Editorial

Não é segredo para ninguém que o país enfrenta uma fase difícil, por uma série de fatores. Mas seguindo uma frase muito ouvida na aviação, não é a turbulência que derruba o avião


Voar em tempos de turbulência
Não é segredo para ninguém que o país enfrenta uma fase difícil, por uma série de fatores. Mas seguindo uma frase muito ouvida na aviação, não é a turbulência que derruba o avião.
De fato, a estrutura do avião é projetada com fator de segurança 1.5 – o que significa dizer que se calcula a maior força que o avião pode enfrentar no ar e coloca-se 50% a mais de margem de segurança. E para enfrentar a turbulência, o piloto redobra a atenção, ajusta a velocidade e segue em frente, até que tudo volte ao normal. No fundo, todo piloto sabe que a turbulência é só uma questão de tempo, que com certeza irá passar e a experiência não o impede de voar novamente.
A margem de segurança das empresas está no planejamento e na gestão dos recursos para enfrentar os períodos mais difíceis. Há os que se desesperam, entram em pânico e aqueles que por outro lado, mantêm a calma, ajustam o cinto, a poltrona e procuram a melhor posição até que a turbulência termine. Afinal, independente das condições atmosféricas, a missão do piloto é fazer com que o avião chegue ao destino e pouse sempre em segurança.
Desejamos a todos um ótimo segundo semestre e que possamos passar sem maiores percalços pelas adversidades e alçar novos voos. Como incentivo, registramos aqui uma frase atribuída a Santos Dummont: "As coisas são mais belas quando vistas de cima".
Nas matérias dessa edição, trazemos a questão do odor nas estações de tratamento; novos biocidas não oxidantes oferecem alternativas desafiadoras no tratamento de sistemas de osmose reversa e ultrafiltração; sistemas alternativos de tratamento de água e efluentes; reúso de água como alternativa para preservar e economizar; o uso do oxigênio puro e dissolvido no tratamento de efluentes; corrosão interna e externa de dutos; e muito mais.

Boa leitura!

Rogéria Sene Cortez Moura

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; Arno Rothbarth; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Giorgio Arnaldo Enrico Chiesa; Hercules Guilardi; Jeffrey John Hanson; João Batista Moura; João Carlos Mucciacito; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez Moura; Luciano Peske Ceron; Marco Antônio Simon; Nelson Roberto Cancellara; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Roberto Antunes; Ricardo Saad; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa; Valdir Montagnoli.

Colaboraram nesta edição:
Felipe Dias, Bruno Dinamarco e Alessandra Cavalcanti (B&F Dias); Sergio da Cruz e Paulo de Lamo (Paques); Mariana Prates (Tecniplas); Luciana Beneton, Francisco Queiroz e Nilson R. Queiroz (Tecitec); Marco Antônio Rodrigues (Gygnos); (Fenasan); Junior Galinari (Hidroall); Karina Saunitti (Wacker); (ISA Campinas); Fernanda Minguethe (Enfil); Eduardo Bertella (Kanaflex); André Luis Moura (Laffi Filtration); Edgard Luiz Cortez (Iteb); Alexandre Vechi (Purotek); Robinson Zuntini e Patrícia Gozzi (Calgon Carbon); Igor Freitas, Benedito Ayres Neto e Marcio Cipriani (Bauminas); Helvécio Carvalho de Sena (Sabesp); Jorge M. Pavan e Luduvice Maurício L (Eco Tech System); Luiz Carlos da Silva (Produquímica); Fabio de Santi (Dux Grupo); Marcus Vallero (GE Water); Sérgio Hilsdorf (Veolia); Dácio Cressoni Jr. e Marcos Manzano Galdeano (Linde Gás); Ronaldo Leite Almeida Junior (Air Products Brasil); Ivan Pajolli (Air Liquide); Aristides Oliveira (White Martins); Samuel Rezende (Atlas Copco); Luiz Paulo Ferreira Pinto Fazzio (Braga Nascimento e Zílio Advogados Associados); Mário Augusto Baggio (Hoperações Consultoria); Daniel Quadros (Pipe - Sistemas Tubulares) e Alessandra Postali (Esalq).

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