Novidades

Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Prolagos inaugura estação de tratamento de água de reúso em Búzios
A Prolagos – Concessionária de Água e Esgoto do Grupo Equipav – inaugurou no dia 11 de novembro, no município de Armação dos Búzios, a estação de tratamento de água de reúso (ETAR), a primeira no Estado do Rio de Janeiro no setor do saneamento básico com nível terciário.
Em seu discurso, o presidente da Prolagos, Carlos Roma Jr., destacou os benefícios ambientais proporcionados pela unidade. "O uso responsável da água é fundamental, principalmente nas regiões metropolitanas mais populosas. Cada litro de água de reúso representa um litro de água conservada em nossos mananciais. É uma maneira inteligente e capaz de assegurar que as gerações futuras tenham acesso à água potável e de qualidade.’’, afirmou.
A ETAR de Búzios tem capacidade de produzir mais de dois milhões de litros de água de reúso por mês, o equivalente a 200 caminhões-pipa. A água de reúso pode ser utilizada para inúmeras finalidades, como geração de energia, refrigeração de equipamentos, aproveitamento nos processos industriais, na construção civil e limpeza de ruas e praças.
Em Búzios, parte da água produzida pela estação já atende, diariamente, ao Campo de Golfe. São cerca de 40 mil litros de água de reúso por dia utilizados para a irrigação da grama que, por ser diferenciada, requer uso de água com alto nível de potabilidade. O local será palco dos treinos da modalidade esportiva para os jogos olímpicos de 2016.
A meta da Prolagos, agora, é ampliar o fornecimento deste insumo ao maior número de empresas e indústrias possível. "É importante ressaltar que as empresas interessadas em utilizar a água de reúso passarão a colaborar com a economia de água potável destinada ao abastecimento do consumidor final, tornando-se, assim, ecoeficientes.", disse o presidente da concessionária, Carlos Roma Jr.
O prefeito de Búzios, André Granado, classificou a inauguração da ETAR como um marco para o desenvolvimento sustentável da região. "Mais uma vez Búzios saiu na frente no quesito sustentabilidade. A questão do saneamento e da preservação ambiental são nossas prioridades e acreditamos na parceria firmada com a Prolagos, Consórcio Lagos São João e Governo do Estado para a concretização de nossas metas", disse Granado. O vice-prefeito, Carlos Alberto Muniz, ressaltou que a ETAR representa uma nova etapa na maturidade ambiental da cidade de Búzios.
"A estação de tratamento de reúso, além de sustentável, gera outros benefícios ambientais, como a diminuição do consumo dos recursos hídricos naturais e a redução do volume do efluente (esgoto tratado) lançado no meio ambiente."
Conforme legislação ambiental, a água de reúso deve ser utilizada na irrigação de jardins, em indústrias e outros fins secundários, ou seja, não pode ser destinada para o consumo humano. O investimento para a implantação da estação de água de reúso foi deliberado pela Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do RJ).
Na ETAR, o efluente que vem da estação de tratamento de esgoto (ETE) Búzios é submetido a um polimento, que consiste em três etapas: filtração, ultrafiltração e osmose reversa - para remover as impurezas. Com tecnologia pioneira no Estado do RJ, a ETAR recebe os efluentes da ETE Búzios, que no primeiro estágio de tratamento passa por filtros de areia, que fazem a remoção inicial dos resíduos.
NovidadesNo segundo estágio, a ETAR realiza o polimento dos efluentes com uso da tecnologia avançada das membranas de filtração, muito comum nos países europeus e da América do Norte. Nesta etapa, chamada de ultrafiltração, as membranas com poros, cujo tamanho é 100 mil vezes menor que um milímetro, remove sólidos suspensos, algumas bactérias e vírus.
O processo do tratamento é finalizado com a osmose reversa, último estágio de filtração por membranas. Nesta fase, ao atravessar os microporos, cujo tamanho é de um milhão de vezes menor que um milímetro, são removidos os sólidos dissolvidos, como sais, outros vírus e bactérias, que não foram retirados na etapa anterior. Após estes processos, se obtém água doce com características similares à água potável.

 


 

Enfil desenvolve e instala sistemas de tratamento biológico de efluentes em fábricas de bebidas e alimentos
Combinando processos físico-químicos e biológicos, com reduzida ocupação de espaço e alta performance na remoção da carga poluidora, o sistema atende às cada vez mais restritivas exigências dos órgãos ambientais
A Enfil, empresa líder no tratamento de efluentes líquidos e gasosos para processos industriais, passou a fornecer ao mercado também soluções específicas para o tratamento biológico de efluentes de fábricas de bebidas e alimentos. "Buscamos a melhor tecnologia mundial para este tipo de tratamento, de modo a possibilitar a completa eliminação de resíduos que possam causar contaminação orgânica no seu despejo, de modo a não provocar alterações na DBO do rio onde são lançados", diz Franco Tarabini Jr, sócio-diretor da Enfil.
O processo de tratamento tem como base um reator anaeróbio de alta taxa, com circulação externa, fornecido pela holandesa Hydrothane BV, empresa com a qual a Enfil mantém acordo de Novidadesparceria tecnológica. Neste reator entre 80 e 85% da matéria orgânica é oxidada, e ocorre um processo de fermentação com produção de gás metano, que pode ser queimado num flare ou ser aproveitado para geração de energia. Esta etapa anaeróbia é precedida por um tratamento em nível primário, que envolve desarenação, peneiramento, equalização de vazão e neutralização. O processo é complementado com um sistema clássico de lodos ativados que tem a função de polimento do efluente final, antes que este seja descartado para o corpo receptor.
"Caracterizadas por produzir efluentes com alta carga orgânica, as fábricas de cervejas, refrigerantes, sucos e alimentos têm a garantia de gerar um efluente tratado que não vai causar impacto nos corpos d´água e ao mesmo tempo produzir uma quantidade mínima de lodo, que por ser de natureza orgânica pode ser queimado em caldeiras", acrescenta Franco Tarabini Jr, da Enfil.



 

Parceria internacional auxilia na elaboração de plano para reduzir perdas de água de Guarulhos
Laboratório Nacional de Portugal (LNEC) traz experiência europeia para o Brasil
A Hagaplan, em consórcio com a empresa Sanear, buscou a parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) de Portugal para auxiliar na elaboração do Plano de Ação para a Redução de Perdas do Sistema de Abastecimento de Guarulhos, segundo maior município paulista, com mais de 1,2 milhões de habitantes.
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Guarulhos vem sistematicamente, nos últimos anos, investindo na redução de perdas de água e o consórcio formado pela Hagaplan e a Sanear tem contribuído com este objetivo, inclusive trazendo experiências de outros países para serem aplicadas aqui. "A parceria com uma instituição europeia traz novos parâmetros para nosso trabalho. Um dos consultores desse laboratório fez parte da equipe que elaborou manuais e procedimentos para controle e redução de perdas de água, utilizados em diversos países no mundo, desenvolvendo processos e definindo indicadores de desempenho. Toda essa experiência será muito bem aplicada em Guarulhos", ressalta Edson Victor de Souza, diretor comercial da Hagaplan.

 





Relatório do CDP chama a atenção de empresas e investidores para a questão da água
Recentemente apresentado à empresas e investidores de todo o mundo, o Global Water Report 2013 (Relatório Global de Água 2013) do CDP, organização internacional que atua junto a investidores e empresas de todo o mundo para prevenir as mudanças climáticas e proteger os recursos naturais, estabelece que uma abordagem equivocada de gestão de riscos relacionadas com a água tornou-se comum nas maiores empresas globais do mundo. O foco corporativo é direcionado com frequência somente à redução do uso de água, que é uma resposta inadequada a riscos cada vez mais imediatos e substantivos de água, ameaçando o valor ao acionista e demais partes interessadas.
A gestão adequada é a solução para alcançar a segurança da água, uma das questões mais urgentes que o mundo enfrenta hoje. No entanto, uma mudança significativa será necessária para que a gestão possa ser alcançada. O CDP, anteriormente conhecido como Carbon Disclosure Project, está convidando os investidores a assumir um papel de liderança para orientar as empresas sobre esta questão.
Este novo relatório, desenvolvido em parceria com a Deloitte, baseia-se em dados fornecidos ao CDP por 180 empresas listadas na FTSE Global 500 Equity Index, a pedido de 530 investidores que representam US$ 57 trilhões de dólares. O relatório faz análise de empresas como BP, Bayer, Lockheed Martin, General Motors, Nestlé, Wal-Mart e Unilever. Estas organizações usam o programa de água do CDP para reduzir os riscos e aproveitar as oportunidades relacionadas à água.As principais conclusões do relatório, este ano intitulado "A need for a step change in water risk management" são:
- A água apresenta um risco substancial, ameaçando a rentabilidade e a segurança dos acionistas. Cada empresa na amostra enfrenta uma média de sete riscos relacionados com a água, com três quartos (70%) afirmando que a água apresenta risco substancial para os seus negócios.
- Riscos relacionados à água são cada vez mais imediatos. A porcentagem de riscos que as empresas esperam impactar em seu negócio dentro de cinco anos (64%) aumentou em 16% no espaço de um ano e que a maioria dos riscos identificados em operações diretas (65%) e cadeias de fornecimento (62%) serão em curto prazo. O risco relacionado à água no curto prazo mais amplamente identificado é o estresse hídrico ou escassez, seguido por enchentes e aumento dos custos de conformidade. O declínio da qualidade da água e seus preços mais elevados, além de danos à reputação estão entre os outros riscos relatados, que podem impactar as empresas no prazo de cinco anos.
- Empresas acreditam erroneamente que o uso da água é o principal risco. Dois terços das empresas (63%) reportam as metas do relatório para suas operações diretas que, em grande parte, se relacionam com redução do uso de água ou aumento da reutilização. Embora mais da metade (52%) das matérias-primas ou negócios provenha de regiões de riscos de água, menos de dois quintos (37%) solicitam aos principais fornecedores que meçam e gerenciem os riscos relacionados à água. Outro dado preocupante é que um quarto (23%) das empresas não sabem se a água apresenta risco para suas cadeias de suprimentos.
- O baixo nível de planejamento estratégico ou ambição corporativa sobre os principais indicadores de manejo de água aumentam o nível de risco.

A CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que provê um sistema global único para que as empresas e cidades meçam, divulguem, gerenciem e compartilhem informações vitais sobre o meio ambiente.
O relatório completo do estudo pode ser acessado no link: www.cdproject.net/CDPResults/CDP-Global-Water-Report-2013.pdf.

 

 



Publicidade