Editorial
Por Tae
Edição Nº 25 - junho/julho de 2015 - Ano 5
Não é segredo para ninguém que o país enfrenta uma fase difícil, por uma série de fatores. Mas seguindo uma frase muito ouvida na aviação, não é a turbulência que derruba o avião
Voar em tempos de turbulência
Não é segredo para ninguém que o país enfrenta uma fase difícil, por uma série de fatores. Mas seguindo uma frase muito ouvida na aviação, não é a turbulência que derruba o avião.
De fato, a estrutura do avião é projetada com fator de segurança 1.5 – o que significa dizer que se calcula a maior força que o avião pode enfrentar no ar e coloca-se 50% a mais de margem de segurança. E para enfrentar a turbulência, o piloto redobra a atenção, ajusta a velocidade e segue em frente, até que tudo volte ao normal. No fundo, todo piloto sabe que a turbulência é só uma questão de tempo, que com certeza irá passar e a experiência não o impede de voar novamente.
A margem de segurança das empresas está no planejamento e na gestão dos recursos para enfrentar os períodos mais difíceis. Há os que se desesperam, entram em pânico e aqueles que por outro lado, mantêm a calma, ajustam o cinto, a poltrona e procuram a melhor posição até que a turbulência termine. Afinal, independente das condições atmosféricas, a missão do piloto é fazer com que o avião chegue ao destino e pouse sempre em segurança.
Desejamos a todos um ótimo segundo semestre e que possamos passar sem maiores percalços pelas adversidades e alçar novos voos. Como incentivo, registramos aqui uma frase atribuída a Santos Dummont: "As coisas são mais belas quando vistas de cima".
Nas matérias dessa edição, trazemos a questão do odor nas estações de tratamento; novos biocidas não oxidantes oferecem alternativas desafiadoras no tratamento de sistemas de osmose reversa e ultrafiltração; sistemas alternativos de tratamento de água e efluentes; reúso de água como alternativa para preservar e economizar; o uso do oxigênio puro e dissolvido no tratamento de efluentes; corrosão interna e externa de dutos; e muito mais.
Boa leitura!
Rogéria Sene Cortez Moura