A tecnologia em prol da humanidade
O ano de 2023 poderia entrar para a história como o ano da inteligência artificial. Não que ela já não existisse, mas nunca esteve tão em voga e acessível como neste ano, sendo uma das mais destacadas a ChatGPT. E na esteira desse sucesso vieram inúmeras outras, nas mais diversas áreas. Basta procurar na própria internet e, certamente, você encontrará alguma que irá ajudá-lo em suas tarefas, seja escrever, projetar, desenhar, programar e, até mesmo, cozinhar.
Essa profusão de inteligências artificiais abre novamente um debate bastante acalorado, se a tecnologia tomará o lugar das pessoas e quais os limites para a sua adoção. As respostas não são simples, sendo fato que em muitas áreas e em diferentes períodos históricos, o uso da tecnologia resultou em mudanças significativas em maquinários, comportamentos e levou à praticamente extinção de alguns setores, sendo um dos mais expressivos nos tempos atuais, a substituição das máquinas fotográficas que utilizavam filme e o papel fotográfico, pelas máquinas digitais. Ou seja, nesse caso houve uma evolução e adaptação, mas na qual o homem ainda se faz necessário.
Não é possível frear a evolução, isso é fato. Mas é plenamente possível enxergar novas oportunidades e adequar o uso da tecnologia de forma que venha a somar com os trabalhos existentes. Em nossa matéria de capa temos o exemplo da Bentley Systems – empresa de software de infraestrutura – e a declaração de Francois Valois, Vice President, Civil Engineering, da visão de futuro da companhia, explicando que os softwares que inclusive já utilizam inteligência artificial, têm o propósito de “auxiliar e amplificar o trabalho dos engenheiros, e não substituí-los”, levando a ganhos expressivos de produtividade. E em muitas áreas, o que deve ocorrer é uma adaptação, mas as pessoas ainda serão necessárias para balizar os processos e controlar os dados.
Nesta última edição de 2023, trazemos: auxiliares no processamento mineral melhoram a produtividade; efluentes domésticos: tipos, características e tratamento; Iteb presente na FIIB 2023; mais assertivas aos desafios da água, membranas podem substituir métodos convencionais; governos e indústrias investem mais em ultrafiltração que não gera lodo; bombas peristálticas; maus odores e muito mais.
Boas festas, um próspero Ano Novo e boa leitura! Até 2024!

Rogéria Sene Cortese Moura
Editora
 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; André Luis Moura; Alex Alencar, Edgar Mascarenhas, Eric Rothberg; Fábio Campos; Jeffrey John Hanson; João Moura; João Carlos Mucciacito; José Alexandre Marques; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortese Moura; Marco Antônio Simon; Marcos Dantas de Oliveira, Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Nascimento, Paulo Roberto Antunes; Robert Scarlett; Rogério Jardini; Tarcísio Costa e Valdir Montagnoli.

Colaboraram nessa edição:
André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Adriano de Paula Bonazio e Marco Antônio Simon (Abrafiltros); Lucas Cortese Moura (Iteb); Sidney Nakanishi (Clarifil); Paula Duarte Rodrigues (Bauminas); (Ambev); Marcos Pontes (BRK); Pedro Prádanos, Diego Fuentes e Oliver Kiles (Veolia Brasil); (Quattro T Consultoria); Leonardo Heise (Panozon); Greg Bentley, Gregg Herrin, Francois Valois e Cecilia Correia (Bentley Systems); Engº Francisco Oliver (Fluid Feeder); Emilio Bellini (Alphenz); Bruno Dinamarco (B&F Dias); Livia Baldo (Tera Ambiental); Pedro Jardim Gomes (Danfoss); Eduardo Reyes (Solenis); Wellington Propheti (Netafim); Joeli de Oliveira (Hidro Solo); Renato Barroso (Irrigabras); Carlos Timmermann (Irrigabrasil); Larecio Lavor (Bermad); Giovana Di Carla (JL Filtros); Lucas Alves (Duro PVC); Fabiano Silva Chiste (Krebs); André Ricardo Telles (Ecosan); Demétrio Rodrigues de Souza (Gratt); Carlos Maurício Rodrigues e Vanessa Brusius (KSS); Cristina Giannelli (Prominent) e Antonio Bengt Furlan Öberg (Wastec Brasil).