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Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Atibaia inaugura 2ª fase da ETE Estoril
Foram inauguradas as obras da 2ª fase da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Estoril, realizadas pela Atibaia Saneamento, empresa responsável pelo sistema de esgotamento sanitário e que atua no município por meio de Parceria Público-Privada (PPP)
com  a  SAAE – Saneamento Ambiental Atibaia. Com a entrega, a cidade amplia a capacidade de tratamento de 200 para 300 litros de esgoto por segundo, proporcionando mais saúde e bem-estar aos munícipes.
“Estamos muito contentes com mais essa entrega, pois a ampliação poderá atender aproximadamente 85 mil moradores em 16 bairros de Atibaia. A meta é ter 100% do esgoto tratado no município e agora nos aproximamos ainda mais dessa realidade”, disse o prefeito de Atibaia, Emil Ono.
“Deixamos a ETE Estoril muito mais moderna e funcional, com esse incremento, passam ser tratados mais de 300 litros de efluente por segundo, aumentando o índice de tratamento e coleta no município. Esses investimentos aproximam ainda mais, Atibaia da universalização do saneamento”, comentou o diretor da Atibaia Saneamento, Mateus Banaco.
As obras finalizadas fazem parte do Plano de Universalização de Esgoto de Atibaia e têm como objetivo tornar a ETE Estoril uma unidade terciária com capacidade de remoção de nutrientes e funcionamento por meio do sistema de fluxo contínuo. A modernização, entre outros fatores, garante o aumento da vazão e eficiência nos processos, além de maior segurança operacional e qualidade do efluente purificado.
Atualmente, a operação atua na cidade com duas grandes ETEs, Estoril e Caetetuba, e trabalha constantemente na implantação de mais redes de coleta, novas ligações e expansão do sistema de esgotamento sanitário local, visando o desenvolvimento sustentável de Atibaia.
“Assim como as entregas anteriores, a 2ª fase da ETE Estoril reafirma o nosso compromisso com a universalização do esgoto no município e a prestação de serviços de saneamento básico de qualidade”, afirmou a superintendente da SAAE, Fabiane Santiago.
Fonte: Consórcio PCJ

 


 

Elipse e GAB celebram acordo para desenvolvimento de solução de saneamento
O Grupo Águas do Brasil (GAB) e a Elipse Software decidiram, recentemente, celebrar um acordo de cooperação para desenvolvimento do Elipse Water. O acordo prevê que a nova plataforma desenvolvida pela Elipse seja testada em algumas concessões do GAB, recebendo, assim, mais aprimoramentos antes do seu lançamento oficial.
O Elipse Water conta com uma ferramenta gráfica destinada à modelagem de redes hidráulicas, pela qual é possível inserir e interligar elementos, como: junções, tubulações, reservatórios, tanques, pontos de consumo, bombas, válvulas e definições de DMCs (Distritos de Medição e Controle). Com a evolução da plataforma, o GAB poderá importar o cadastro do seu sistema de controle GIS, sincronizando as bases de dados dos softwares, o que facilitará a manutenção e localização de cada componente.
A partir deste modelo hidráulico, o Elipse Water consegue identificar, de forma padronizada e contextualizada, as características, propriedades e o modo como cada componente da rede está conectado e operando. Com isso, a plataforma gera uma inteligência operacional ao negócio, tornando o processo de saneamento ainda mais eficiente. Por fim, também permitirá evoluir os sistemas para outras áreas e controlar todos os ciclos da água com as mais novas tecnologias. 
“O acordo com o Grupo Águas do Brasil é fundamental para podermos desenvolver um produto focado na resolução dos principais problemas enfrentados pelas concessionárias brasileiras de forma a auxiliá-las na identificação e redução de perdas, otimização operacional e no aumento da eficiência energética, por exemplo”, afirma o diretor de desenvolvimento da Elipse, Alexandre Balestrin Corrêa. 
Mais informações através do e-mail: v-automacao@elipse.com.br
Fonte: Elipse Software

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Bioaumentação eleva eficiência em sistemas de lagoas de estabilização no tratamento de esgoto sanitário
Em várias regiões do Brasil, onde há bastante disponibilidade de áreas próximas aos centros urbanos, o tratamento dos esgotos sanitários é realizado por sistemas de lagoas de estabilização – de menor custo operacional, porém ocupando grandes extensões de terra em sua implantação.
Para concepção e projeto desses sistemas, considera-se o crescimento populacional e consequente aumento da geração de esgotos para um certo período, a depender de diversos fatores de engenharia. Em alguns desses casos, o período de fim de projeto já se exauriu, e essas plantas começam a chegar ao seu limite da capacidade de tratamento. Em outras situações, que vieram a acontecer principalmente com a recente crise hídrica, as metas de eficiência de remoção de poluentes ficaram ainda mais restritivas.
Uma ferramenta para postergar o limite da vida útil desses sistemas e garantir a eficiência na remoção dos contaminantes, devolvendo sempre uma água de qualidade para o meio ambiente, é a prática da bioaumentação, em que microrganismos específicos de alta capacidade de degradação dos poluentes são inseridos no sistema, aumentando a capacidade de assimilação e degradação dos compostos presentes nos esgotos.
Em exemplo recente dessa prática, a Superbac em parceria com o SIMAE (Serviço Intermunicipal de Água e Esgoto) realizou um projeto de bioaumentação em uma estação de tratamento de esgoto na ETE, que trata o efluente dos municípios de Joaçaba e Herval d’Oeste, no estado de Santa Catarina. O sistema é constituído por três lagoas em série, sendo que, já visando o aumento de carga recebido na planta, foi realizado investimento com a instalação de aeradores nas duas primeiras lagoas. Porém, as metas de qualidade do efluente final ficaram ainda mais limitadas, sendo estabelecidos novos valores para os horizontes de 2022 e 2023.
Em agosto de 2021, iniciou-se o projeto, visando atender às metas propostas para 2022. Entretanto, analisando-se os primeiros resultados, foi alinhado manter o foco para atender às metas de 2023. Os resultados dos cem primeiros dias do tratamento com a bioaumentação são apresentados nos gráficos 1 e 2 a seguir:

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Verifica-se que, além de atingir previamente a meta proposta para 2023, a tendência dos resultados segue uma decrescente inclinação bastante interessante. Dado o tempo de detenção hidráulica do sistema, a expectativa é que essa tendência se mantenha até alcançar um patamar de estabilização – certamente dentro dos limites propostos para alcançar a qualidade do efluente final.
Além disso, a prática da bioaumentação promove uma maior robustez ao sistema. Isso significa que na ocorrência de situações adversas e atípicas, como variações de carga por eventos pluviométricos, por exemplo, as lagoas de estabilização serão capazes de absorver melhor os impactos, mantendo a qualidade do efluente final e recuperação mais rápida em casos de eventos extremos.
A ampliação da capacidade de tratamento de esgotos vem se tornando cada vez mais comum e necessário, principalmente com o novo marco do saneamento, onde os players assumem diversas plantas de uma região que necessitam de investimento em CAPEX. A bioaumentação pode prorrogar e até mesmo substituir esses altos investimentos, possibilitando que o fluxo de caixa seja direcionado sempre para a opção mais rentável e ainda assim garantindo o atendimento às metas, legislações, e ao direito de todos de um ambiente ecologicamente equilibrado.
Por Monique Zorzim, gerente técnica e de pós-vendas da Superbac. 
Site: www.superbac.com.br
Fonte: Equipe Amanajé

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Economista José Luis Gordon é o novo diretor-presidente da EMBRAPII
Assumiu a presidência da EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) em 01 de setembro José Luis Gordon. 
Economista formado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade São Paulo (FEA/USP), com mestrado e doutorado em Economia da Inovação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gordon foi um dos idealizadores da EMBRAPII, onde ocupou o cargo de diretor de Planejamento e Relações Institucionais da organização até 2021.
No último ano, atuou como secretário-executivo da ABDE – Associação Brasileira de Desenvolvimento, responsável pela gestão, execução e controle das atividades administrativas, financeiras e operacionais.
Gordon retorna à EMBRAPII com o desafio de ampliar o atendimento às demandas do setor industrial por inovação. Ele também vai comandar a entidade na aceleração das iniciativas e ações focadas na agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, na promoção e no fomento a projetos de PD&I de startups deeptech e no fortalecimento das competências do ecossistema de Unidades EMBRAPII, preparando-as para a indústria do futuro. 
Fonte: Atelier Com

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Marco Legal do Saneamento exigirá investimentos de até R$ 700 bilhões: ideal são equipamentos de longa durabilidade
Após dois anos da publicação das diretrizes para o Novo Marco do Saneamento, fica a dúvida: como alcançar metas tão urgentes e ao mesmo tempo tão ousadas? O objetivo é garantir água tratada para 99% da população brasileira e que 90% tenham acesso à coleta e tratamento de esgoto até 2033. No entanto, os investimentos necessários para isso, estimados em R$ 400 bilhões em 2020, já foram corrigidos para R$ 700 bilhões. Como garantir o melhor custo benefício em vista de um montante tão expressivo?
Uma das respostas da indústria do tratamento de água é que sejam priorizados equipamentos que não exijam manutenção tão cedo, com alta durabilidade para evitar perdas por problemas operacionais. Ou seja: a ideia é barrar materiais impróprios ou de baixa qualidade, que prejudiquem o alcance das metas, seja em novas plantas de tratamento de água ou na privatização das concessões.
Quando pensamos numa estação de tratamento de água ou esgoto, vemos volumes de negócio muito elevados, com quilômetros de tubulações, válvulas, medidores de vazão, entre outras peças. Isso representa oportunidade comercial para o setor empresarial, mas também uma urgência sanitária e econômica do país – estudos apontam que a universalização do saneamento básico no Brasil geraria uma economia anual de R$ 1,4 bilhão em gastos na área de saúde.
São investimentos destinados a durar décadas, pois as concessões visam um horizonte de 30 a 35 anos, ou seja, tempo demais para se utilizar material de baixa qualidade.
O apelo da indústria é o de fazer as coisas bem feitas. Um projeto inicial bem estruturado, um orçamento realista de todas as peças a serem incluídas e, principalmente, uma montagem que siga as instruções do fabricante – pois é surpreendente o volume de dinheiro que se perde em manutenções decorridas da má instalação.
É importante lembrar que cada perfil industrial requer um tipo de planejamento de atualizações e trocas. Isso porque a má manutenção pode gerar falhas ou a própria quebra dos equipamentos.
Sem contar que os impactos de um trabalho mal feito podem se estender para o meio ambiente e colaboradores da empresa. Além disso, estabelecer uma comunicação assertiva e levar a sério as recomendações dos profissionais da área traz segurança e tranquilidade para o processo produtivo.
Diante disso, o convite que fica é o seguinte: vamos aplicar bem nosso dinheiro e levar o direito da água encanada a todos os brasileiros?
Mateus Souza, gerente geral de vendas da área industrial da GEMÜ do Brasil.
Fonte: Smart Com 

 


 

BRK utiliza SAP S/4HANA para aumentar a eficiência na universalização dos serviços de saneamento básico
Projeto de transformação digital da companhia gera agilidade para os processos e contribui para a estratégia ESG
A BRK, uma das maiores empresas privadas de saneamento básico do Brasil, concluiu a implementação do SAP S/4HANA. Com o uso da tecnologia, a empresa pretende atender as metas estabelecidas pelo novo marco regulatório do setor, que visa proporcionar acesso à água potável a 99% da população e coleta e tratamento de esgoto a 90% dos brasileiros até 2035.
“As redes de abastecimento de água no Brasil são antigas e apresentam falhas. Somente 60 de cada 100 litros de água que passam pelo sistema de tratamento são realmente usados”, explica Alain Arcalji, vice-presidente de Serviços Compartilhados da BRK, durante a recente Conferência Internacional de Utilities, apresentada pela SAP e TAC Events em Munique, na Alemanha. “Dar às pessoas acesso à água potável e ao saneamento é o mesmo que lhes dar dignidade.”
Atender às necessidades das comunidades do quinto maior país do mundo exige grandes investimentos em novas infraestruturas, incluindo milhares de quilômetros de redes e sistemas de saneamento. E tratar o equivalente a 100.000 piscinas olímpicas de esgoto por ano só é possível usando as tecnologias certas.
A empresa implementou o SAP S/4HANA em 2020, gerando eficiência e relatórios precisos sobre fatores ambientais, sociais e de governança (ESG). Com isso, em 2021, a BRK garantiu o 1º lugar nas Américas na classificação de riscos ESG na área de gestão de recursos hídricos da Sustainalytics, empresa global de pesquisa, classificação e dados analíticos ambientais, sociais e de governança (ESG) voltados para investidores institucionais e empresas. Em nível global, a BRK foi classificada em 4º lugar.
Durante a implementação, os responsáveis pelos processos tiveram controle total de suas áreas e confiança para tomar as decisões corretas. “A BRK agora tem uma única fonte de processos de negócios totalmente padronizados e simplificados, além de recursos analíticos que abrangem todos os aspectos”, destacou Fernando Santana, vice-presidente de Indústrias Core da SAP Brasil. A companhia também foi capaz de reduzir radicalmente os sistemas legados, o que levou a ganhos significativos no custo total de propriedade.
“O cenário competitivo praticamente mudou da noite para o dia. O SAP S/4HANA nos dá a agilidade necessária para integrar novas concessões e consolidar plataformas e sistemas legados, além de fornecer uma plataforma robusta para podermos crescer de forma sustentável. Com a SAP, podemos lidar com a concorrência mais acirrada e garantir a nossos clientes serviços digitais, um requisito absolutamente crucial nos dias de hoje”, explica Arcalji.
Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial ao nº 6 - Água Potável e Saneamento, a jornada para melhorar os índices de saneamento é repleta de obstáculos e dificultada por interesses políticos conflitantes, principalmente em termos de investimentos. Mais da metade dos brasileiros não têm acesso à infraestrutura de saneamento básico, o que está diretamente ligado a uma infinidade de problemas de saúde, ambientais e sociais. Na grande maioria das favelas brasileiras, esgoto sem tratamento é despejado diretamente nas ruas ou em cursos d’água próximos.
“Saneamento básico serve como um alicerce para melhorar a qualidade de vida e garantir condições de vida seguras e saudáveis para os moradores. Mais importante ainda é o fato de que vamos além do básico. Fazemos com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas e com suas comunidades. Vi bairros prosperando depois que saneamento básico foi garantido. Onde corria esgoto a céu aberto, as pessoas estão pintando paredes. Onde antes era um terreno baldio, as pessoas estão plantando árvores e fazendo hortas”, destaca Arcalji.
A empresa, que opera 22 concessões e atende a 16 milhões de clientes, trabalha lado a lado com entidades públicas locais para negociar contratos, garantir financiamentos e licenças, construir e gerenciar infraestruturas e gerar conscientização. “Estamos muito orgulhosos desses resultados. Nossa meta é zerar as emissões até 2040, 10 anos à frente da meta estabelecida pelas Nações Unidas. E pretendemos reduzir os níveis de perdas de água de 35% para 25% até o final desta década”, disse Arcalji.
Fonte: Máquina Cohn & Wolfe

 


 

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