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Confira as novidades no Mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Centro de controle da Suez monitora redes de água e esgoto em tempo real
A Suez acaba de inaugurar o VISIO Paris Sena Ouest, um centro de controle de 360 graus capaz de, por meio de suas equipes e ferramentas digitais, monitorar em tempo real o abastecimento de água e o esgotamento sanitário em oito distritos da região Île de France, Paris. O VISIO oferece uma visão geral do sistema de água prevenindo os problemas gerados pela urbanização crescente e escassez de recursos hídricos, permitindo o desenvolvimento de uma política de gestão sustentável da água.
Além do monitoramento do serviço de água online, o VISIO garante uma maior capacidade de resposta no planejamento de intervenções no sistema, melhor desempenho (incluindo energia, instalações e redes), e uma partilha completa de dados e informação às partes interessadas. Para Bertrand Camus, CEO Suez Water France, o VISIO ilustra a inovação ao combinar tecnologia e habilidades humanas: "O Centro VISIO Paris Sena Ouest, o 11º em dois anos, oferece às autoridades locais um sistema eficaz de controle e apoio às decisões".
As tecnologias inteligentes servem para melhorar o desempenho do serviço e garantir a preservação dos recursos hídricos. Líder na área de medição remota e água inteligente na Europa, a Suez disponibiliza às autoridades locais tecnologias inovadoras reunidas dentro do VISIO.
O centro VISIO Paris Sena Ouest integra tecnologias AQUADVANCED® redes de água e AQUADVANCED® saneamento. Essas soluções otimizam o desempenho de sistemas de água potável monitorando, em tempo real, fluxo, pressão e qualidade da água. Isso possibilita antecipar problemas devido a precipitações atmosféricas intensas e outros episódios de danos meteorológicos.
Todos os dados coletados pelo centro de controle são processados ??em tempo real, assim as equipes VISIO podem monitorar o minuto a minuto da operação prevendo o impacto de eventos externos (chuvas, poluição etc.) e analisar alarmes técnicos, assegurando a ligação com as intervenções planejadas.
Centro VISIO Paris Sena Ouest em números: 50 funcionários; mais de 150 autoridades locais atendidas; 550 instalações de água potável e saneamento; 1,7 milhões de pessoas abastecidas com água potável; 1,8 milhões de pessoas ligadas ao esgotamento sanitário; 150.000 contatos de usuários/ano; 9000 km de redes.

 

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Aegea Saneamento é uma das 150 empresas mais inovadoras do país
A Aegea Saneamento foi indicada como uma das empresas mais inovadoras do país, sendo a única companhia privada do segmento dentre as ranqueadas pelo Anuário Valor Inovação Brasil 2017.
A empresa ficou na 9ª colocação no setor de serviços e na 146ª posição na lista das 150 organizações elencadas. A iniciativa reconhece as companhias que se destacam no desenvolvimento de pesquisa e tecnologia no Brasil.
Organizado pelo veículo Valor Econômico em parceria com Strategy&, o anuário tem como objetivo avaliar as práticas de inovação das empresas brasileiras, em diferentes atividades econômicas. São considerados quatro pilares principais: intenção de inovar, esforço para realizar a inovação, resultados obtidos e avaliação do mercado. O objetivo é analisar quais adotam as melhores práticas e políticas de inovação, seus investimentos no mercado local e os resultados conquistados. Com base nesses dados, define-se um ranking geral e setorial daquelas que mais se destacaram no tema.
Inovação: A Aegea Saneamento é a primeira empresa brasileira a contar com um núcleo de combate à perdas de água. A Central de Gestão e Controle de Perdas (CGP) de Água da Aegea começou a operar efetivamente no início de 2017. O aumento da eficiência energética é um outro foco da atuação do CGP.
Antes de criar a CGP, a Companhia já desenvolvia nas concessionárias um Programa de Redução de Perdas, que obteve resultados relevantes, como em Campo Grande onde a concessionária Águas Guariroba saiu de um patamar de 56%, em 2000, de perdas de águas para 19%, em 2016.

 


 

Energia solar para tratamento de efluentes
A utilização da energia solar é cada vez mais comum em todo mundo. Desde os parques industriais até as unidades residenciais, a eficiência da energia captada por painéis fotovoltaicos vem sendo comprovada dia após dia. No setor de tratamento de efluentes, a utilização da energia solar não só é possível, como apresenta melhores desempenhos, especialmente no que se refere a resultados, custos e sustentabilidade ambiental.
Diversos estudos analisados em conjunto por pesquisadores do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) demonstram que a utilização de energia solar para o tratamento de efluentes, especialmente nos Processos Oxidativos Avançados (POA) - utilizados na degradação de poluentes persistentes (de difícil remoção) -, proporciona melhor resultado.
Os pesquisadores concluíram, a partir das publicações analisadas, que quanto maior for a energia solar utilizada nos POAs, maior será a quantidade de um tipo de radical liberado no meio reacional, a hidroxila. Isso possibilita o aumento das taxas de degradação do poluente. A melhor eficiência é verificada tanto nos sistemas homogêneos quanto nos heterogêneos do processo.

Menores custos
Além de maior eficiência no tratamento de efluentes, a utilização de energia solar nesse setor resulta em redução dos custos operacionais. Os estudos analisados pelos pesquisadores das duas instituições mineiras comparam a utilização de raios ultravioletas de fonte artificial e os captados naturalmente. No modo artificial, são utilizadas lâmpadas de vapor de mercúrio, que têm vida útil de 3 a 5 anos e duração de aproximadamente 20 mil horas. Quanto maior for a demanda de energia requerida para a descontaminação, menor duração terá a fonte artificial, o que incidirá em aumento do uso dessa fonte.
"Quanto maior a dose de UV requerida maior o custo energético, o que inviabiliza o tratamento para altas concentrações do contaminante em função dos fatores econômicos associados às dificuldades para penetração da energia incidente", frisam os pesquisadores no estudo.
Ao longo do tempo, a redução do custo da empresa com o uso da fonte natural se concretiza, ainda, pela disponibilidade de radiação solar, especialmente no Brasil, localizado próximo à linha do Equador, região de maior incidência dos raios solares.

Uso de energia solar é melhor para o meio ambiente
Outro ponto analisado quando se compara a utilização de energia solar no tratamento de efluentes em relação a outras fontes de energia se refere aos benefícios ambientais. O uso de placas fotovoltaicas no processo resulta em uma energia limpa, sem poluentes, ao contrário do que ocorre com as lâmpadas de mercúrio. Além de serem nocivas à saúde de trabalhadores, elas poluem rios e solos. Outro agravante se refere ao processo de descontaminação: caro e demorado.
A adoção de energia solar em processos de descontaminação também contribui para a redução da probabilidade de multas e penalidades em função de prejuízos ao meio ambiente causados pelo uso de energias não limpas. Alia-se a esses benefícios, o aumento da competitividade da empresa e seu posicionamento em uma sociedade que, cada vez mais, valoriza quem adota práticas ecológicas em seus negócios.

Sistema de tratamento inteligente
A utilização de energia solar no tratamento de efluentes já é uma realidade no mercado brasileiro. Um exemplo é o sistema B&F Energy, do grupo B&F Dias, que utiliza energia mista em estações de tratamento de água e esgoto.
O sistema opera com sistema solar, com complementação pela rede externa, sem sistema de backup. Funciona assim: durante o dia, produz energia captada da luz do sol por meio de painéis fotovoltaicos e, à noite, utiliza energia da rede elétrica.
Entre as vantagens da utilização do B&F Energy, destaca-se: demanda com baixo investimento, é ambientalmente sustentável, proporciona economia de energia e, consequentemente a redução de custos; possui rápida instalação, não demanda manutenção, é durável, tem funcionamento automático e silencioso.

 

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Sistema de filtração de água à base de plantas
O sistema é capaz de limpar as águas residuais domésticas e cultivar ervas ao mesmo tempo
Drop by Drop filtra água muito como processos de transpiração na floresta amazônica. De acordo com Ghosh, seu protótipo é uma mini biosfera que opera mantendo quatro fatores cruciais para a transpiração – umidade, luz, calor e vento – em níveis ótimos. "O ar carregado de umidade é estrategicamente retirado do sistema e condensado para formar água pura destilada", disse Ghosh em seu site.
Uma cúpula de vidro cobre uma planta em Drop by Drop, e água – cinzenta pode ser adicionada ao sistema através de tubos. Então, a purificação depende da própria planta: uma luz no sistema desencadeia a fotossíntese, e a planta descarta o vapor de água que pode ser condensado para se tornar água destilada. Uma bomba controla o fluxo de ar e ajuda a acelerar o processo. O sal adicionado pode transformar a água destilada em água potável.
O sistema não requer muita manutenção. Se o proprietário estiver afastado, Drop by Drop se torna uma biosfera auto-sustentável depois que os tubos são tapados graças aos micróbios no solo e aos insetos que fornecem dióxido de carbono. O sistema coloca oxigênio no ar circundante.
Neste momento, o protótipo leva 12 horas para filtrar um copo de água. Mas Ghosh disse que o sistema poderia ser ampliado para cobrir um telhado típico da casa e, em seguida, poderia filtrar cerca de 42 galões em 12 horas.
Segundo Ghosh, a ideia é mudar a maneira como procuramos e consumimos água em um nível maior. Para fazer isso, precisa haver uma mudança no sistema de valores e qual o melhor lugar para começar do que a casa? Pode-se despejar água suja recolhida da cozinha ou até o banheiro no sistema e as plantas ajudam você a filtrar. "
Fonte: Meio Ambiente Rio

 

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Tigre entra no segmento de soluções para tratamento de águas e efluentes
Com lançamento da empresa Tigre Soluções para Água e Efluentes (TSAE), Grupo vai oferecer serviços com foco em soluções inovadoras para eficiência hídrica
O Grupo Tigre, líder na fabricação de tubos e conexões e um dos maiores provedores de soluções para o setor da construção civil (portas e janelas, ferramentas para pintura, metais sanitários, tubos de grandes dimensões em PEAD para infraestrutura), anuncia a criação de uma empresa de projetos, focada em soluções para tratamento de efluentes e reúso da água. A Tigre Soluções para Água e Efluentes (TSAE) tem como objetivo oferecer tecnologias inovadoras para a eficiência hídrica.
Localizada em Indaiatuba (SP), a startup conta com 15 profissionais e atua principalmente nos segmentos de bebidas e alimentos, farmacêutico, cosméticos, edifícios comerciais, shopping centers e papel e celulose.  Além disso, pretende expandir o negócio para atendimento ao comércio - com soluções personalizadas para lojas de rua e mesmo para condomínios residenciais.  
O novo negócio é dividido em dois modelos: venda e locação de estações para tratamento de água e efluentes, e buscando sempre a reutilização da água. A TSAE oferece, ainda, tecnologia que reduz o tamanho das estações e automatiza seu uso – com comandos de operação a distância – além do rápido retorno do investimento e da instalação.
"O Grupo Tigre está cada vez mais focado na busca por oportunidades que reforcem a atuação da companhia em condução de água. Assim, decidimos ser protagonistas no reúso de água e no tratamento de efluentes, agindo diretamente para que nossos clientes sejam ainda mais sustentáveis e eficientes no uso desse recurso cada dia mais escasso e caro", afirma José Renato Domingues, diretor de Pessoas e Sustentabilidade da Tigre.
Para Domingues, a busca por um fornecedor de soluções integradas e focado na eficiência do uso da água está cada vez mais ampla e, por esse motivo, a expectativa do Grupo é que esse novo negócio cresça exponencialmente nos próximos anos.

 


 

Nova Opersan atinge marca de 15 mil análises de efluentes em um mês
A Nova Opersan, empresa especializada em soluções ambientais para tratamento de águas e efluentes, anuncia a realização de 15 mil análises de efluentes em apenas um mês. O número, que se refere apenas à quantidade de ensaios realizados no último mês de abril, engloba os estudos conduzidos nos monitoramentos Onsite, Offsite e na prestação de serviços. Dentre as principais análises realizadas estão pH, DQO, SST, Nitrogênio Amoniacal e Metais.
"Estamos muito satisfeitos com este marco. É uma grande conquista para a Nova Opersan, que tem mais de 30 anos de experiência no tratamento de águas e efluentes. Buscamos sempre inovar e oferecer soluções completas para os nossos clientes, que vão desde as análises realizadas em nossos laboratórios até os tratamentos oferecidos para empresas que destinam seus efluentes por meio de caminhões ou que precisam executá-los em suas próprias unidades", conta o diretor de negócios de desenvolvimento, Diogo Taranto.
De acordo com Taranto, as empresas que solicitam propostas de análise para os laboratórios da Nova Opersan são aquelas que buscam caracterizar ou acompanhar as concentrações dos contaminantes presentes no seu efluente/água residuária. Das 15 mil análises realizadas, mais de 3 mil foram entregues para clientes externos do Grupo Nova Opersan, executadas no laboratório da CTO Jundiaí, que é certificado pelo INMETRO conforme NBR ISO/IEC 17.025.
Os laboratórios da Nova Opersan estão localizados nas cidades de Jundiaí, Jandira e Indaiatuba, no Estado de São Paulo, e em Santa Catarina, Bahia e Rio de Janeiro.
Acesse: www.opersan.com.br.

 


 

Yara vence licitação para fornecer solução de tratamento de esgoto à Sabesp
A empresa Yara, passará a fornecer, durante um ano, para Sabesp o nutriente mineral e biológico Nutriox. O produto, é aplicado em estações de tratamento de águas residuais e atua na eliminação do gás sulfídrico (H2S), gás tóxico presente em esgotos, potencialmente inflamável, corrosivo e com alto teor de odor.
O contrato prevê a aplicação de duas mil toneladas de Nutriox, distribuídas nas cidades de Campos do Jordão, Cubatão, Mongaguá, São João da Boa Vista, Serra Negra, Divinolândia, Itatiba, Itupeva, São Manoel e Bananal. "A aplicação do Nutriox no sistema de esgoto da Sabesp tem impacto direto na qualidade de vida da população, ao eliminar o odor na região e evitar o risco de exposição do público ao sulfeto de hidrogênio", diz Marcio Manzione, gerente Comercial responsável pela área de Tratamento de Efluentes da Yara Brasil.
Além da utilização em estações de tratamento de esgotos, o produto também é largamente aplicado em indústrias de papel e celulose, óleo e gás, frigoríficos, petroquímica e bebidas.
Desenvolvido pela Yara no fim da década de 1980, Nutriox já é utilizado com sucesso em cidades como Paris, Nova York, Barcelona e Montreal. Na cidade espanhola, por exemplo, antes da aplicação do produto havia queixas de odor, corrosão e condições de trabalho inseguras, além de uma média de 300 partes por milhão em massa (unidade que mede os odores pluviais – os índices aceitáveis à saúde humana são, em média, de 0,1 ppm). Após a utilização do produto, os níveis reduziram-se a valores próximos a zero, praticamente eliminando o cheiro antes existente. Na capital francesa, a aplicação do Nutriox também teve papel fundamental no processo de despoluição do Rio Sena, revitalizando o rio e melhorando os índices de qualidade de vida da população parisiense.
Apoiada por um conhecimento centenário e pela liderança global em nitratos, a Yara possui um forte segmento industrial e é a maior provedora de soluções para controle de odor do mundo, respondendo por cerca de 80% das vendas de soluções de odor da Europa e dos Estados Unidos. "A Yara apoia agricultores e clientes industriais a incrementarem seus negócios ao mesmo tempo em que protegem os recursos naturais e o meio ambiente. Isso se comprova pela oferta de soluções para redução das emissões industriais e de poluentes em veículos, além de políticas de eficiência no uso da água na agricultura e da redução da emissão de carbono", destaca Gianni Canneti, diretor de Negócios do segmento Industrial da Yara Brasil.

 


 

Sanesul investe quase R$1 milhão em técnica utilizada no tratamento de água
A Sanesul está investindo com recursos próprios aproximadamente R$1 milhão reais na localidade de Albuquerque, distrito de Corumbá. Esse investimento é referente a implantação de um sistema chamado osmose reversa, que é uma técnica utilizada para retirar a concentração de sal da água. Além disso, também serão feitas melhorias no sistema de reservação e no escritório de atendimento ao público.
O gerente de abastecimento de água, o engenheiro Elthon Santos Teixeira, explica que após a passagem da água pelo processo de osmose reversa, a concentração de sal na água em Albuquerque pode ser reduzida em até 90%.
De acordo com o engenheiro, é possível dizer que este sistema irá resolver um problema na localidade de Albuquerque, que é o gosto de sal que a água apresenta.
"Essa é uma demanda antiga da população a qual iremos atender através dessa inovação. Estamos sempre buscando a melhoria no processo para entregar mais saúde e satisfação para a população", destaca Elthon.
O diretor-presidente da Sanesul, Luiz Rocha, destaca que essa é uma iniciativa de grande importância para população local. "Além da Sanesul cumprir com seu papel, esse também é um investimento que tem um caráter social, pois irá levar uma água de melhor qualidade para a população de Albuquerque", disse o diretor-presidente.
A previsão é que até o final do ano sejam concluídas a implantação do novo sistema e as obras de melhoria no distrito de Albuquerque.

 


 

Sabesp amplia área verde e melhora qualidade da água no Cantareira
Pensando na qualidade da água desde a sua fonte, a Sabesp mantém iniciativas de conservação ambiental e reflorestamento das matas nos entornos das represas, rios e nascentes. Em 10 anos, a cobertura florestal nas margens das represas do Cantareira aumentou em 40%.
A Sabesp já reflorestou 1.189 hectares, isso significa o plantio de 1,6 milhão de árvores nativas em uma área que equivale a 1.655 campos de futebol. A ampliação da cobertura de vegetação nativa colabora com a melhoria na qualidade da água, que passou de boa para ótima.
Com um investimento de R$ 2,5 milhões, a Sabesp plantou recentemente 213 mil mudas de espécies nativas em áreas da represa Cachoeira, que faz parte do Sistema Cantareira. Em setembro deste ano, mais 53 mil mudas serão plantadas.
Esses plantios se somam a uma ação iniciada em 2007, quando a Sabesp firmou parcerias com ONGs e empresas para plantar 1 milhão de árvores no Cantareira. As instituições ultrapassaram a meta inicial do projeto, que alcançou a marca de 1,4 milhão de mudas.
O plantio foi realizado nas represas Paiva Castro, Jaguari-Jacareí e Cachoeira. Para garantir o sucesso da restauração florestal, foi necessário realizar durante alguns anos serviços de manutenção, como, por exemplo, construção de cercas, combate a formigas cortadeiras, correção do solo, entre outros.
Com isso, a cobertura vegetal do Sistema Cantareira passou de 44% para 62% nesses últimos 10 anos, contribuindo com a melhoria na qualidade das águas do sistema. De acordo com o Índice de Qualidade das Águas (IQA) da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), na década de 2000, o índice da qualidade da água do Sistema Cantareira estava acima de 70, com a média boa. Já na década de 2010 até 2016, época em que a Sabesp enfrentou a maior seca da história na Grande São Paulo, o índice estava acima de 80, com a média de qualidade ótima.
Além de dificultar ocupações ilegais no entorno dos mananciais, o plantio impede o carreamento de resíduos sólidos para dentro da represa, reduzindo a poluição da água. A vegetação também reduz a erosão do solo, ajuda a reduzir o risco de enchentes e protege a biodiversidade.
Durante os próximos anos, a companhia prevê o plantio de mais 250 mil, chegando a quase 2 milhões de árvores no Sistema Cantareira, que é o maior sistema produtor da Região Metropolitana de São Paulo e abastece cerca de 7,7 milhões de pessoas. Para acelerar este processo de recuperação, a Sabesp está buscando empresas que queiram fazer novas parcerias. Os interessados podem entrar em contato com a Companhia, que está disponibilizando 880 hectares para restauração ecológica.

 

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Lanxess expande sua gama de membranas para osmose reversa
A empresa de especialidades químicas Lanxess está expandindo a sua gama de membranas para osmose reversa (OR). A nova linha Lewabrane OR ULP tem três novos produtos disponíveis para tratamento de água. Eles apresentam uma maior permeabilidade à água do que os elementos padrão, ao mesmo tempo em que garantem alto nível de rejeição das substâncias críticas. A pressão de operação necessária no vaso de pressão é 40% menor, o que reduz os custos operacionais. Além disso, as novas membranas são uma boa opção para remoção de oligoelementos de águas residuais e água potável.
"Os novos produtos ULP são recomendados para aplicações em que os principais parâmetros sejam uma alta taxa de fluxo, rejeição de sal moderado e baixo consumo de energia. Os campos de aplicação, portanto, são a filtragem econômica de água potável e tratamento de águas residuais de alta tecnologia", explica Alexander Scheffler, diretor de membranas da unidade de negócios Liquid Purification Technologies (LPT) da Lanxess. "Nossos clientes estão tão impressionados com o desempenho das novas membranas que já recebemos inúmeros pré-pedidos", acrescenta o executivo.
Eliminando os oligoelementos de forma econômica em baixas pressões de operação
Substâncias orgânicas sintéticas, conhecidas como oligoelementos, podem ser encontradas na água em concentrações que variam de poucos nanogramas até o máximo de poucos microgramas por litro. Originados por meio de drogas, produtos químicos domésticos/industriais, produtos cosméticos e agentes de proteção de culturas, por exemplo, esses elementos são introduzidos no sistema de água por meio das águas residuais domésticas e industriais.
A característica "ULP" ou "Ultra Low Pressure", se dá pela capacidade dessas membranas em removerem esses componentes orgânicos quase que completamente, mesmo com baixas pressões de operação. "Os sistemas de água potável processam gigantescos volumes de água superficial, muitas vezes diariamente. Portanto, para minimizar os custos de investimento, é desejável ter uma membrana com alta permeabilidade à água e, portanto, uma alta taxa de fluxo, como a nossa linha Lewabrane OR ULP", explica Scheffler.
Para reduzir a formação de depósitos orgânicos - como, por exemplo, bioincrustantes - em águas residuais, a membrana ULP possui a superfície mais hidrofílica de todas as classes de produtos Lewabrane. Graças a este comportamento hidrofílico, uma película fina e protetora de água se forma na superfície da membrana, o que reduz a absorção de substâncias orgânicas.
Os espaçadores na ASD, que são inseridos nos elementos das membranas criam espaço entre suas superfícies e fazem com que a água flua mais facilmente, o que também reduz a incrustação. Possuem um design de filamentos alternados (ASD), que compreende filamentos de espessura diferentes, que provocam um fluxo uniforme consequentemente reduzindo o biouflouling. Essas características reduzem os custos operacionais porque são necessários menos produtos químicos para a limpeza e o intervalo entre as mesmas pode ser estendido.
Projeto Multi-ReUse: Lewabrane em soluções de fim de ciclo
O projeto de pesquisa sobre "Tratamento e monitoramento modular em reciclagem de águas residuais (Multi-ReUse)" foi lançado em 2016, com financiamento do Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF). Este projeto tem como objetivo desenvolver e melhorar processos para o uso econômico de águas residuais. Neste contexto, a Associação de Gestão da Água (OOWV) da Alemanha uniu forças com parceiros de pesquisa - IWW Zentrum Wasser GmbH e o Centro de Biofilmes da Universidade de Duisburg-Essen (UDE) - e com empresas de equipamentos- inge GmbH, IAB Ionenaustauscher GmbH Bitterfeld (subsidiária da Lanxess) e De.EnCon GmbH - para desenvolver processos flexíveis para a produção de volumes de água de qualidade definidos. Para alcançar seus objetivos, o consórcio está usando combinações inovadoras de processamento e novos desenvolvimentos no campo da tecnologia de membranas. Ao mesmo tempo, métodos rápidos e confiáveis estão sendo desenvolvidos para o controle de processos e para monitorar a qualidade dos parâmetros relevantes de higiene.
Os resultados estão sendo implementados na estação de tratamento de água de Nordenham, na Baixa Saxônia, em colaboração com o OOWV. Este piloto começará a operar em julho de 2017.
O projeto incorpora as membranas da LANXESS, incluindo os novos produtos ULP. "Estamos estudando o comportamento de incrustação e rejeição de nossas membranas em testes práticos de longo prazo", explica Scheffler.

 


 



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