Editorial

Quando falamos de saneamento básico, logo pensamos nos diversos reflexos que ele traz ao nosso dia a dia. Essa perspectiva é, por questões sociais, relacionada à qualidade de vida dos indivíduos e ao quanto o saneamento básico é fundamental


O saneamento como potencial de negócio
Quando falamos de saneamento básico, logo pensamos nos diversos reflexos que ele traz ao nosso dia a dia. Essa perspectiva é, por questões sociais, relacionada à qualidade de vida dos indivíduos e ao quanto o saneamento básico é fundamental para subsistência de um povo.
Agora, e se dissermos que o saneamento básico pode tornar-se também uma oportunidade de negócio? Sim, hoje o mercado de saneamento básico no mundo está estimado em mais de 671 bilhões, enquanto o mercado brasileiro está avaliado em 15 bilhões de dólares. Realmente, diante dessas cifras e independente das turbulências políticas pelas quais caminha o Brasil, há um grupo de investidores direcionando seus esforços para os mercados mundiais e também para o mercado de saneamento básico de nosso país. Mesmo com a recente exposição de escândalos que envolvem a atual conjuntura política-econômica do Brasil, o envolvimento privado na prestação de serviços de saneamento básico tende a continuar crescendo.
É por isso que em um momento de inconstância financeira do setor público, o capital privado torna-se um importante aliado para investimentos que não tão somente agreguem melhorias ao saneamento básico, mas sim à infraestrutura de cidades e estados. Além disso, é válido ressaltar que as concessões são importantes ferramentas que permitem aos setores público e privado interagirem, de forma que a troca de conhecimento e tecnologia seja um fator positivo para a sociedade, que com certeza será beneficiada com estes investimentos.
As oportunidades e desafios para o setor de saneamento são diversas e estão cada vez mais crescendo. É necessário que elas sejam percebidas, planejadas e executadas no sentido mais amplo da palavra. Ou seja, que além de serem socialmente responsáveis, também estejam em sintonia com os fatores econômicos e políticos.
É por isso que nas matérias dessa edição trazemos as novidades do setor, como sopradores que garantem menor consumo de energia por m3 de água tratada, tendência vinda da Europa; uso e aplicações dos sistemas MBBR; os principais problemas causados pelo chorume; o setor privado que ganha espaço e cresce no mercado de saneamento; como melhor eficiência da utilização de coagulantes no tratamento de efluentes oleosos de lavagem de veículos de mineração; os agentes químicos desinfetantes, elementos essenciais para o tratamento da água; adensadores/espessadores de lodo; e muito mais.

 

Boa leitura e até a próxima edição.



Rogéria Sene Cortez Moura

Editora

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura, Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Jeffrey John Hanson; João Batista Moura; João Carlos Mucciacito; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez Moura; Luciano Peske Ceron; Marco Antônio Simon; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Roberto Antunes; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa; Valdir Montagnoli.

 

Colaboraram nesta edição:
Ana Beatriz Valim (Solenis); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Ricardo Gonçalves e Juliano de Almeida Andrade (Oxi Ambiental); Edgard Luiz Cortez (Iteb); Francisco Queiroz e Nilson R. Queiroz (Tecitec); (Fenasan); Igor Freitas, Benedito Ayres Neto e Marcio Cipriani (Bauminas); Rosângela Moraes (Vetro); Roberto Gadotti (FGS); Cid Pires de Gusmão (Tigre); Eduardo Bertella (Kanaflex); Marcelo Bueno (Toray); Joubert Trouvati e Marcus Vinicius Guerini Vallero (GE Water); Daniel Paiva Pavan (Kubota); Ligia C. Rodrigues (Koch Membrane); Renata M. Sardinha (Sanecomfibra); Willian Paul Yuzo Abe (Incontrol); Sibylle Muller, Fernanda Cecília Dias Barros e Cesar Argentieri Ferreira (Acquabrasilis); Marília Costa Miranda (General Water); Bruno Pirilo Conicelli (Instituto de Geociências da USP); José Paulo Godoi Martins Netto (ABAS); Marcelo Rampazzo (Pentair); Pedro Amaral (Huber Technology); Gabriel Kropsch (Abiogás); (CEA do Brasil) e (Environmental Waves).

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