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Por Curadoria Revista TAE
Edição Nº 55 - Junho/Julho de 2020 - Ano 10
Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes
Lixões e déficit no saneamento básico dificultam combate ao novo coronavírus
“Neste momento de pandemia do novo coronavírus, no qual a higiene, o ato de lavar as mãos e a qualidade do meio ambiente são fundamentais para a contenção do contágio, é muito preocupante constatar que milhões de brasileiros não têm água encanada, coleta e tratamento de esgotos e convivem com 3.257 lixões a céu aberto, que são disseminadores de poluição e caldo de cultura para insetos e doenças”, pondera Luiz Gonzaga, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre).
Citando novo estudo da KPMG, que aponta a necessidade de o Brasil investir R$ 753 bilhões até 2033 para universalizar e oferecer serviços adequados de água e esgoto à população de todas as regiões, Gonzaga afirma que a solução efetiva está no novo Marco Legal do Saneamento Básico, consubstanciado no Projeto de Lei 4.162/2019, de iniciativa do Poder Executivo, que se encontra no Congresso Nacional. “Sua aprovação é fundamental, mas será preciso agilidade, pois o País não pode esperar mais para universalizar serviços essenciais à saúde”, alerta.
Hoje, o poder público pode optar pelo modelo denominado contrato de programa. Tal modalidade permite que empresas estatais sejam contratadas sem licitação e, portanto, sem a concorrência privada. O grande aprimoramento do novo Marco Legal seria justamente ampliar a participação do setor privado na prestação desses serviços, com a obrigatoriedade de licitações e o fim da modalidade de contratos de programa, não apenas no que diz respeito a um município ou Estado, como também a consórcios entre dois ou mais entes federados.
O presidente da Abetre enfatiza: “O mundo será outro depois da Covid-19. As empresas e governos precisarão ter outro tipo de ação, mais objetiva e assertiva. É necessário que a atitude e o trabalho dos políticos, inclusive no Parlamento, sejam mais efetivos na direção dos interesses da população”.
Como exemplo das mudanças e impactos que virão após a pandemia, Luiz Gonzaga acentua: “Com o volume de dinheiro que os governos federal e estaduais estão injetando no combate ao coronavírus, a situação de recursos públicos para resolver o problema do saneamento está se tornando ainda mais crítica e relevante. “Por isso, mais do que nunca, se não houver a presença do setor privado, não se atingirá a meta de universalização em 2033. Ademais, na questão dos resíduos sólidos, o Congresso Nacional e o Governo Federal precisam atentar-se para o artigo 20 do PL, pois ele impede a iniciativa privada de participar de concessões e/ou PPP. Sem a mudança ou veto deste artigo, da mesma forma, não haverá recursos privados”, conclui.
Embasa investe R$ 950 mil na substituição de tubulação de esgotamento
Com investimento de R$ 950 mil, a Embasa concluiu neste mês mais uma obra de melhoria do sistema de esgotamento sanitário de Salvador, com a substituição de 110 metros do interceptor localizado na Avenida Dorival Caymmi, em Itapoan. Essa tubulação de grande porte é responsável pela condução dos esgotos da estação elevatória de São Cristóvão para a estação de tratamento.
Para a intervenção, a Embasa utilizou o método não destrutivo chamado “furo direcional”, sem impactos na via pública. Ou seja: todo o trabalho de substituição da tubulação de concreto por tubos de polietileno (PEAD), com alta resistência química e a impactos, foi realizado no subsolo.
“O furo direcional foi a solução definida devido a impossibilidade de interdição total da Avenida Dorival Caymmi, e que possibilitou a execução da intervenção em menor tempo, além de diminuir impactos negativos no trânsito local, evitando assim transtornos em via de grande movimentação da cidade”, destaca Sandra Ideião, gerente da unidade de Esgotamento Sanitário da Embasa.
Fonte: Embasa
SIRION – Tecnologia em osmose reversa
SIRION atende diversas aplicações: produção de água pura, dessalinização da água do mar e aplicações eficientes de reutilização da água.
O sistema SIRION ™ é uma tecnologia em osmose reversa desenvolvida pela Veolia Water Technologies.
O processo de osmose reversa usado por nossas unidades
SIRION ™ utiliza membranas capazes de remover mais de 95% dos sais dissolvidos - como bicarbonato de cálcio e cloreto de sódio da água de alimentação. Este sistema também pode ser usado em combinação com outros processos de tratamento de água. Por exemplo, pré-tratamento convencional seguido por filtros de pressão ou ultrafiltração a montante, a fim de reduzir a quantidade total de sólidos em suspensão (TSS) ou troca iônica ou eletrodeionização, a fim de reduzir ainda mais o conteúdo total de sólidos dissolvidos em água (TDS).
O sistema de osmose reversa utiliza membranas de alto desempenho, esses elementos atuam como um filtro extremamente fino, se tornando uma ótima opção para as mais diversas aplicações industriais em seu pré-tratamento de água ou tratamento de água de processo
Todos os modelos SIRION ™ estão equipados com membranas de osmose reversa:
• Uma solução economicamente rentável e ecológica. A osmose reversa usa membranas de baixa energia resultando menor pressão operacional e economia de energia;
• A bomba de velocidade variável controlada por frequência (VFD) pode economizar até 50% em energia elétrica em comparação com os sistemas convencionais;
• O sistema de osmose reversa SIRION produz água de alta pureza, removendo até 98% dos inorgânicos dissolvidos e mais de 99% dos grandes orgânicos dissolvidos, coloides e partículas;
• Sistemas padronizados montados em skid; prazos de execução reduzidos, instalação e inicialização rápidas;
• O tempo de instalação das nossas unidades compactas de osmose reversa é extremamente baixo. Nossos modelos SIRION™ desfrutam de comissionamento rápido em condições operacionais ideais.
As características de nossas unidades SIRION ™
Nossas unidades de tratamento de água da linha SIRION ™ são fabricadas com os melhores materiais e em conformidade com todos os padrões de qualidade exigidos na produção de água de processo. Esses sistemas podem ser instalados rapidamente graças ao seu design compacto de skid e possuem os seguintes recursos:
• Tratamento de água salobra ou água do mar;
• Vazões de produção de 10 l/h a 132 m3/h;
• Gama completa, do básico ao completo;
• Sistema modular, fácil integração a sua operação;
• Diversas opções - flexibilidade;
• Gerenciamento completo do ciclo da água.
Nossas ofertas atendem aos mais altos requisitos de qualidade em termos de confiabilidade, tratamento de água e segurança. Nós garantimos:
• O desempenho do sistema;
• Conformidade com os padrões ambientais;
• Uma relação custo-eficácia positiva a longo prazo;
• A estação de lavagem e limpeza química pode ser adicionada como opção em nossa solução, que elimina depósitos de sal e evita a formação de incrustações para manter o desempenho do sistema.
“Nossos processos de tratamento de água na linha SIRION ™ podem atender uma ampla gama de necessidades de nossos clientes. Estes sistemas são capazes de produzir água nos mais diversos padrões, assim, esta tecnologia de água de osmose reversa cobre uma ampla gama de aplicações no campo da produção de água de processo, e o sistema é adequado para demandas industriais, institucionais entre outras”, afirma Paulo Lara – supervisor de vendas.
Nossa linha de sistemas de tratamento de água SIRION ™ oferece uma gama de possibilidades para nossos clientes. É possível produzir água potável e água de processo a um custo reduzido. Comparado aos sistemas convencionais, ele opera continuamente e possui altas taxas de confiabilidade, além de baixo custo e baixa manutenção.
Vantagens do reúso de água na fatura e no meio ambiente
Há cinco anos quando construiu sua casa no bairro Itaíba, em Concórdia (SC), o engenheiro mecânico Rodrigo Friebel decidiu instalar um sistema de reúso de água da chuva. Para ele, nunca fez sentido usar água tratada a cloro e flúor para irrigar o jardim, lavar calçadas e acionar a descarga dos vasos sanitários.
“Resolvi fazer esse investimento mesmo ciente, na época, que não teria benefício financeiro e nem reconhecimento”, comenta. O antigo modelo tarifário de fato não estimulava a economia de quem consumia até 10 metros cúbicos (10 m³), pois havia a cobrança mínima, inclusive para imóveis fechados. A nova Estrutura Tarifária mudou o processo desde março, estimulando a economia de água para reduzir o valor da tarifa.
Friebel lembra que para instalar a estrutura de captação e uso da água da chuva teve um custo “relativamente alto, numa época em que o dinheiro era contado”. Instalou filtro na água oriunda das calhas, extravasores, caixas d’água separadas, bomba de recalque, pressurizador para utilização nas torneiras do jardim e outros equipamentos. Chegou, inclusive, a ser criticado. “Escutei, inúmeras vezes o seguinte: a taxa você paga consumindo ou não, pra que gastar mais com essa bobagem?”
Ao receber a primeira fatura sob a Nova Estrutura Tarifária percebeu que, se continuar com o consumo médio dos últimos cinco anos, em torno de 6 m³/mês, terá uma pequena economia na conta de água de R$ 5 por mês, R$ 60 ao ano. “Não é significativo, mas um alento para quem busca a melhoria contínua e, principalmente, o consumo racional dos recursos naturais”, diz. “Me incomodava saber que, por anos, utilizei água tratada no vaso sanitário”, escreveu.
Fonte: CASAN
Barra do Garças amplia redes de água e esgoto
A Águas de Barra do Garças avança com investimentos para garantir acesso aos serviços de saneamento básico para a população do município. A concessionária implantou 214 metros de rede de água no bairro Nova Barra e fez mais de 1,3 mil metros de rede de esgoto para atender a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a comunidade do entorno.
“Estamos trabalhando para atender a população e contribuir com o crescimento e desenvolvimento da cidade”, destaca o supervisor da Águas de Barra do Garças, Claudemir Braga.
A implantação beneficia aproximadamente 40 famílias da região.
Ampliando a rede de coleta de esgoto, a Águas de Barra do Garças entrega a implantação de 1,3 mil metros de rede para atender a UPA e as unidades hospitalares MedBarra.
De acordo com a secretária de Saúde de Barra do Garças, Clenia Monteiro Silva Ibrahim, a UPA que agora passa a ter acesso à rede de esgoto atende cerca de 300 pacientes por dia.
“A saúde da população também depende do acesso ao saneamento básico. Nós só temos que agradecer a mais este serviço prestado à comunidade”, destaca.
Para o secretário de planejamento urbano e obras do município, Agvailton Alves Junior, o trabalho da Águas de Barra do Garças é importante para a cidade e demostra comprometimento com a população. “A concessionária vem conseguindo cumprir com as metas contratuais e muitas vezes fazendo além”, avalia.
O secretário Agavailton explica que a Infraestrutura dos bairros é composta por alguns serviços essenciais, os serviços de abastecimento de água potável e coleta e tratamento de esgoto são alguns deles. “São [serviços] essenciais para que as famílias possam investir em seus imóveis e assim a cidade cresce. Investir em saneamento básico é muito salutar para o município e para a saúde pública, uma vez que ter acesso a água e esgoto tratados ajuda a melhorar a saúde das pessoas e traz qualidade de vida”, completa.
Em consórcio, Engeform Engenharia assina contrato com a Sabesp que contribuirá com a despoluição do Rio Pinheiros
Iniciativa faz parte de um programa do Governo do Estado de São Paulo junto com a Sabesp que terá investimento de cerca de R$ 1 bilhão
Em consórcio, a Engeform Engenharia assinou o contrato de performance referente às obras e serviços do lote “Córrego Alto Pirajuçara”, que contribuirá com a despoluição do Rio Pinheiros, um dos principais a banhar a cidade de São Paulo. Essa iniciativa é uma das prioridades do Governo do Estado de São Paulo junto com a Sabesp e faz parte de um programa com investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão.
O projeto, que começará a ser executado nos próximos dias, incluirá a construção de mais de 27 quilômetros de coletores-tronco e 200 interligações de esgoto, ou seja, um sistema central de coleta, mais de 9 quilômetros de redes de esgoto, que encaminhará mais de 105 mil economias para tratamento na ETE Barueri.
Para que o contrato seja realizado com sucesso, o consórcio também desenvolverá um trabalho socioambiental com os moradores de parte da zonal sul da capital e dos municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra, com cerca de 3,3 milhões de habitantes. A iniciativa terá como foco a educação e orientação à população sobre o contrato e seus benefícios, uma vez que essas famílias passarão a ter o esgoto de suas residências direcionado e tratado da forma correta.
Além de melhorar a condição sanitária das pessoas por meio de um sistema de esgotamento sanitário adequado, a obra contribuirá com a despoluição do Rio Pinheiros. Na região contemplada, as águas serão submetidas à medição por Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), que avalia a quantidade de oxigênio consumida por microrganismos. Como esses seres vivos decompõem matéria orgânica no meio aquático, medir o volume de gás produzido com esse processo é uma maneira eficaz de analisar o nível de poluição existente.
Atualmente, o nível de DBO do local da obra é de cerca de 200 miligramas por litro. Após a execução do contrato e início das medições, a meta é obter menos de 75 miligramas por litro de água.
“Atuar em um projeto desse porte, que impactará significativamente a enorme população residente no sul da capital e a vida do Rio Pinheiros, é algo muito representativo para a Engeform. São esses formatos de trabalho que nos orgulham por conseguirmos aplicar a essência do nosso negócio, que é engenharia, alinhada ao nosso propósito de fazer a diferença na vida das pessoas”, destaca Eduardo Araújo, gestor Executivo de Negócios da Engeform Engenharia.
A parceria da Engeform com a Sabesp para a execução de contratos de grande importância para a sociedade, que figuram entre os principais do Brasil, é de longa data. Uma das últimas obras, também concretizada em consórcio, foi a transposição do Sistema Cantareira, que interligou as bacias hidrográficas de Jaguari e Atibainha, e foi fundamental para a resolução de uma das maiores crises hídricas do estado paulista. Vale mencionar ainda a construção da ETE Barueri, a maior estação de tratamento de esgotos do país.
Atualmente, para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Engeform também está construindo uma nova adutora no extremo norte da capital, que beneficiará quase um milhão de pessoas; trabalhando na redução de perdas de água no centro da cidade e em Guarulhos; e realizando outros serviços de infraestrutura e atendimento à população em nome da concessionária.
Para saber mais, acesse www.engeform.com.br.
Fonte: Assessoria de imprensa