ETAs e ETEs são locais de risco de acidentes que precisam de atenção contínua

Existem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)


ETAs e ETEs são locais de risco de acidentes que precisam de atenção contínua

Os equipamentos de segurança protegem os trabalhadores de Estações de Tratamento de Água (ETAs) e de Esgoto (ETEs) porque são locais de risco de acidentes que precisam de atenção contínua de medidas de controle para evitá-los. Existem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). Nas instalações das estações, podem ocorrer contaminação por produtos químicos, queda de alturas, cortes, queda de materiais, picadas de animais peçonhentos, ferimentos, soterramento, ruído excessivo, calor ou umidade, contato com vapores tóxicos, terrenos contaminados, contaminantes biológicos, entre outros. Outros riscos em sistema de esgoto: leptospirose; hepatites; dermatites; infecção respiratória; explosões etc. A ordem é prevenir acidentes.

Prevenir acidentes
Prevenir acidentes é cerceado por procedimentos regulatórios amparadores. “Aproximadamente 70% dos acidentes com queda são graves ou fatais. Este número tende a diminuir com a utilização correta dos critérios e regulamentos contidos nas Normas Regulamentadoras NR-33 e NR-35” – aponta Danilo Teixeira, técnico de segurança do trabalho e especialista em trabalho em altura e espaço confinado da DG Master. 
Acompanhar as variações nos números de Segurança do Trabalho permite planejar ações interventivas. “Os indicadores de Segurança do Trabalho são instrumentos que avaliam o desempenho da nossa Gestão de Segurança. Analisando as flutuações desses indicadores, temos subsídios para planejar ações com o objetivo de reduzir os acidentes e doenças do trabalho” – explica a área de segurança do trabalho da superintendência de gestão de pessoas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). 

ETAs e ETEs são locais de risco de acidentes que precisam de atenção contínua


A coordenação de segurança e medicina do trabalho da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) acompanha e mapeia todos os acidentes ocorridos na empresa com a abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). De acordo com as estatísticas compiladas por esta Coordenação, apesar do número absoluto de acidentes AT ter diminuído nos últimos anos – ATs típicos e de trajeto, não levando em conta a gravidade nem a frequência –, os acidentes típicos ocorridos em ETAs e ETEs se mantiveram estáveis, sem aumento ou redução significativa em números absolutos. 
“Estes números comprovam que as ETAs e ETEs são um local de risco com a necessidade de atenção contínua das medidas de controle” – adverte Osmar José dos Santos Junior, coordenador do serviço especializado em saúde e segurança do trabalho (SESMT/Sanepar). Ele diz que se mantém em um patamar estável em percentual, considerando a Relação Acidentes em ETA e ETE/Nºs de Acidentes de Trabalho Típicos. Segundo base de dados utilizados, entre 2017 e 2019, não houve nenhum acidente fatal nas ETAs e ETEs da Sanepar.
 

Tipos de acidentes de trabalho:
Acidentes típicos:
causas súbitas e inesperadas.
Acidentes atípicos: doenças ocupacionais.
Acidente de trajeto: percurso de casa ao trabalho, no início, almoço e fim do expediente.
Fontes: EPI Tuiuti e Tiago Silomar no Jusbrasil.


EPIs e EPCs 
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) protegem o operador no caso de falha no processo. “Os sistemas de tratamento foram modernizados e os produtos utilizados neles estão cada vez mais seguros. Com a metodologia de aplicação automatizada, o contato e a exposição do operador são evitados. O operador acompanha os processos de tratamento e controle das etapas por meio das análises laboratoriais” – destaca a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul). 
Os EPIs estão prontos para atender a todo tipo de necessidade e existem em versões adequadas e materiais diferentes para propiciar uma boa proteção. Luvas dos tipos PVC, látex, nitrílica, de borracha, raspa e de proteção mecânica; roupas impermeáveis; botas de borracha antiderrapantes; calçados de segurança (botina); máscara semifacial do tipo PFF-2 que tem filtro químico adequado aos produtos usados nas ETAs e ETEs; máscara facial com filtro de carvão ativado; óculos de proteção contra impacto e ampla visão; capacete de proteção com jugular; protetor auricular; avental de PVC; e protetor facial são exemplos. Para operação nas ETEs: jardineira impermeável e perneira de proteção etc. EPIs adequados e específicos para trabalho em altura e espaço confinado: cinto paraquedista e trava-quedas e seus acessórios.
Os materiais de proteção são utilizados habitualmente e ficam à disposição dos operadores das ETAs e ETEs da Sanepar. Todos os EPIs disponíveis aos operadores estão listados nas Tabelas EPIs/Finalidade de uso discriminado. “Outros EPIs não listados podem ser utilizados na operação dos sistemas, mesmo que eventualmente, conforme particularidade de operação, análise e reconhecimento de riscos que, porventura, forem identificados por inspeções, avaliações, novas tecnologias e melhorias nos processos de tratamento” – ressalta Santos Junior.

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EPIs que hoje devem estar disponíveis aos operadores
Além dos EPIs para uso individual, as ETAs e ETEs da Sanepar possuem Equipamentos de Proteção Coletiva, os chamados EPCs, para riscos específicos, tais como: 
• Emergência com vazamento de produtos químicos gasosos: conjunto autônomo de arrespirável e conjunto de ar mandado/filtro;
• Nebulizadores que neutralizam o cloro gasoso através de reação química: sistemas de neutralização de cloro gasoso;
• Kits de segurança para trabalhos em altura e espaços confinados conforme previsto nas NR-33 e NR-35;
• Sistemas de ancoragem nas edificações para a instalação de linhas de vida (NR-35);
• Monitoramento ambiental por meio de equipamentos de medição constante: monitores de gases, decibelímetros, medidores de correntes etc;
• Entre outros.

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Altura e confinado
Em situações nas quais o trabalhador estará desempenhando atividades de trabalho em altura e/ou espaço confinado, são usados os cinturões paraquedistas, trava-quedas e acessórios. “Na maioria dos casos, o trabalhador que atua com ETEs e ETAs estará exposto a estes riscos nas manutenções e projetos de grande porte” – diz Teixeira, da DG Master. 

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Além dos citados, segundo ele, devem ser utilizados talabartes de posicionamento e para retenção de queda, tripé para acesso e/ou resgate em alturas acima de 2 metros com risco de queda e espaços confinados, acessórios para kit de resgate em espaço confinado e trabalho em altura, guincho resgatador, sistemas e EPCs. 
Na impossibilidade de um Sistema de Proteção Coletiva contra Queda, é necessário implantar um Sistema de Proteção Individual contra Queda. “Para que, assim, em caso de eventual queda, o trabalhador esteja com suporte a um ponto seguro, capaz de reter a queda e não gerar energia maior do que o trabalhador possa suportar” – recomenda Teixeira.

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Segundo a Área de Segurança do Trabalho da Sabesp, apenas os colaboradores tidos como aptos pelo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) e qualificados, a partir do treinamento de Trabalho em Altura, recebem os equipamentos de proteção contra quedas, como os cintos paraquedistas, talabarte duplo, trava-quedas, entre outros, porque são os únicos autorizados a realizar essas atividades. O mesmo se aplica às atividades em espaços confinados. Neste caso, os EPCs adicionais são fornecidos, como o insuflador/exaustor de ar, equipamentos de medição de gases, monopé e o tripé com guincho e trava-quedas para o correto acesso e remoção de espaços confinados.

Proteção adequada à atividade
Na Sanepar, quando da implantação de novas demandas e tecnologias, constantemente os EPIs passam por avaliação e são dimensionados conforme a finalidade de uso. “A avaliação e o dimensionamento são realizados por meio de mapeamento, testes, verificação de disponibilidade no mercado, qualificação e cadastramento interno por especificações técnicas e aquisições, seguindo todos os preceitos legais e aplicáveis” – explica Santos Junior. 
Os trabalhadores designados para atuar na operação de ETAs e ETEs na Sanepar recebem os EPIs por meio das análises, reconhecimento, classificação e identificação do grau dos riscos existentes em cada atividade desempenhada nos locais. “É incisiva a atuação das equipes de segurança do trabalho, Cipas, profissionais técnicos operacionais e, principalmente, o feedback dos operadores que contribuem, fundamentalmente e estrategicamente, com o aperfeiçoamento e a melhoria destes equipamentos na empresa” – afirma Santos Junior.
É preciso se proteger conforme o risco que o trabalhador estiver exposto. “Além disso, em conjunto com a Análise Preliminar de Risco (APR), observar sempre as orientações contidas na Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ) de cada produto químico e as particularidades do efluente manipulado e seus agentes químicos” – orienta Teixeira. 
As estações possuem planos de emergência nos quais estão contidas as ações básicas e o fluxo de comunicação a serem seguidos em caso de emergência com o objetivo de salvaguardar as vidas dos trabalhadores envolvidos, terceiros e da população vizinha. Para atendimento aos planos, os colaboradores dispõem de equipamentos, aparatos e insumos para atuação. Além dos EPIs, são citados pela Sabesp os Kits para a contenção de vazamento de produtos químicos, sistemas de neutralização e lavagem de gás cloro, máscaras com cilindros autônomos para atuação na emergência e para fuga nos locais onde há cloro gás. As ETAs e ETEs são providas também de sistemas de combate a incêndio, tais como extintores, luminárias de emergência, sinalização, entre outros.

Busca do equilíbrio
Em Infraestrutura e Proteção Coletiva e Individual, o desafio da Sanepar, segundo Santos Junior, é encontrar um equilíbrio entre:
• As medidas de proteção coletiva e individual; 
• As medidas administrativas e de interesse coletivo sobre Segurança e Saúde do Trabalho; 
• As metodologias de operação hoje aplicadas; 
• O layout das ETAs e ETEs da empresa. 
Todo esse contexto demanda constante atenção e dedicação de todos os envolvidos, operacionais, Cipas, coordenações e profissionais do SESMT. “O objetivo é conciliar as demandas de produtividade, eficiência e excelência destes sistemas com a efetiva prevenção de acidentes e doenças ocupacionais dos empregados e prestadores de serviços que ali transitam e trabalham e o atendimento às normativas internas, legislações aplicáveis e certificações de qualidade de excelência do setor de saneamento no Brasil” – afirma Santos Junior.

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Outro desafio é manter atualizados os treinamentos para todos os operadores e profissionais envolvidos. “O objetivo é a aplicação prática das premissas de Segurança e Saúde de cunho técnico operacional, previstas em legislação, de boas práticas no ambiente de trabalho a serem implementadas por capacitação interna ou por empresas externas” – explica. 
A Sanepar possui operadores em todo o Estado do Paraná em cada município operado. “E o grande desafio é levar o treinamento ao local ou trazer o empregado para treinar nos centros estratégicos de cada região onde haja demandas de iniciativa coletiva para formar turmas de treinamento” – diz Santos Junior.
Com a modernização das ETAs e ETEs, os processos ficam mais seguros. “Há uma redução nas atividades braçais e de mais risco. Por outro lado, o fator humano torna-se a maior dificuldade porque há uma sensação de maior segurança devido à modernização” – salienta a Área de Segurança do Trabalho da Sabesp.
Há preocupação com o bem-estar do trabalhador em seu ambiente de trabalho e no desempenho de suas funções. “O grande desafio é garantir a segurança e a integridade física do trabalhador com equipamentos de segurança que tragam conforto e praticidade na utilização” – diz Teixeira. A DG Master oferece palestras e treinamentos por videoconferência EAD aos seus clientes, além de vídeos orientativos e explicativos sobre o uso correto dos seus produtos. 

Sistemas automatizados
Ao longo dos anos, em Segurança e Saúde do Trabalho, na Sanepar, os processos nos quais havia interação direta do operador com situações de risco foram aprimorados como: aplicação de produtos químicos, movimentação manual de materiais, interação com painéis de controle sem proteção adequada, entre outras. 
Por exemplo, para uso sem nenhuma interação do operador, os produtos químicos são armazenados em tanques com diques de contenção e aplicados diretamente por sistema automatizado de dosagem. A interação do operador ficou muito mais segura também com as novas tecnologias no gerenciamento de energia elétrica nos sistemas por conta da NR-10. A prevenção de acidentes e a operação segura foram muito divulgadas por meio de todos os canais de difusão da empresa para conscientizar os empregados. 
Nas ETAs e ETEs de médio e grande porte, os operadores e seus ajudantes têm como funções básicas garantir o bom funcionamento das estações. “Esta equipe de trabalhadores controla dosagens químicas, fazem limpeza nos componentes do sistema de tratamento, como filtros, decantadores e gradeamentos, e, entre outras atividades, coletam amostras para análises laboratoriais. Hoje, mesmo com maior automatização das ETAs e ETEs, nas grandes instalações, o trabalho dos operadores é fundamental para diagnosticar rapidamente alterações nos sistemas e evitar, principalmente, a interrupção no tratamento de água e esgoto” – relata a área de segurança do trabalho da Sabesp.

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Com a automação, algumas dessas atividades passaram a ser comandadas por painéis. Como nos casos da lavagem de filtros de ETAs, da dosagem de produtos químicos e do controle de parâmetros de água bruta para ajustar o tratamento ou de água tratada para garantir os parâmetros adequados de qualidade da água. 
Segundo a área de segurança de trabalho da Sabesp, este avanço foi extremamente positivo para a segurança dos trabalhadores porque houve redução na realização de atividades de risco em espaço confinado e trabalho em altura e diminuição do contato com produtos químicos devido aos sistemas de dosagem de automatização.
Nas estações de pequeno porte (ETAs compactas), os sistemas de operação são automatizados sem necessitar da presença permanente de operadores e ajudantes nas instalações. “Apesar disso, é preciso, periodicamente, que os colaboradores façam ronda de inspeção in loco e alguns serviços para garantir o pleno funcionamento do sistema” – conta a área de segurança de trabalho da Sabesp. Entre eles, a limpeza de gradeamentos, a inspeção dos painéis que comandam as bombas e as dosadoras, entre outras atividades. 
A automatização reduz o esforço físico para manter os sistemas operacionais de ETEs funcionando adequadamente. Por exemplo, quando há grades mecanizadas de sólidos, que substituem a limpeza manual do gradeamento, o que exige menor esforço dos operadores. “O maior desafio é o trabalhador volante ter que atuar em áreas isoladas onde o sistema de comunicação é difícil. Outro desafio para essas estações é o de dispor de mais empregados que precisam se deslocar de uma instalação para outra” – aponta a área de segurança de trabalho da Sabesp.
Com os sistemas automatizados, é possível acioná-los e regulá-los por meio dos sistemas supervisórios com acesso remoto. Há necessidade de intervenção humana apenas no caso de falha ou na identificação de alguma anormalidade que não seja tratada remotamente. “Estas medidas reduzem o tempo de exposição dos trabalhadores a situações onde há riscos de acidentes operacionais. Por outro lado, aumenta a preocupação com as questões ergonômicas relacionadas a estes empregados, além de exigir deles maior conhecimento destas tecnologias” – avalia a área de segurança de trabalho da Sabesp.

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Aprimoramento
A Sanepar constantemente aplica melhorias na sua cadeia produtiva para a segurança e o bem-estar de seus empregados e operadores de Sistemas de Tratamento de Água e Esgoto. Todas as ETAs e ETEs da companhia são monitoradas por equipes técnicas multidisciplinares para aprimorar e melhorar os processos de tratamento, pensando sempre na interação direta do operador nas suas diversas fases de tratamento. 
Estas melhorias são realizadas nas diferentes áreas da Companhia que o Sistema de Tratamento envolve: a fase de projetos, obras, obras de melhorias e ampliação, capacitação e treinamento, especificação e qualificação de materiais e equipamentos, logísticas de transporte e recebimento de materiais, armazenamento e emprego de produtos e materiais nos sistemas, auditorias de verificação, implantação de sistemas de qualidade e excelência, entre outras. 

Redução de riscos
São tomados cuidados na segurança e na saúde do trabalho para todos os empregados da Sabesp. De acordo com suas características particulares, cada estabelecimento adapta as ações à situação local. A Sabesp estabeleceu e mantém o Procedimento Empresarial de Segurança e Saúde do Trabalho (PE-RH0001) para identificação, reconhecimento e avaliação contínua de perigos e riscos com a adoção de medidas de controle necessárias.
Medidas de controle para reduzir os riscos à saúde do trabalho:
1. Eliminação ou substituição da fonte geradora.
2. Controles de engenharia: modificação de método e processo, EPC etc.
3. Sinalização, alertas e controles administrativos: redução do número de empregados expostos, diminuição do tempo de exposição, exames médicos, treinamentos, entre outros.
4. EPI.
A Análise Preliminar de Riscos (APR) é uma metodologia usada pela Companhia para identificar os perigos, avaliar os riscos e adotar medidas de controle em todas as atividades por meio do Formulário Empresarial de Análise Preliminar de Riscos – APR (FE-RH0001). “Esta ferramenta é aplicada para reconhecer a existência de um perigo, definir suas características, estimar a amplitude do risco e decidir se ela é aceitável ou não” – explica a Área de Segurança de Trabalho da Sabesp.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) auxilia na gestão de Saúde e Segurança do Trabalho e abrange os 537 estabelecimentos da Sabesp, distribuídos em 370 municípios. O Programa identifica os riscos ambientais por Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) e define medidas de controle e ações corretivas, revisadas anualmente, conforme estabelece a legislação. Em atividades de riscos, como espaço confinado, trabalho em altura, escavação de vala, serviços com eletricidades e atividades embarcadas, são aplicados formulários específicos de permissão de entrada com avaliação de risco. 
Os formulários empresariais FE-RH0002 (Levantamento de Perigo em Eletricidade), FE-RH0005 (Escavação de Vala), FE-RH0006 (Permissão de Entrada e Trabalho (PET) – Espaço Confinado) e FE-RH0055 (Permissão de Trabalho em Altura) são emitidos, simultaneamente, à Ordem de Serviço no sistema ERP de registro da empresa. “Estes formulários permitem checar, antes do início da atividade, se os empregados são habilitados, qualificados e capacitados e se estão treinados para a execução das atividades de riscos” – esclarece a Área de Segurança de Trabalho da Sabesp.

Controle auditivo
A exposição ao ruído ocorre em atividades realizadas em locais onde se encontram máquinas, casa de bombas, elevatórias e equipamentos ruidosos e utilizando ferramentas manuais em atividades a céu aberto. Os principais controles citados pela Sabesp são:
• Manutenções preventivas nos equipamentos e dispositivos de segurança;
• Programas de Controle Auditivo (PCA) integrados ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), conforme Anexo 9 – Programas de Segurança Saúde Ocupacional do PE-RH0001;
• Uso de EPIs (protetor tipo concha ou de inserção).

Proteção respiratória
As substâncias químicas são aplicadas nas ETAs e ETEs por meio de equipamentos automatizados, o que minimiza a exposição do trabalhador.
Os controles que garantem a segurança e a proteção respiratória dos empregados e fornecimento dos EPIs são:
• Manutenções preventivas nos equipamentos e dispositivos de segurança;
• Programa de Proteção Respiratória (PPR) integrado ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), conforme Anexo 9 – Programas de Segurança Saúde Ocupacional do PE-RH0001;
• Se houver viabilidade técnica, substituir produtos químicos, buscando os menos tóxicos;
• Sempre que possível, enclausurar ou isolar processos de adição de produtos químicos aos efluentes a serem tratados;
• Treinamentos sobre métodos de manuseio e utilização de substâncias e seus riscos à saúde, como: Produtos Químicos – Manuseio, Armazenamento e Emergências; e Prevenção em Cloro;
• Sistemas de ventilação e exaustão em locais com vazamentos de produtos químicos;
• Disponibilização de equipamentos de avaliação ambiental;
• Planos de Atendimento à Emergência em caso de vazamento de produtos químicos;
• Equipamentos e dispositivos para situações de emergência: chuveiros e lava-olhos, conjuntos respiratórios autônomos, máscaras com elementos filtrantes e de fuga, kit de emergência para vazamento de cloro, biruta, detectores eletrônicos para vazamento de cloro, sistemas de neutralização de gás cloro etc.
Há ainda risco de exposição a atmosferas contaminadas nos Poços de Visita (PV) tanto no sistema de distribuição de água – ausência ou excesso de oxigênio e infiltração de gases pelo solo – quanto no de coleta de esgoto – ausência ou excesso de oxigênio, gases tóxicos e atmosfera explosiva. A Sabesp atende à Norma Regulamentadora nº 33 da Secretaria do Trabalho e Previdência por meio do Anexo 13 – Segurança em Espaço Confinado do PE-RH0001. A companhia faz também a manutenção em sistema de climatização de ar central, conforme legislação vigente Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC), exigido na Portaria 3.523/GM de 8/1998, que visa à qualidade do ar do ambiente e à saúde das pessoas.
O Sistema Informatizado em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) ERP identifica os Grupos Homogêneos de Exposição e seus riscos e relaciona com os treinamentos em SST para atividades de riscos, definidos no PE-RH0001, controlando se foram realizados pelo empregado. 

Contato das empresas
DG Master:
www.degomaster.com.br
Sabesp: www.sabesp.com.br
Sanepar: www.sanepar.com.br
Sanesul: www.sanesul.ms.gov.br

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