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Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Consumo de soluções de energia solar, reutilização da chuva e gás natural crescem aponta estudo do Itaú Unibanco
Segmentos tiveram alta nas transações e valor gasto no 4º trimestre do ano, segundo o levantamento Análise do Comportamento de Consumo
A necessidade do uso consciente dos recursos naturais é um tema já bastante discutido na sociedade – e recentemente passou a surgir também como tendência de consumo dos brasileiros. Segundo levantamento do Itaú Unibanco e da Rede, os gastos com equipamentos para captação e reutilização de água da chuva tiveram um incremento de 290% no quarto trimestre de 2022, na comparação com o mesmo intervalo de 2021, e de 79% na quantidade de transações. A medida, além de gerar economia no futuro, é um exemplo de consumo ambientalmente consciente.
A disponibilidade de novas tecnologias mais acessíveis também impactou os gastos com energia solar, que registraram salto de 173% no faturamento e de 95% na quantidade de transações no período. Além de ser uma fonte de energia renovável e inesgotável, a tecnologia traz diversas vantagens para o meio ambiente – não libera gases, nem polui o ar, a terra e a água, além de não interferir no aquecimento global. Recursos para a utilização de gás natural também tiveram alta – de 255% no valor transacionado e de 234% no volume de operações.
Os dados indicam que a preocupação com a sustentabilidade é um tema crescente no cotidiano da população brasileira. Os insights são do relatório Análise do Comportamento de Consumo, que trimestralmente traz um panorama dos gastos dos brasileiros – uma análise feita com base nas compras realizadas com cartões do Itaú Unibanco, nas vendas realizadas nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamentos do banco, e pagamentos via Pix (de CPF para CNPJ). Os números são relativos ao 4º trimestre de 2022, na comparação com igual período de 2021.
Fonte: Weber Shandwick 

 


 

Novo dispositivo no mercado para gerenciamento de dados e controle de estações de medição de qualidade de água
Com operação através de energia solar, o novo dispositivo con::cube de fabricação s::can trazido ao mercado nacional pela Fluid Feeder, que há 25 anos atua no setor de saneamento, traz uma nova tecnologia de processador e interface para sistema de banco de dados, permitindo funções abrangentes de monitoramento, processamento e gerenciamento de dados. 
Em verdade ele é um Terminal IoT (Internet das coisas) de ponta baseado em um PC industrial com proteção IP65, que pode processar até 64 parâmetros de qualidade de água e efluentes tanto para água potável, industrial, como efluentes domésticos e industriais. Operando com baixo consumo energético, menos de 3 watts.
Sempre atenta às necessidades que o mercado de saneamento requer, a Fluid Feeder é uma  empresa do segmento para tratamento de água e efluentes, autenticada pela ISO 9001:2015 e que de acordo com Francisco Carlos Oliver, engenheiro e diretor técnico e comercial da Fluid, tem muito orgulho de representar a Badger Meter, Inc., proprietária da ATI – Analitycal Technology, Inc. e S::Can, que dispõe de um leque de produtos e soluções inovadores e inteligentes para o setor, entre elas o con::cube, além de medidores de vazão, analisadores de qualidade de água e efluentes, softwares entre outros.
“A ampliação e aquisição para o mercado nacional de novos, inovadores e avançados modelos de equipamentos e softwares estão de acordo com o objetivo da Fluid Feeder, que é desenvolver e proporcionar o adequado controle da água e da poluição do ar, assegurando eficiência e melhor performance nos processos de purificação”, conclui Oliver.
Fonte: Vervi Assessoria

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Veolia investe em energia limpa a partir da valorização do biogás
Líder global em soluções ambientais, a empresa gera energia elétrica através da decomposição de resíduos depositados em seus aterros sanitários
Com o objetivo aumentar a oferta de energia limpa e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, a Veolia, líder global em soluções ambientais, aposta na valorização de biogás, produzido a partir da decomposição dos resíduos orgânicos, depositados e tratados em seus Centros de Gerenciamento de resíduos (CGRs), popularmente conhecidos como aterros sanitários.
Em Biguaçu, na região da Grande Florianópolis, em Santa Catarina, a companhia implantou, há um ano, uma usina termelétrica que gera energia elétrica a partir da decomposição dos resíduos que chegam até o CGR. Com capacidade de produção de 4,65 MWh, a unidade exporta todo esse volume na rede de distribuição local, uma vez que a Veolia atua no mercado livre de energia.
A operação faz parte do projeto Energia Circular do Grupo Veolia e conta com outras duas termelétricas, localizadas no Estado de São Paulo: CGR Iperó e CGR São Paulo. Juntas, as três plantas têm 12.400 kW de capacidade instalada de energia renovável, o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 42 mil habitantes. Considerado menos poluente e mais barato que os combustíveis fósseis para a produção de energia, o biogás é gerado a partir da decomposição de resíduos orgânicos de origem animal, vegetal ou industrial. Também oferece segurança energética, por se tratar de uma fonte estável e previsível de fornecimento de energia.
Francisco Dal Rio, diretor de Operações da Veolia Brasil, ressalta a importância do projeto para o meio ambiente. “Apostamos na valorização do biogás para aumentar a nossa oferta de energia limpa e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, em linha com o nosso propósito da transformação ecológica. O Brasil desempenha um papel fundamental nesse processo, já que ele representa 70% das nossas metas na América Latina para a redução de CO2 na atmosfera”, ressalta Dal Rio.
CGR Brusque faz captação e queima do biogás
Em junho de 2022, a Veolia iniciou captação e a queima do biogás no CGR Brusque, também em Santa Catarina. A planta de flare valoriza 2 mil Nm3/h de biogás produzido a partir de resíduos que são levados para o aterro operado pela companhia. Para essa quantidade de queima, está prevista a redução de até 158 mil toneladas de gás carbônico (CO2) por ano.
Atualmente o CGR Brusque atende cerca de 1 milhão de pessoas e recebe resíduos provenientes de 15 municípios, o que representa cerca de 21.000 toneladas de resíduos mensal. Estudos estão sendo realizados para definir se o biogás será destinado para a produção de biometano ou para a geração de energia elétrica. Além disso, o CGR Brusque vai gerar créditos de carbono por meio da destruição do metano existente no biogás.
O projeto faz parte de um plano robusto da Veolia no Brasil, que é transformar seus Centros de Gerenciamento de Resíduos em Parques Tecnológicos Ambientais, com uma oferta aprimorada e integração de serviços voltados para a economia circular e a redução da pegada de carbono. Com a planta de biogás em Brusque, a empresa totaliza quatro projetos em operação no país, localizados em Santa Catarina e São Paulo. Juntos, somam R$ 80 milhões de investimento e evitam a emissão de 1.464.821 toneladas de CO2 e por ano.
A Veolia ainda estuda outras possibilidades para a valorização do biogás no futuro, como a produção de biometano para uso na rede de gás, combustível veicular, geração de calor e eletricidade renováveis e exportação de eletricidade diretamente para a rede local. Os projetos são monitorados sob padrões do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change).
Fonte: InPress Porter Novelli

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Membranas filtrantes são construídas em pesquisa da Universidade Mackenzie
Nanomaterial pode ser usado para despoluição de água
Como forma de recuperar parte da água que foi perdida para a poluição, pesquisadores da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) criaram a membrana filtrante que utiliza nanomateriais, o que aumenta a retenção de partículas prejudiciais para consumo, facilitando assim a obtenção de água potável.
A preocupação com a preservação e conservação da água do planeta é um dos temas mais essenciais na atualidade. De acordo com dados da ONU, 3 a cada 10 pessoas ao redor do globo não possuem acesso à água potável e as fontes para esse bem são escassas: apenas 2,5% são de água doce, sendo a maior parte em locais de difícil acesso, como geleiras e em aquíferos subterrâneos. Diante deste cenário, o cuidado com a água é uma necessidade cada vez mais urgente, já que os altos índices de consumo e de poluição tornam o problema ainda mais preocupante.
Como forma de recuperar parte da água que foi perdida para a poluição, pesquisadores da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) criaram a membrana filtrante que utiliza nanomateriais, o que aumenta a retenção de partículas prejudiciais para consumo, facilitando assim a obtenção de água potável.
O Na Lupa!, que é um quadro de divulgação científica mackenzista, conversou com o professor Thiago Canevari, responsável pela criação das nanomembranas. “O tratamento de água e efluentes faz parte da agenda 2030, a qual contém os objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Desta forma o desenvolvimento de nanomembranas filtrantes aborda diversos destes objetivos, como por exemplo, a erradicação da pobreza, a garantia de água potável, saneamento para todos e a preservação da vida aquática”, aponta o pesquisador, sobre a importância que a descoberta pode ter na atualidade.
As membranas filtrantes são porosas e contém as nanoestruturas híbridas à base de nanomateriais de carbono (ponto quântico de carbono), óxido de zircônio e sílica dispersas na superfície, nos quais os efluentes e águas contaminadas passam e interagem com as nanoestruturas. Nelas, as substâncias nocivas ficam aprisionadas.
Atualmente, a pesquisa está na fase de criação do protótipo dos nanofiltros, que usam as membranas como parte principal.
Com mais eficácia do que a maioria dos filtros criados, as nanomembranas, de acordo com Canevari, são eficientes por permitirem a retirada de substâncias mais nocivas presentes na água, que existem à molecular.
“As estações de tratamento de efluentes e água não possuem a capacidade de reterem interferentes endócrinos (hormônios), pesticidas, entre outras substâncias nocivas, devido ao pequeno tamanho destas moléculas que passam através do sistema de filtração convencionais existentes”, apontou.
Além de despoluir locais de águas que são consideradas insalubres e garantir acesso à água potável, a utilização destas nanomembranas permitiria melhorar o acesso à saneamento básico, um problema que afeta diversas pessoas, que precisam conviver esgotos não tratados. O devido despejo de dejetos, somado ao acesso à água corretamente tratada, garante melhora nos níveis de saúde da população.
A nanomembrana é um dos projetos disponíveis na Vitrine Tecnológica, plataforma que pretende dar visibilidade a projetos de pesquisa e desenvolvimento de novas patentes realizados dentro da UPM. Os interessados em ampliar o desenvolvimento desta pesquisa podem entrar em contato com o Núcleo de Inovação Tecnológica (cit.nit@mackenzie.br) ou com a Coordenadoria de Inovação Tecnológica (cit@mackenzie.br).
Na Lupa!
Com o objetivo de lançar luz à pesquisa científica desenvolvida na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o Na Lupa! é um novo quadro de divulgação científica mackenzista. Com tradição em inovar e empreender, a pesquisa é uma das preocupações da UPM, o que coloca a instituição como uma referência no fazer científico. Toda investigação, apuração e verificação desenvolvida na universidade ganha agora um espaço para divulgação.
Fonte: Viveiros

 


 

State Grid e CPFL Renováveis investem R$ 8 milhões em projeto para levar água potável às comunidades indígenas de João Câmara
Projeto social de dessalinização deve beneficiar mais de três mil moradores de Serrote de São Bento, Amarelão e Santa Terezinha
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável e, só no Brasil, são 33 milhões.
Ciente desta situação e envolvida com as questões das comunidades nas quais está inserida, a State Grid (estatal chinesa que é maior empresa de serviço de utilidade pública do mundo) e a CPFL Renováveis (empresa do Grupo CPFL Energia), em parceria com o Governo do Estado de Rio Grande do Norte, investiram R$ 8 milhões em obras de um projeto de dessalinização da água que beneficiará moradores da área rural de João Câmara.

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“Este projeto dá uma importante contribuição para o desenvolvimento de Serrote de São Bento, Amarelão e Santa Terezinha, comunidades indígenas em João Câmara, com água potável para o consumo e atividades domésticas de mais de 800 residências”, afirma Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL Energia.
A State Grid dá grande importância ao desenvolvimento sustentável e toma a iniciativa de assumir responsabilidades sociais. “A segurança hídrica diz respeito à dignidade, saúde, sobrevivência e igualdade. Este projeto é o maior em dessalinização construído e doado pela State Grid fora da China, que tem um significado importante em contribuir com o bem-estar da população local e levar dignidade para os moradores”, reforça Mr. Daobiao Chen, presidente do Conselho de Administração do Grupo CPFL Energia. 
“Temos como pilar importante no Grupo as ações com comunidades e este projeto reforça nosso posicionamento com as iniciativas voltadas à ESG. Contamos com a expertise em tecnologia e inovação da State Grid para implantar um sistema de dessalinização altamente eficiente”, reforça Estrella.
O Projeto é composto por um sistema inteligente de abastecimento de água e um sistema de geração de energia fotovoltaica com conexão à rede de energia. Serão 80 mil litros de água dessalinizada por dia e distribuída para três chafarizes de três comunidades através da adutora de 5km, quantidade suficiente para atender cerca de três mil pessoas.
As obras iniciaram em agosto/22 e no último dia do ano de 2022, foi finalizado o comissionamento do equipamento, que produz água de boa qualidade, sendo um presente de ano novo para as comunidades. A State Grid fará a doação do projeto para o Governo do Estado, que será responsável pela operação do sistema.
Fonte: Nova PR

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