Eletrólise utiliza eletricidade para tratar efluentes
Por Cristiane Rubim
Edição Nº 57 - Outubro/Novembro de 2020 - Ano 10
A Eletrólise é um processo contínuo que utiliza a eletricidade em Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) para quebrar moléculas de elementos químicos e biológicos, como bactérias, coliformes, microrganismos, patologias etc
A Eletrólise é um processo contínuo que utiliza a eletricidade em Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) para quebrar moléculas de elementos químicos e biológicos, como bactérias, coliformes, microrganismos, patologias etc. A dissociação dos elementos é feita de modo a se obter água e lodo (NPK).
A Eletrólise vem sendo estudada há muitos anos no mundo inteiro. No Brasil, a Aqua Ete, empresa nacional criada em 2014, aprimorou esse processo após uma década de estudos e experimentos focados no desenvolvimento dessa tecnologia. Passou, então, a ser uma das pioneiras no segmento de tratamento de efluentes via Eletrólise no País. “Nosso tratamento via Eletrólise tem amplos e bons resultados com efluentes. Para tratamento de água, utilizamos os tratamentos convencionais” – afirma Alexandre Calixto, do financeiro administrativo da empresa.
Controle automatizado
As Estações da Aqua Ete não usam produtos químicos e trabalham totalmente automatizadas, transformando esgoto poluído e contaminado em água pura e adubo. No processo de Eletrólise, para se obter uma reação química, é induzida de forma artificial e forçada uma corrente elétrica entre eletrodos. Primeiro, ocorre a decomposição (ionização ou dissociação) do composto em íons. Depois, com a passagem da corrente contínua através dos íons, são obtidos os elementos químicos. O processo da Eletrólise é uma reação de oxirredução não espontânea, sua ocorrência só é garantida com uma corrente elétrica entre eletrodos, e oposta à que ocorre numa pilha ou bateria, que é espontânea.
Hoje, a Aqua Ete fabrica estações de tratamento de efluentes sanitários e industriais usando a tecnologia de Eletrólise. Seu avançado sistema eletrônico de controle tornou o sistema mais eficiente e com menor custo que os processos convencionais. A CPU faz o controle de todo o funcionamento da ETE: ajusta, mede e atua conforme for necessário para preservar os eletrodos e aumentar a vida útil da ETE.
Supercompactas
A empresa comercializa estações supercompactas de baixo custo e alta eficiência via Eletrólise com possibilidade de reúso da água. Estações maiores de 12 m³/h são projetadas por encomenda ou comercializadas em módulos.
A Estação Aqua Ete está projetada para ocupar espaços a partir de 4,5 m², chegar a uma redução de mais 90% na Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) em efluentes sanitários e baixar os níveis de coliformes fecais a números desprezíveis. Os benefícios do tratamento com Eletrólise envolvem preço, praticidade, espaço e compromisso com o meio ambiente. “Temos excelentes resultados em diversas aplicações” – diz Calixto.
Vantagens do tratamento de efluentes com Eletrólise:
• Baixo custo de implantação e manutenção;
• Estações modulares;
• Baixo consumo de energia elétrica;
• Não exala odores e não atrai insetos;
• Valoriza o espaço urbano com soluções muito reduzidas: no subsolo, em nível ou elevado;
• Economia em tubulações de adução de menor diâmetro pela proximidade aos usuários;
• Prazo total de instalação da ETE reduzido;
• Totalmente automatizada;
• A operação e o funcionamento não são afetados pela temperatura, pH ou diferentes tipos de efluentes;
• Não requer mão de obra qualificada para manutenção nem operação;
• Técnicos especializados da Aqua Ete fazem acompanhamentos de rotina.
Etapas do tratamento de efluentes via Eletrólise
Acompanhe nas fotos agora as etapas do tratamento do efluente por Eletrólise.
Nas imagens, a fase inicial do tratamento do esgoto urbano realizado na estação eletrolítica laboratorial da Aqua Ete e o começo do processo de tratamento de esgoto industrial na estação laboratório onde a caixa eletrolítica é de vidro.
Em seguida, a transformação do efluente por Eletrólise. Ao longo do processo, na superfície da caixa eletrolítica, forma-se uma camada espumosa que retorna à caixa primária e realimenta o processo. Não existe nenhum outro resíduo além do lodo.
Na estação experimental, são visíveis o clareamento e a descontaminação do efluente tratado.
Sólido flotado e líquido tratado, o resultado é um efluente sem contaminação patológica.
Contato da empresa
Aqua Ete: www.aquaete.com.br