Editorial
Por Tae
Edição Nº 38 - agosto/setembro de 2017 - Ano 7
Quando falamos de saneamento básico, logo pensamos nos diversos reflexos que ele traz ao nosso dia a dia. Essa perspectiva é, por questões sociais, relacionada à qualidade de vida dos indivíduos e ao quanto o saneamento básico é fundamental
O saneamento como potencial de negócio
Quando falamos de saneamento básico, logo pensamos nos diversos reflexos que ele traz ao nosso dia a dia. Essa perspectiva é, por questões sociais, relacionada à qualidade de vida dos indivíduos e ao quanto o saneamento básico é fundamental para subsistência de um povo.
Agora, e se dissermos que o saneamento básico pode tornar-se também uma oportunidade de negócio? Sim, hoje o mercado de saneamento básico no mundo está estimado em mais de 671 bilhões, enquanto o mercado brasileiro está avaliado em 15 bilhões de dólares. Realmente, diante dessas cifras e independente das turbulências políticas pelas quais caminha o Brasil, há um grupo de investidores direcionando seus esforços para os mercados mundiais e também para o mercado de saneamento básico de nosso país. Mesmo com a recente exposição de escândalos que envolvem a atual conjuntura política-econômica do Brasil, o envolvimento privado na prestação de serviços de saneamento básico tende a continuar crescendo.
É por isso que em um momento de inconstância financeira do setor público, o capital privado torna-se um importante aliado para investimentos que não tão somente agreguem melhorias ao saneamento básico, mas sim à infraestrutura de cidades e estados. Além disso, é válido ressaltar que as concessões são importantes ferramentas que permitem aos setores público e privado interagirem, de forma que a troca de conhecimento e tecnologia seja um fator positivo para a sociedade, que com certeza será beneficiada com estes investimentos.
As oportunidades e desafios para o setor de saneamento são diversas e estão cada vez mais crescendo. É necessário que elas sejam percebidas, planejadas e executadas no sentido mais amplo da palavra. Ou seja, que além de serem socialmente responsáveis, também estejam em sintonia com os fatores econômicos e políticos.
É por isso que nas matérias dessa edição trazemos as novidades do setor, como sopradores que garantem menor consumo de energia por m3 de água tratada, tendência vinda da Europa; uso e aplicações dos sistemas MBBR; os principais problemas causados pelo chorume; o setor privado que ganha espaço e cresce no mercado de saneamento; como melhor eficiência da utilização de coagulantes no tratamento de efluentes oleosos de lavagem de veículos de mineração; os agentes químicos desinfetantes, elementos essenciais para o tratamento da água; adensadores/espessadores de lodo; e muito mais.
Boa leitura e até a próxima edição.