestrutura e não possui os incentivos que o setor elétrico possui. Ele recebe incentivos financeiros e tributários e amplo apoio na legislação. Avançamos muito nos últimos oito anos, mas ainda há muito a fazer quer seja no setor de esgoto onde apenas em torno de 37% é tratado. Isso também acontece no setor de água. Há muita disparidade em razão das diferenças regionais e intermunicipais, enquanto em São Paulo estamos sofrendo um estresse hídrico e já se fala em tecnologias de reúso e dessalinização de água. No Norte estamos falando em sistemas de desinfecção de água. Temos também muitos municípios sem capacidade gerencial que atrasa a implantação de sistemas de água e esgotos", disse.
Na questão das obras industriais, o mercado é completamente diferente: "Os setores relacionados aos investimentos estão parados ou foram adiados em função da Copa do Mundo e das eleições. Muitas empresas estão aguardando o que vai acontecer para dar continuidade aos investimentos. A Petrobras, grande responsável pelo crescimento da Engenharia Brasileira e incentivadora da inovação e da tecnologia, postergou os investimentos. Setores como mineração e siderurgia estão parados. As empresas fornecedoras de equipamentos e de tecnologia estão sofrendo uma concorrência predatória em função do Custo Brasil, ou seja, está muito difícil manter ou alcançar a expectativa de vendas idealizadas no início do ano’’, disse.
Folgosi também fala sobre as principais áreas de atuação e a concorrência. No primeiro caso, ele é enfático: "No que se refere ao meio ambiente como um todo, focando mais os setores de papel e celulose, setor de óleo e gás e setor público", afirmou. No segundo caso, ele também coloca seu ponto de vista de maneira incisiva: "sim ,a concorrência é grande dentro de nossa área e, muita vezes, desleal pois alguns investimentos no Brasil tem linhas de crédito e de financiamento que fazem com que os produtos importados tenham isenção de impostos federais o que viabiliza a importação, prejudicando as empresas estabelecidas no Brasil", completa.
Folgosi completa sua linha de raciocínio falando sobre a contratação de profissionais qualificados: "Só conseguimos através de instituições de ensino, com formação básica em engenharia civil e ou química e complementando a sua formação dentro de nossas indústrias, preferencialmente iniciando seus trabalhos em operação de unidades de tratamento de águas e efluentes. Embora seja um mercado promissor não temos condições de competir com o mercado financeiro, ou seja, o profissional que vier a trabalhar em nossa área precisa ter um envolvimento social preponderante, e se sentir motivado ao ver a conclusão de uma obra de tratamento de água e ou esgoto", finaliza.
Já para Mauro Toscano, gerente geral da engenharia da Enfil, o mercado de trabalho necessita "promover ampliações e atualizações nos sistemas de tratamento de água e efluentes. Os impactos negativos que a escassez de água provoca no desenvolvimento social e econômico de uma região, assim como a falta de destinação correta dos efluentes domésticos e industriais, compromete diretamente a qualidade de vida das pessoas e a imagem das empresas cuja conduta ambiental pode ser considerada inadequada. A pouca disponibilidade do produto água reduz significativamente o interesse em realizar investimentos visando aumento de produção, melhorias de processo e reutilização da água disponível. No aspecto ambiental, o cumprimento das exigências legais com a preservação ainda caminha em um ritmo aquém do desejado. A demanda por melhorias em ambas as áreas é grande e exige ações imediatas por parte do poder público, seja como gestor de sistemas públicos de abastecimento de água e tratamento de esgotos, seja como fiscalizador de sistemas de concessionarias e de indústrias em geral. É preciso que a retomada dos investimentos, nessas áreas, torne-se prioridade zero dos administradores públicos ou privados antes que situações como a que se observa hoje em São Paulo venham a acontecer um outros importantes centros populacionais e de produção industrial", afirma.
Sobre as principais áreas de atuação, Toscano é claro: "No âmbito do abastecimento público, as principais áreas de atuação são aquelas que possibilitem ampliar os sistemas de abastecimento de água, seja na captação, no tratamento e na distribuição de água. Na área industrial, a renovação dos processos por tecnologias mais eficientes assim como a implantação de uma política voltada para o reúso da água devem ser observadas com urgência. Em relação aos esgotos domésticos e efluentes industriais, a execução das redes coletoras, estações elevatórias, interceptores e estações de tratamento de esgotos são fundamentais para solucionar os problemas com os esgotos domésticos. Na indústria, intensificar a fiscalização e exigir a implantação de sistemas de tratamentos internos eficientes e compatíveis com as necessidades ambientais certamente retornará resultados positivos."
Para Mauro Toscano, a concorrência na área é grande demais: "Sem dúvida a concorrência na área é bastante intensa, principalmente se levarmos em consideração que não há uma quantidade de empreendimentos suficientes para suprir de trabalho todas as empresas nacionais envolvidas neste segmento. Além disso, com a crise econômica mundial, muitas empresas estrangeiras vieram buscar novos mercados aqui no Brasil, tornando ainda mais concorrida a disputa por bons contratos. A cada nova oportunidade que surge, as empresas buscam alternativas que visam reduzir custos e prazos para assim tornarem-se mais competitivas e em condições de atender as expectativas de seus clientes. A formação de consórcios tem sido uma prática comum. Por outro lado, uma consequência negativa da concorrência mais acirrada é a quantidade de empresas que participam dos processos licitatórios sem possuir conhecimento suficiente para avaliar e prever os serviços a serem executados. Em várias situações, estas empresas não conseguem honrar com os compromissos descritos em suas propostas, muitas vezes sendo obrigadas a abandonar os contratos por falta de recursos financeiros ou mesmo por falta de capacidade técnica", explica.
Os profissionais qualificados, para Toscano, são outra pedra no sapato do segmento: "Em razão dos vários anos de estagnação no mercado ocorrido nas décadas de 80, 90 e início dos anos 2000, profissionais experientes acabaram migrando para outras áreas, inclusive muitos deles abandonando de vez a carreira. Com o aquecimento do mercado, a partir de 2005, a demanda por profissionais experientes teve um aumento significativo. Porém, com a pequena disponibilidade, a contratação de mão de obra qualificada passou a ser uma tarefa mais difícil. Como a oferta ficou menor que a procura, houve uma valorização daqueles que se mantiveram no mercado, dificultando ainda mais as contratações. Uma alternativa adotada na Enfil foi colocar profissionais experientes e com maior valorização, ao lado de engenheiros e técnicos mais novos, de maneira a proporcionar a troca de conhecimentos e assimilação da técnica. Aqui procuramos sempre que possível manter nosso corpo técnico atualizado com as novas tecnologias, permitindo sua participação em cursos e treinamentos externos, além de oferecer a possibilidade de frequentar os canteiros de obras o observar "in loco" como tornar realidade os projetos desenvolvidos no escritório", disse.
Mas Toscano termina com uma visão otimista para o mercado: "Embora o Brasil esteja passando por um período de instabilidade na economia, gerando dúvidas nos investidores de como agir sem correr riscos exagerados, acredito que em pouco tempo a retomada dos projetos e das obras será inevitável, seja no âmbito do abastecimento público, seja no âmbito privado. O aumento do poder aquisitivo das populações, assim como as melhorias nas condições de vida, resultam em maior consumo de água e maior geração de esgotos e aumento da atividade econômica. Além disso, o produto "água" está ficando cada vez mais valioso e é fundamental que seu aproveitamento ocorra da maneira mais completa possível, tendo em vista o elevado custo para captar e adequar a água para sua utilização e tratamento dos efluentes para despejos nos rios’’, finalizou o engenheiro.
Escassez de água tem levado a novas tecnologias
Max Santavicca, diretor comercial da divisão de Water & Process Technologies da GE para a América Latina, fala com naturalidade sobre o atual panorama de mercado: "A escassez de água notada em diferentes regiões do país associada à baixa qualidade da água disponível em mananciais tem levado a investimentos de empresas públicas e privadas em novas tecnologias de tratamento. Neste sentido, ao analisar o mercado de ETA e ETE é possível notar o crescimento na procura por tecnologias de ultrafiltração (UF) e de sistemas de reúso de água, como MBR", afirma.
No caso das tecnologias de ultrafiltração, "a GE trabalha com os sistemas UF ZeeWeed (para o mercado de ETA) e ZeeWeed MBR (para o tratamento de ETE). As membranas representam uma barreira efetiva para a remoção de sólidos em suspensão, material coloidal, patógenos, bactérias, vírus e outros agentes com tamanho superior ao tamanho nominal do poro (0,04 um). As aplicações mais recentes das tecnologias no mercado brasileiro estão em operação na ETE Capivari II, da Sanasa, e na ETE de Campos do Jordão, da Sabesp. No mercado de ETA no Brasil, nossa tecnologia está em operação em diversos segmentos industriais, como refinarias, usinas de açúcar e etanol e alimentos e bebidas", explica.
No mercado de sistemas de reúso de água, "a nossa empresa trabalha com a tecnologia MBR (Bio Reator a Membranas). A solução permite a geração de água de reúso, a partir do tratamento avançado de esgotos domésticos e industriais e tem ampla aplicação, tanto em áreas urbanas, quanto em aplicações industriais e agrícolas, gerando um efluente livre de patógenos", fala Max.
E complementa: "Cabe ressaltar que a nova portaria 2914, que regula a qualidade da água potável que deve ser abastecida para a população, determina que a turbidez deve ser inferior a 0,5 NTU após filtros rápidos, valor que não é alcançado em grande parte das estações de tratamento convencional existentes, o que exige que novas plantas ou plantas "retrofitadas" busquem por novas tecnologias, como a ultrafiltração. Temos notado o crescimento de nosso negócio no Brasil nos ultimos anos e, por este motivo e pelos demais citados acima, estamos confiantes com a introdução de nossas tecnologias para tratamento de água nos diversos mercados industriais e municipal", afirma.
Sobre as principais áreas de atuação, Max é claro: "A GE Water & Process Technologies é uma importante fornecedora de soluções em tratamento de água, tratamento de efluentes e processos industriais. Nossa atuação melhora a performance e a qualidade dos produtos instalados em nossos clientes, reduz os custos operacionais e prolonga a vida dos equipamentos com uma vasta oferta de produtos e serviços. Estamos continuamente empenhados em oferecer pessoal, produtos e serviços da mais alta qualidade e atender as necessidades dos clientes de maneira altamente sensível. Atendemos todos os segmentos industriais e municipais", finaliza.
O diretor comercial explica que a concorrência é muito acirrada: "A concorrência é grande e deve ser acirrada com as transformações vividas pelo mercado. A escassez de chuva em regiões economicamente essenciais para a economia brasileira, apenas para citar um exemplo, tem demandado novas soluções para tratamento de água. Neste contexto, a GE começa a ganhar espaço ao oferecer soluções de Mobile Water a diferentes segmentos industriais. Os contêineres de Mobile Water contêm diferentes tecnologias - como sistemas de troca iônica, osmose reversa, filtração por meio filtrante ou por membranas, desaerados, etc - e podem ser alinhados em diferentes configurações, de modo a atender à praticamente qualquer necessidade específica dos clientes e realizar seus processos relacionados a tratamento de água e efluentes.Assim, somos capazes de entregar ao cliente uma solução modular e 100% adequada às suas necessidades. Saber se adaptar às mudanças da área e desenvolver novas tecnologias e soluções adequadas à realidade de nossos clientes sempre foi um dos diferenciais da GE."
Na questão da qualificação profissional, Max enfatiza que o treinamento é essencial: "A GE investe no aperfeiçoamento contínuo de seus colaboradores, de modo a garantir uma equipe alinhada às principais demandas e novidades do mercado. Isso se aplica a todas as áreas da GE, o que naturalmente inclui a divisão de Water & Process Technologies.
Um dos principais diferenciais da GE na contratação e qualificação de seus funcionários está baseada na estruturação de um programa de traine sólido e amplamente reconhecido pelo mercado. O processo é conduzido anualmente e, uma vez selecionados os participantes, eles passam por até quatro diferentes áreas de negócios da GE para que possam adquirir uma bagagem ampla e uma visão holística dos negócios da empresa".
Contatos:
Centroprojekt: www.centroprojekt-brasil.com.br
Dr. Francisco Vieira Costa Aguiar: Unifesp
Enfil: www.enfil.com.br
GE Water: www.gewater.com