Dispositivos monitoram e mantêm bombas de transferência de água sob controle
Por Cristiane Rubim
Edição Nº 68 - Agosto/Setembro de 2022 - Ano 12
Os modelos de bombas mais usados para transferir água são as centrífugas. As bombas centrífugas podem ser horizontais ou submersíveis e acionadas por motores elétricos ou a diesel em áreas remotas. Usadas para pequenas e grandes aplicações
Os modelos de bombas mais usados para transferir água são as centrífugas. As bombas centrífugas podem ser horizontais ou submersíveis e acionadas por motores elétricos ou a diesel em áreas remotas. Usadas para pequenas e grandes aplicações e variadas situações de rotina das cidades, hoje são monitoradas por diferentes dispositivos que mantêm as bombas d´água sob controle. Problemas ocorrem com as bombas por diferentes causas, que podem ter as mesmas soluções para mais de um tipo de problema. Confira na lista no final do texto os problemas e as possíveis causas para identificar mais rápido e fácil o motivo.
As bombas d’água são versáteis nas aplicações:
• Desde operações residenciais de pequeno porte até complexos sistemas de abastecimento de municípios.
Podem ser divididas em categorias:
Em diversas situações e aplicações que fazem parte do dia a dia das pessoas, são realizadas transferências de água, por exemplo, o abastecimento de água urbano.
A transferência de água pode ser:
Modelos
As bombas centrífugas horizontais, da Itubombas, por exemplo, são de 4” a 12”, chegando a uma vazão de até 2.000 m³/h por bomba. Essa vazão pode ser aumentada, adicionando bombas em paralelo. Elas são aptas para atuar com partículas em suspensão e grandes elevações. Sua altura manométrica chega a 180 mca com apenas um equipamento. Para atingir altura maior, pode-se acrescentar mais bombas. O limite de sólidos em suspensão é de até 90 mm.
Já as bombas submersíveis da empresa vão de 4” a 10”, atingindo vazão de até 1.000 m³/h por bomba. A vazão pode ser maior, dependendo do número de bombas. A empresa possui dois tipos de bombas submersíveis:
• Para águas limpas: indicadas para atuar com partículas em suspensão de até 12 mm. Sua altura manométrica chega a 90 mca.
• Para águas sujas: próprias para trabalho com partículas em suspensão de até 60 mm. Sua altura manométrica chega a 50 mca.
A Série FIT, da Schneider Motobombas, marca da Franklin Electric, é resultado de investimento em pesquisa e desenvolvimento para atingir alto desempenho e eficiência. São bombas centrífugas horizontais monoestágio com rotor fechado de fluxo radial que, conforme a configuração, trabalham na faixa de até 145 mca de pressão e 433 m³/h de vazão.
A Série FIT tem bombas normalizadas que atendem às especificações técnicas da norma ISO 5199 e dimensões conforme a norma ISO 2858.
Elas possuem corpo espiral de construção back pull-out bipartido, para que a bomba seja desmontada pela parte de trás, sem precisar remover o caracol da instalação hidráulica. O que facilita muito a manutenção, porque é possível retirar o eixo do mancal facilmente com ferramentas comuns. Não interfere no alinhamento nem na fixação das tubulações.
Proativos
Para a partida e a parada dos motores de maneira suave, é aplicado o inversor de frequência nas motobombas centrífugas. “O uso do inversor de frequência aumenta a vida útil da motobomba e da instalação hidráulica, porque diminui a corrente de partida do motor e os picos de pressão – gradiente de pressão – durante a partida e a parada da bomba” – explica Bruno Pilz, especialista em gestão de produtos da Franklin Electric.
O inversor de frequência controla também a rotação da bomba durante seu funcionamento.
“O objetivo é que a bomba esteja na velocidade de rotação necessária para atender à demanda de água no momento, o que diminui, significativamente, o consumo de energia elétrica” – aponta.
Medidores eletrônicos de pressão, vazão e temperatura são outros dispositivos que controlam e monitoram as bombas. “Colocados geralmente nas imediações das motobombas, estes medidores enviam o sinal para Centrais Remotas, que recebem os dados de diversas instalações diferentes para fazer a leitura e o controle de todas estas instalações de um único ponto” – destaca Pilz.
A Itubombas gerencia as bombas com sistema que monitora e controla o equipamento alugado a distância por GPS e alarmes. O objetivo é reduzir as visitas ao site. “Ao acessar remoto as informações dinâmicas, maximiza o update do sistema com a gestão de combustível e análise de falhas, gera alertas automáticos e relatórios sofisticados e disponibiliza telas para os clientes que controlam e acompanham por diferentes dispositivos: telefones inteligentes, tablets, laptops e PCs” – enfatiza Roberto Horii, gerente de produtos da empresa.
Soluções
A maioria dos problemas com as bombas de transferência de água é causada por instalação inadequada ou quando as recomendações de fábrica não são observadas. “O abastecimento é comprometido quando falta água na captação, contaminação da água com produtos químicos ou partículas sólidas maiores do que as admitidas pela motobomba” – diz Pilz, da Franklin Electric.
Podem ocorrer também danos ao motor devido a falhas na rede elétrica. “Nestes casos, o inversor de frequência oferece essa proteção adicional à motobomba contra oscilações de tensão, falha no abastecimento e falta de fase” – esclarece.
Segundo Pilz, outras situações decorrem de falhas nas redes hidráulicas:
• Obstrução das tubulações;
• Diâmetro das tubulações incompatível com o necessário para a bomba;
• Entrada de ar na linha de admissão (sucção);
• Vazamentos na linha de descarga (recalque);
• Obstrução ou falha em acessórios, como válvulas de bloqueio, válvulas de controle, filtros, entre outros.
“As soluções podem ser as mesmas para mais de um tipo de problema” – diz Horii. Abaixo, de acordo com a Itubombas, estão alguns dos problemas e possíveis causas.
Contato das empresas
Franklin Electric: www.franklinwater.com.br
Itubombas: www.itubombas.com.br