Já Pensou Em Não Ser Dono Da Sua Central De Tratamento?
Por Fabrício Drumond
Edição Nº 16 - dezembro de 2013/janeiro de 2014 - Ano 3
Focar na qualidade dos serviços prestados, ou produtos desenvolvidos, inovar e crescer são, sem dúvida, alguns dos principais objetivos dos planos de negócios da maioria das empresas.
Focar na qualidade dos serviços prestados, ou produtos desenvolvidos, inovar e crescer são, sem dúvida, alguns dos principais objetivos dos planos de negócios da maioria das empresas. No entanto, o tempo para dedicação exclusiva à questões como esta também é restrito. Todo executivo sabe que demandas paralelas, nem sempre ligadas ao core business, sempre existirão, principalmente diante de expansão da área de negócios ou volume de produção. A solução para equalizar esta questão é buscar parceiros capazes de assumir a responsabilidade por atividades que, apesar de paralelas, também são essenciais para o negócio.
Neste contexto, há anos, o conceito de terceirização ganha espaço na agenda de prioridades dos executivos. Para que despender tanto tempo e recursos para desenvolver um serviço se há especialistas que podem ser acionados para assumir esta demanda? O principal objetivo da terceirização é exatamente transferir para um especialista a responsabilidade de execução de algum serviço.
Assim como nos exemplos acima, o tratamento de águas e efluentes são uma necessidade e diante da grande demanda e volume gerados, muitas empresas optam por construir suas próprias centrais, que podem tornar-se um peso para a organização, dependendo da forma como o processo é conduzido e dos investimentos necessários.
Em situações como esta, uma alternativa que começa a ser viabilizada no Brasil é a venda da central de tratamento para empresas especializadas. Tratam-se de contratos de AOT (Acquire, Operate and Transfer) ou AOO (Acquire, Own and Operate), quando o objetivo é transferir a unidade para uma empresa especialista que assume a responsabilidade por tratar as águas e efluentes da planta, sendo contratada por volume tratado.
Para a indústria, além da possibilidade de se capitalizar com a venda de um ativo, há ainda a transferência dos riscos envolvidos na operação da unidade e a segurança de que seus efluentes serão tratados por especialistas e descartados de acordo com todas as normas.
O modelo ideal para construção de uma unidade dedicada a tratamento de águas e efluentes é centralizar, com um único parceiro, todas as etapas, ou seja, desde o desenho do projeto, até a construção e a operação. Assim, evita-se todo o desgaste com possíveis falhas e atualizações.
Já há no mercado empresas especializadas que, com os chamados contratos BOT (Build, Operate And Transfer) e BOO (Build, Own and Operate), assumem, inclusive, o investimento inicial, que poderá ser amortizado em contratos de 15 a 20 anos.
Terceirizar o tratamento de águas e efluentes e transferir esta responsabilidade para parceiros é sem dúvida uma tendência que já começa a se configurar como um caminho sem volta. E o mais interessante é que, embora pareça algo complexo, esta iniciativa pode, na maioria dos casos, ser uma opção mais econômica.
Fabrício Drumond
Diretor comercial da Nova Opersan, especializada em soluções ambientais para águas e efluentes.
www.opersan.com.br
Tel.: 11 3796-9067