Editorial
Por Tae
Edição Nº 24 - abril/maio de 2015 - Ano 4
Em um ano bastante atribulado e controverso, estamos já no segundo trimestre. Independente das movimentações que estão acontecendo no Brasil e no exterior, o certo é que necessitamos de mudanças
Tempo de mudança
Em um ano bastante atribulado e controverso, estamos já no segundo trimestre. Independente das movimentações que estão acontecendo no Brasil e no exterior, o certo é que necessitamos de mudanças e estamos fazendo a nossa política e economia darem os primeiros sinais de transformação com as recentes manifestações do povo brasileiro, que mostrou nas ruas em 24 estados e também no exterior, um clamor que vem preocupando governantes e políticos em todas as esferas, os quais deverão adotar novas posturas e atitudes.
Em paralelo, o tempo segue e você enquanto individuo, cidadão, empregado, empreendedor, executivo ou dono de uma empresa, precisa encontrar a rota de crescimento que nossas vidas e empresas tanto precisam. Se olharmos o tamanho do país, recursos gerados, oportunidades e necessidades, veremos que juntos podemos fazer parte do tão almejado crescimento.
A história é cíclica e sempre teremos períodos de apreensão e também de realizações. Nesse momento, por tudo e o muito que já foi feito e realizado por aqueles que trabalharam para chegarmos até aqui, devemos continuar em frente, na certeza de que mudanças serão feitas e o resultado vai depender muito das nossas ações, a exemplo do que já ocorreu em fases anteriores em nosso país.
O saneamento é apenas um dos campos nos quais há necessidade de somar esforços. Segundo o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável, divulgado em março como parte das atividades do Dia Mundial da Água – é preciso investir de maneira globalizada um total de US$ 53 bilhões por ano, durante cinco anos, para universalizar o acesso à água tratada e ao saneamento. Parece muito, mas o investimento equivale a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2010, sendo que 748 milhões de pessoas já não têm acesso à água potável, e 2,5 bilhões não têm acesso a sistemas de saneamento. Brasil, China e Índia estão citados entre os países que apesar dos avanços, precisam investir para minimizar as desigualdades nessas questões. Vale lembrar que segundo a Lei 11.445 de 2007, a partir do dia 31 de dezembro de 2015, os municípios brasileiros terão obrigatoriamente que apresentar Planos Municipais de Saneamento Básico como condição para obter recursos da União para o setor, o que deverá ter reflexos diretos para o segmento no futuro.
Entre as matérias dessa edição, trazemos: mercado de sistemas para água de reúso cresce rapidamente; os tipos de sistemas de bombeamento e aplicações para ETEs e ETAs; redução da evaporação em reservatórios por filmes superficiais; reator UASB para tratamento biológico de esgoto; o crescimento do mercado de sistemas para água de reúso; aumento da performance dos sistemas de membranas; B&F Dias implanta primeiro sistema Cleartec no Brasil; venda de produtos técnicos e soluções por e-commerce; tubulações para transporte de fluidos; e muito mais.
Boa leitura!
Rogéria Sene Cortez Moura
Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; Arno Rothbarth; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Giorgio Arnaldo Enrico Chiesa; Hercules Guilardi; Jeffrey John Hanson; João Carlos Mucciacito; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Lucas Cortez Moura; Luciano Peske Ceron; Marco Antônio Simon; Nelson Roberto Cancellara; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Roberto Antunes; Ricardo Saad; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa; Valdir Montagnoli.
Colaboraram nesta edição:
Felipe Dias, Bruno Dinamarco e Alessandra Cavalcanti (B&F Dias); André Luis Moura (Laffi Filtration); Amin Kaissar El Khoury (Etatron); Mariana Prates (Tecniplas); Edgard Luiz Cortez (Iteb); Ricardo Gonçalves e Juliano de Almeida Andrade (Oxi Ambiental); Alexandre Vechi (Purotek); Diego Costa (Burkert); Eduardo Bertella (Kanaflex); Igor Freitas, Marcel Pereira Rodrigues e Benedito Ayres Neto (Bauminas); Sergio da Cruz e Paulo de Lamo (Paques); Luciana Beneton, Francisco Queiroz e Nilson R. Queiroz (Tecitec); Mario Ramacciotti (Xylem Brasil); Sérgio Carminatti (Imbil); José Donizete dos Santos (Sulzer do Brasil); Renato Zerbinati (Grundfos); Thais de Oliveira Bueno (Alphenz); Fernando de Barros Pereira (General Water); Leandro Pitarello (H2Life); Sibylle Muller (AcquaBrasilis); Isabella Cantarelli (Hidraulis); Alexandre Magno (GE Water); David Flitman (Ecolab/Nalco); Marco Antonio Rodrigues (Cygnus Consultoria); Nadja Pappenberger (Cleartec); Geanne Moreira (Jäger Umwelt-Technik); Eduardo Valera (Catuí Engenharia); Alexandra Telles (Ecosan); Leonardo Zanata (HLR Serviços); Adriano Gagliardi Colabono (Mizumo); Olair Ortolan (Edra); Fernando Peratello (Aflon); Keite Marques (Assessoria da EESC); Agência Nacional de Águas (ANA) e Marcos Gugliotti.