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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Foz|Saneatins inaugura a maior estação de tratamento de esgoto da região norte
Um dos oito objetivos do milênio estabelecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável e esgotamento sanitário. Mesmo havendo muito o que fazer, evidenciam-se esforços cada vez mais expressivos de governos e empresas para a melhoria dos serviços de água e esgoto.
No Tocantins, um exemplo desse compromisso foi a inauguração, no dia 5 de junho, da estação de tratamento de esgoto – Norte. Contando com o apoio da Prefeitura de Palmas e do Governo Estadual, a Foz|Saneatins investiu R$ 25 milhões para a implantação do equipamento considerado o maior da Região Norte e um dos mais modernos do país. A ETE Norte elevará a capacidade de tratamento do esgoto de Palmas e integrará o conjunto de estações que atendem atualmente cerca de 50% da população com esse serviço.
Inicialmente, a estação atenderá 85 mil habitantes. Contudo, ela foi desenvolvida para acompanhar o crescimento das redes de esgoto e, consequentemente, da população atendida, chegando a tratar, na sua capacidade máxima, até 770 mil litros por segundo, beneficiando diretamente 215 mil pessoas.
"O início das operações da ETE Norte permitirá que voltemos nossos esforços para a expansão das redes de coleta de esgoto na Bacia do Brejo Comprido, Sussuapara, Bacia do Água Fria e Bacia do Prata, beneficiando novas famílias com a coleta e tratamento de esgoto. Esse é um importante passo para garantirmos que a maior parte da população palmense seja atendida nos próximos quatro anos, elevando a qualidade de vida, a saúde e o respeito ao meio ambiente na capital", explica Mário Amaro, diretor presidente da Foz|Saneatins.
A ETE Norte levou dois anos e meio para ser construída e conta com as mais modernas tecnologias de tratamento. Toda operação é automatizada e controlada por operadores em salas remotas. Assim, amplia-se a segurança dos integrantes e a qualidade do processo, através do monitorado em tempo real.
O início da operação da nova estação é o ponto alto do ciclo de investimentos em água e esgoto que Palmas recebe desde o ano passado. Mas o trabalho não para por aí. Até 2017, a capital do estado receberá aproximadamente 240 milhões para a revitalização dos sistemas existentes e expansão dos serviços de água e esgoto. Neste período serão construídas novas estações de tratamentode esgoto e elevatórias, além da expansão das quatro ETEs existentes, implantação de coletores tronco, emissários e as redes coletoras que permitirão o atendimento a mais de 80% da população de Palmas.

Tecnologia
A eficiência de uma estação de tratamento de esgotos é definida pelos diferentes níveis de purificação até a desinfecção final. No caso da ETE Norte, o processo de depuração das impurezas inclui tratamento primário, secundário e terciário - modelo que é consideradoum dos mais completos e eficientes da atualidade.
NovidadesO tratamento primário envolve a remoção de sólidos grosseiros através de uma grande peneira e também a retirada numa caixaretentora de areia, óleos e graxas. O tratamento secundário, por sua vez, destina-se ao tratamento da matéria orgânica através de bactérias que efetuam sua decomposição, juntamente com o processo de adição de oxigênio. Depois dessa etapa, os sólidos produzidos são removidos nos decantadores e, posteriormente, submetidos à secagem e disposição adequada.
No entanto, o efluente (líquido resultante) do tratamento secundário ainda possui nitrogênio e fósforo, materiais que em quantidade elevada podem prejudicar o equilíbrio dos ecossistemas de rios e lagos. Por isso, é realizado o tratamento terciário, que elimina quase que totalmente esses elementos, resultando num efluente com alto nível de pureza.



 

NovidadesAçotubo anuncia parceria com a Tupy
O Grupo Açotubo acaba de fechar parceria com a Tupy, uma das maiores indústrias de fundição da América Latina. "A união das empresas líderes de mercado proporciona, além de qualidade, uma disponibilidade maior de produtos aos clientes", afirma Fernando Del Roy, gerente corporativo de marketing do Grupo Açotubo.
A nova linha de conexões irá atender as áreas industriais, construção civil, petróleo e gás, usinas, agrícola e insumos. "O Grupo Açotubo possui uma distribuição forte e atuante na área do varejo. E a linha da Tupy se encaixa perfeitamente tanto para o perfil do pequeno varejo, quanto para as médias e grandes empresas", finaliza Del Roy.
Hoje o Grupo Açotubo é a maior distribuidora do Brasil, atua nas linhas de tubos e barras de aço, conexões, trefilados, tubos e chapas de inox, sistemas de ancoragem e prestação de serviços industriais.

 


 

A tecnologia de biofilme da Biowater atende desafios únicos para superar problemas sazonais de efluentes
Biowater Technology, uma fornecedora e fabricante líder do mercado de processos e equipamentos de tratamento biológico avançado de efluentes para instalações industriais e locais ao redor do mundo, foi adjudicada com um contrato outorgado pela Village of Bloomingdale, Michigan, EUA (municipal) para fornecer seu processo de tratamento biológico Compete Mix Fixed Film (CMFF®).
A planta de tratamento de efluentes existente em Bloomingdale enfrenta flutuações sazonais exclusivas devido às descargas de uma escola regional e de uma indústria de alimentos. A lagoa existente não conseguia atingir os novos limites de amônia e as baixas temperaturas das águas residuais aumentavam o problema.
A municipalidade selecionou o CMFF® da Biowater, que é baseado no conceito MBBR (Reator de Biofilme com Leito Móvel), no qual o biofilme é fluidizado e remove matéria orgânica e nitrifica a amônia e NKT. "A melhor solução para superar os desafios das flutuações sazonais e de baixa temperatura seria projetar um processo CMFF® aeróbico em três estágios, seguido de clarificação por gravidade", disse Laura Marcolini, presidente da Biowater Technology US, LLC.
O clima frio em Bloomingdale tem um impacto significativo na eficiência do tratamento de efluentes. A remoção de contaminantes como DBO, SST e outros nutrientes dos efluentes é necessária, independentemente das condições climáticas. O processo CMFF® da Biowater Technology oferece um benefício adicional em condições extremas de climas frios, devido ao seu biofilme robusto. Esta tecnologia foi desenvolvida na Noruega e tem benefícios importantes, quando comparada aos processos convencionais de tratamento de águas residuais, como o de Lodos ativados, Biorreatores com membranas, RBS e de lagoas.
"A Biowater e seu processo de biofilme foram pré-selecionados para se candidatar a este processo durante a fase de design, devido às suas qualificações, experiência e solução para os desafios sazonais com os quais nos deparamos. O resultado final atendeu as nossas expectativas, sem alterações. O início das atividades, treinamento e o desempenho inicial do sistema atenderam as exigências impostas", disse Cary Bond, da Fleis & VandenBrink Engineering, Inc., (Engenheiro de Projetos).

 


 

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Tanques em PRFV da MANN+HUMMEL Fluid Brasil
Os Tanques em PRFV (Plástico Rígido com Fibra de Vidro) comercializados pela MANN+HUMMEL Fluid Brasil são confeccionados com a mais alta tecnologia e materiais de excelente qualidade, proporcionando alta confiabilidade, performance, segurança e vida útil superior aos disponíveis no mercado. Disponíveis em diversos tamanhos os tanques MANN+HUMMEL Fluid Brasil são os produtos ideais para aplicações de abrandamento, filtros multimídia, colunas de troca iônica e outras aplicações existentes em tratamento de água e efluentes.
Além dos tanques em PRFV a MANN+HUMMEL Fluid Brasil possui uma linha completa de soluções para tratamento de água e efluentes como: filtros tipo cartucho, membranas, vasos de pressão (OR), equipamentos de osmose reversa, resinas de troca iônica, ultravioleta e ultrafiltração, conheça nossa linha de produtos em nosso site www.mannhummel-water.com

 




Dow lança membrana ecológica para purificação de água
A Dow Water & Process Solutions lança no mercado uma nova versão da Dow Filmtec, membranas com tecnologia de ponta para a dessalinização e o reúso da água. As novas Filmtec ECO representam a terceira geração de membranas de osmose reversa e, entre seus principais benefícios, garante uma redução significativa dos custos de energia e do consumo de produtos químicos. Isso significa menor impacto ambiental e maior simplicidade no processo como um todo.
Atendendo aos mais altos padrões de qualidade, as membranas Filmtec ECO possibilitam uma redução de até 40% na passagem de sal, além de minimizar em 30% o consumo de energia, quando comparados aos elementos de osmose reversa padrão.
Empresas de diversos setores - papel e celulose, alimentos e bebidas, usinas de etanol e petroquímicas - e dos mais diferentes portes podem se beneficiar com a inovação das novas membranas.
A Filmtec ECO opera sob 30% menos pressões, ao mesmo tempo em que entrega uma rejeição de sais mais elevada. Isso é possível graças aos espaçadores de alimentação com baixo diferencial de pressão, proporcionando 99,7% de rejeição a 150 psi. As membranas combinam uma nova formulação para poliamida (material filtrante) com aprimoramentos dos espaçadores para diminuir a resistência à passagem da água.
Oferecida nas configurações ECO-400i, ECO-440i e ECO-500i, as
Filmtecs ECO também proporcionam maior resistência à incrustação, desempenho de fluxo e rejeição de sais em águas industriais.
"A vasta experiência da Dow, combinada com a inovação direcionada por pesquisas e uma escala de amplo alcance, deram origem à linha Filmtec ECO. Os novos elementos colocam em prática princípios de design que alinhados ao contexto mundial, colaborando para o sucesso dos clientes e a responsabilidade com o meio ambiente", afirma Felipe Pinto, gerente de marketing da Dow Water & Process Soluctions para a América Latina.




Novidades

 

Oxidação com Ozônio
A Hidrogeron disponibiliza ao mercado seus geradores de ozônio, utilizando somente ar atmosférico e energia elétrica e sem a necessidade de produtos químicos. Os geradores de ozônio Hidrogeron facilitam o trabalho do operador, garantindo a segurança do processo além de ser uma tecnologia limpa e sustentável, não gerando resíduos.
A Hidrogeron foi a primeira empresa a utilizar sistemas de geradores de ozônio em tratamento de águas para abastecimento público, instalada na ETA da cidade de Pavuna desde 2012, operado pela CAGECE (Companhia de Saneamento do Ceará), o sistema funciona na pré-oxidação, proporcionando significativa redução de consumo de cloro e adequação de outros parâmetros.
Saiba mais: www.hidrogeron.com



 

Com o apoio da Itaipu, Paraná vai ganhar a 1ª planta experimental de hidrogênio
Foz do Iguaçu vai ganhar a primeira planta para a produção experimental de hidrogênio do Paraná e a segunda da região Sul do país. A estrutura começou a ser construída no início de julho, em uma área de 2 mil metros quadrados, dentro do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). A expectativa é que a produção comece até o final do ano.
O projeto é uma parceria da Itaipu Binacional, Eletrobras e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e foi desenvolvido com apoio do Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio (CENEH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Além da planta experimental, a parceria com a Eletrobras (assinada em outubro de 2011) já viabilizou a instalação do Núcleo de Pesquisa em Hidrogênio (NUPHI), também no PTI. Pesquisadores e bolsistas foram contratados para atuar no centro.
O coordenador brasileiro da Comissão Interna de Conservação de Energia (Cice), engenheiro Marcelo Miguel (ENEE.DT), disse que os estudos vão possibilitar, no futuro, que Itaipu aproveite a energia que hoje deixa de ser gerada pela água excedente do reservatório para abastecer uma grande central de produção de hidrogênio.
O mesmo modelo de produção poderá ser adotado por outras hidrelétricas do país, abrindo a possibilidade de novas unidades de negócio para o setor elétrico. "Com o hidrogênio, Itaipu poderá elevar em até 6% a sua eficiência energética e se tornar referência dentro do sistema Eletrobras para a aplicação dessa tecnologia", disse.
Benefícios do hidrogênio
Marcelo Miguel comentou que o hidrogênio é um elemento abundante na natureza, com alta densidade energética e isento do carbono – um dos responsáveis pelo chamado efeito estufa. Ou seja, trata-se de uma alternativa economicamente viável e ambientalmente correta.
O potencial de aplicação, segundo ele, é amplo. Armazenado em grandes cilindros, em forma de gás, ou em pequenas células de combustível, o hidrogênio pode gerar energia para abastecer residências e indústrias, veículos elétricos ou até mesmo ser utilizado como bateria de telefones celulares.
"A utilização em larga escala seria uma revolução energética, já que 93% do universo é composto por hidrogênio", estima Marcelo Miguel, explicando que é possível isolar o elemento químico a partir de qualquer material, inclusive do lixo.
No caso de Itaipu, a escolha da extração pela água (composta por oxigênio e hidrogênio) foi natural. "O Brasil é o país das hidrelétricas. Outros países, para produzir o hidrogênio, precisam queimar gás, petróleo ou carvão. Aqui, seria um processo totalmente limpo e ainda evitaríamos o desperdício de energia com a água escoada pelo vertedouro."
Frentes de pesquisa
Os estudos desenvolvidos pelo Núcleo de Pesquisa em Hidrogênio (NUPHI) poderão ser testados na futura planta experimental – que terá 180 m2 de construção. O principal equipamento da unidade, chamado de eletrolisador, foi comprado por meio de concorrência internacional e está em processo de fabricação pela empresa italiana H2Nitidor.
O equipamento permite produzir hidrogênio por meio da eletrólise, ou seja, a separação dos elementos químicos da água (hidrogênio e oxigênio).
O coordenador do Núcleo de Pesquisas em Hidrogênio (NUPHI), Ricardo José Ferracin, disse que o principal objetivo do centro é investigar o ciclo de vida do hidrogênio, envolvendo as etapas de produção, purificação, compressão, armazenamento, controle de qualidade, transporte e uso final em células a combustível e outras aplicações. Outra frente de pesquisa é a produção de hidrogênio a partir da criação de algas.
O centro também pretende promover a interação do hidrogênio com o Programa Veículo Elétrico (VE) – para abastecer com células de hidrogênio parte da frota de veículos elétricos de Itaipu.
"O hidrogênio tem a perspectiva de se inserir na matriz energética (do Brasil) até 2050, sobretudo na área do transporte", explicou Ferracin, que também é o responsável pela planta de produção experimental.
Além da H2Nitidor e da Hytron, empresa spin-off (termo utilizado para descrever uma empresa que nasceu a partir de um grupo de pesquisa) da Unicamp, o centro já fechou parcerias com instituições como a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Nacional de Missiones (UNAM), da Argentina.


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