O saneamento e as eleições
Pouco tempo após dois anos da vigência do novo Marco Legal do Saneamento no mês de julho, o País chegará em breve a uma nova fase no processo de desenvolvimento do setor. É fato que em períodos anteriores à eleição, há sempre um certo descompasso na adoção de medidas mais incisivas, tanto por parte da iniciativa privada quanto por parte dos órgãos governamentais, em função de indefinições e da espera dos nomes de alto escalão que passarão a comandar o Brasil, especialmente no caso do presidente e governadores.
Essa realidade ganha ainda mais destaque pela situação econômica do País e da própria divisão política que atravessamos, acerca das quais se fazem necessários um maior entendimento e novas composições políticas para que os projetos e propostas possam ter continuidade e avançar.
Por isso, independente do vencedor – seja situação ou oposição – é fato que mudanças ocorrerão e estaremos sob nova direção, o que pode impactar as próprias ações e projetos relacionados ao saneamento.
Por outro lado, o saneamento tem ganho maior importância nos debates governamentais e na agenda dos candidatos, impulsionado tanto pelo novo Marco Legal quanto pela diminuição dos impactos da pandemia da COVID-19, cujos números felizmente estão em queda, ainda que exijam atenção e não tenha sido decretado o final da pandemia.
Prova que o mercado está em expansão são os excelentes números do 33º Encontro Técnico AESabesp e Fenasan 2022, eventos simultâneos realizados de 13 a 15 de setembro, em São Paulo: recorde de 230 expositores (100% da área expositiva), público de 20 mil visitantes, 1.073 congressistas com 277 trabalhos submetidos e representantes de 22 Estados brasileiros e de 15 países, além do Brasil, sendo como já é tradição, o maior evento de saneamento e meio ambiente da América Latina. E conformando o otimismo do setor, 71% da área expositiva da FENASAN 2023 já está reservada por 91 empresas.
Nas matérias desta edição, trazemos: Produto fruto da irrigação, hoje gerenciada em tempo real, é mais valorizado; Irrigação na hora certa: água é o termômetro para uma boa safra; Bioenergia, BECCS e a crise climática; Coagulante natural é sinônimo e exemplo de respeito e estima ao ser humano e meio ambiente; FENASAN 2022 Saneamento: Prioridade para a Vida; Como a tecnologia 4.0 pode ajudar na indústria; Equipamentos e inovações na Biotecnologia e muito mais. Boa leitura!

Rogéria Sene Cortese Moura
Editora
 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura; Douglas Moraes; Eric Rothberg; Fábio Campos; Geraldo Reple Sobrinho; Jeffrey John Hanson; João Batista Moura; João Carlos Mucciacito; José Alexandre Marques; José Carlos Cunha Petrus; José Luis Tejon Megido; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortese Moura; Luciano Peske Ceron; Marco Antônio Simon; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Roberto Antunes; Robert Scarlett; Rogério Jardini; Santiago Valverde; Tarcia Davoglio; Tarcísio Costa e Valdir Montagnoli.

Colaboraram nessa edição:
Adriano de Paula Bonazio e Marco Antônio Simon (Abrafiltros); Rafaela Rodrigues e Rodrigo Nunes da Silva (Veolia); Sidney Nakanishi (Clarifil); Nilson R. Queiroz (Tecitec); Lucas Cortese Moura (Iteb); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Vinicius Melo (Valmont Industries); Alexsandro Castro, Fabiana Castro e Thiago Thiesen (Amanco Wavin Brasil); Danny Braz (Regatec); José Luiz Gonzaga (Hidrosolution); (Agência das Bacias PCJ); Júlio Romano Meneghini e Edmilson Moutinho dos Santos (RCGI); Ana Paula Keller Lekitsch (Ecogen); Morgana Loeser e Bruna Dal Bosco dos Santos (Seta); Gil Prayon (Tigre); Theodoros Megalomatidis (Anti-Algas); Rainer von Siegert (Aerzen); Marcel Rodrigues (Bauminas); Gilmar Pires (Alpha Water); Diego Menezes (Atlas Copco Brasil); Luciomar Santos Werneck (AESabesp); Bruno Dinamarco (B&F Dias); Luciana Machado Dzik e Mariana Araujo Costa (Sartorius); Cristiane Sanchez Farinas (Embrapa); Walmor Lohmann (UNZTOP); Katia Boatto (Merck Brasil) e Wladimir Grau Crancianinov (Allbiom).