A Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais, lançou no dia 20 de agosto, às 10h, durante Reunião Ordinária mensal, a Câmara Setorial de Filtros para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso – CSFETAER, que será coordenada por Fábio Campos, professor e doutor em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP - FSP/USP e responsável pelo Laboratório Saneamento do Depto. de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica (PHA) da USP. “O objetivo é estimular o diálogo entre representantes da cadeia produtiva, do poder público e da sociedade civil, de forma a criar um espaço que congregue os interesses técnicos e de mercados, com vistas a discussões e atualizações das inovações tecnológicas em filtros e sistemas de filtração pertinentes à proteção dos recursos hídricos”, explica João Moura, presidente da Abrafiltros.
Conforme o Estatuto da Abrafiltros, a CSFETAER será subordinada à presidência e diretoria da associação e, na estrutura operacional terá neste primeiro momento um coordenador, que será o responsável pela tramitação dos assuntos de gestão, técnicos e operacionais com a presidência e diretoria da Abrafiltros.
A CSFETAER reunirá, mensalmente, associados vinculados a esse segmento do mercado, permitirá a participação de representantes de outros segmentos, do meio acadêmico e da sociedade civil organizada, que possam acompanhar e contribuir com os temas. Empresas interessadas em filiação, seguirão os mesmos critérios e procedimentos previstos no atual estatuto.
Durante os encontros, serão abordados assuntos relacionados com os componentes dessa câmara (água, esgoto e reúso) com foco nos processos de separação sólido/líquido (filtração), regulamentações, normas técnicas, tecnologias e outros assuntos de interesse.
Segundo Moura, a Câmara poderá contribuir e muito, em prol do setor de filtros para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso, considerando o elevado nível de poluição dos corpos hídricos com reflexos duríssimos na saúde pública, aliado aos baixos investimentos e a defasagem tecnológica do setor. “É necessário organizar interlocutores para realizar uma ponte entre o poder público e a iniciativa privada, com o objetivo de discutir, propor e acompanhar as movimentações e demandas oriundas do saneamento básico”, finaliza.
Para Fabio Campos “a pauta do Saneamento deve fazer-se presente nas agendas de todos os segmentos sociais, dado que é fundamental avançarmos no sentido de sua universalização. Esperamos construir um ambiente democrático, pautado nos ideais da ética e da sustentabilidade, de forma a oferecer à sociedade nossa parcela de contribuição na divulgação e popularização desse tema”.