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Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes


As válvulas que garantem eficiência do processo e a segurança dos trabalhadores e do meio ambiente na produção de cloro
O cloro é um dos fluidos químicos mais usados no mercado, seja no farmacêutico, de desinfetantes, herbicidas, pesticidas ou PVC
O cloro é um produto químico obtido pela passagem da corrente elétrica, através de uma solução de salmoura tratada (sal comum dissolvido em água). Este processo é chamado de eletrólise. Os outros produtos gerados são a soda cáustica (hidróxido de sódio ou NaOH) e o hidrogênio (H2). Nesse processo, também são obtidos os subprodutos ácido clorídrico (HCl) e o hipoclorito de sódio (NaClO), utilizados na maioria dos segmentos industriais.
O cloro é usado na fabricação de produtos químicos, como PVC, desinfetantes e branqueadores. O hidrogênio é utilizado na indústria petroquímica e também na produção de amônia. A soda cáustica é utilizada em diversos processos industriais, como na fabricação de papel, detergentes e produtos de limpeza.
Segundo Claudio Moreira, vendedor externo e especialista em aplicação de cloro e álcalis, para a produção de cloro, é importante garantir a qualidade da matéria-prima e controlar o processo de eletrólise, para evitar subprodutos indesejados.
“A segurança dos trabalhadores e do meio ambiente deve ser priorizada, seguindo as normas de segurança e utilizando equipamentos adequados. O controle de qualidade é essencial, para garantir que o cloro produzido atenda aos padrões necessários. O armazenamento e a distribuição do cloro devem ser feitos de forma segura, considerando sua natureza como um produto químico perigoso”, alerta o especialista.
De acordo com Claudio, as válvulas fabricadas pela Gemü, indústria de válvulas alemã com uma unidade em São José dos Pinhais, no Paraná, são reconhecidas pela alta qualidade, robustez e precisão. A empresa fornece válvulas manuais e automáticas, instrumentos de medição, automação e controle para os principais “players” do mercado nacional e da América Latina, distribuídos nos estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas, São Paulo e Ceará, além de Uruguai, Colômbia e Argentina.
Nos processos produtivos de cloro, as válvulas desempenham um papel crucial, garantindo o controle preciso do fluxo de líquidos e gases, além de proporcionar segurança e confiabilidade operacional.
“A qualidade das válvulas é essencial para evitar vazamentos, garantir a eficiência do processo e minimizar o risco de acidentes”, explica.
A Gemü tem um portfólio diversificado de válvulas para as aplicações que envolvem a produção de cloro e dos sub-produtos, conforme as especificidades físico-químicas de cada fluido, das faixas de pressão e temperatura às quais são submetidos, e de acordo com  as características do processo. É definido um tipo de válvula a ser utilizado, com atenção especial aos materiais de fabricação e dos revestimentos resistentes à corrosão e abrasividade.
“Na maioria das aplicações, são utilizadas válvulas diafragma de fabricação metálica revestidas e de corpos plásticos, utilizando na fabricação os polímeros de engenharia PVC, PTFE, PFA, PVDV e polipropileno (PP). Para outras aplicações, são utilizadas válvulas tipo borboleta, esfera e de retenção, também de fabricação metálica, revestidas e plásticas. As válvulas são operadas manualmente ou através de atuadores pneumáticos ou elétricos, com a função de bloqueio ou de controle da vazão do fluido”, diz o especialista.
As válvulas diafragma, por exemplo, são muito utilizadas tanto para controle como para bloqueio de fluidos corrosivos, abrasivos ou a combinação deles. As válvulas esferas e borboleta, na maioria das aplicações, são utilizadas para bloqueio de fluidos limpos e gases. Em algumas situações, quando não é exigido precisão no controle da vazão, usa-se também a válvula borboleta. Já as válvulas de retenção, permitem a passagem do fluido num sentido e bloqueio no outro sentido.
“Esse tipo de produção requer válvulas fabricadas com materiais quimicamente compatíveis com os fluidos, e com alta resistência mecânica, garantindo que os fluidos corrosivos e tóxicos não vazem para a atmosfera, evitando danos ao meio ambiente e acidentes com os trabalhadores”, diz.
Fonte: Smartcom

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Reúso da água - com pouco mais de 50% de esgoto tratado, Brasil ainda tem muito a amadurecer
Adotada em alguns países do exterior, a tecnologia de reúso está entre as mais eficientes iniciativas para o consumo sustentável da água. Windhoek, capital da Namíbia, produz sua água potável desde 1968. Porém, aqui no Brasil, essa iniciativa ainda anda a passos lentos.
Apesar dos números baixos, o país já conta com expertise para implementar qualquer tipo de sistema de reúso, seja ele direto ou indireto, com tecnologias como as disponibilizadas pela Enfil, que há quase 30 anos atua no mercado de engenharia ambiental com tecnologia própria. Ao longo dos anos, a empresa projetou e executou as maiores plantas de reúso em refinarias. Como exemplo podemos citar:
Plangás – vazão de tratamento de planta = 5.100 m³/h, processo de tratamento foi clarificação, ultrafiltração seguida do sistema de desmineralização por troca iônica e polimento de água;
REVAP - vazão de tratamento de planta = 1.800 m³/h, processo de tratamento foi clarificação, filtração, ultrafiltração seguida de dois trens de desmineralização por osmose reversa e sistema de polimento por leitos mistos;
REDUC - vazão de tratamento de planta = 800 m³/h, processo de tratamento foi MBR - Membrane Bio-reactor;
RNEST - vazão de tratamento de planta = 2.100 m³/h, processo de tratamento para reúso, englobou clarificação, sistema de filtração em carvão ativado, eletrodiálise reversa e sistema de desmineralização por troca iônica;
REPAR – são três sistemas de ultrafiltração – ULTRA 1 – Flotofiltro e sistema de desaguamento de lodo / ULTRA2 e 3 (reúso) – Flotofiltro, sistema de filtração em carvão ativado, eletrodiálise reversa e sistema de desmineralização por troca iônica.
Já na área de saneamento público, a Enfil, em parceria com a Sanasa – Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento executou a Construção da Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários Boa Vista, que abrangeu a execução do projeto civil e construção, utilizando o proces­so MBR (Membrane BioReactor), com a ins­talação de um Sistema de Ultrafiltração por Membranas Submersas de Fibra Oca com capacidade de 180 l/s. São duas estações que utilizam essa tecnologia, as Estações de Produção de Água de Reúso EPAR 
CAPIVARI II e EPAR BOA VISTA, que produzem uma água de reúso com grau de qualidade de 99%. A obra foi um marco brasileiro, pois, com essa estação, Campinas conseguiu atingir 100% do seu esgoto tratado, o que tornou a cidade a primeira com mais de 500 mil habitantes a atingir esta capacidade.
A maioria dos reúsos feitos após o tratamento de esgoto depende da sua aplicação, sendo que: se for para recomposição hídrica, basta fazer um tratamento biológico com remoção de nutrientes, como o fósforo e nitrogênio, sendo que muitas vezes é necessário um tratamento terciário composto de um tratamento físico-químico seguido de filtração para complementação da remoção do fósforo; se for para abastecimento industrial, dependendo da qualidade do ponto de utilização, podem ser desde sistemas simples compostos de tratamento físico-químico seguidos de filtração, até sistemas mais rebuscados com a utilização de processos com membranas de ultrafiltração e osmose reversa ou processos biológicos empregando tecnologias como MBR (Membrane
Bio-reactor), MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor) ou IFAS (Integrated Fixed-Film Activated Sludge), entre outras e seguidos de osmose reversa; se for para abastecimento público, podemos ter a utilização de sistemas biológicos com remoção de fósforo e nitrogênio e com o emprego de MBR, seguido de uma desinfecção que poderá ser a ultravioleta e cloro.
Outro fator importante é olhar os efeitos significativos do efeito multiuso do reúso e as métricas do tão falado e almejado ESG - Environment Social Governance. Afinal, a reutilização da água é fundamental para implementar sólidas estratégias em prol de alcançar metas em ESG e em economia circular. Para se ter ideia, para cada R$ 1 investido em reúso de água, consegue-se R$ 3,40 em expansão 
da produção nacional.
Fonte: EVCOM

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Ambserv passa a incorporar o Grupo Veolia
A Ambserv, empresa especializada no gerenciamento total de resíduos, passa a se chamar Veolia. Desde o ano passado, a multinacional francesa, que é líder global em soluções ambientais para indústrias e municípios, vem anunciando a mudança oficial do nome de algumas empresas adquiridas no Brasil. Outras empresas do grupo também passaram por um processo de rebranding, como a Proactiva, Recicle, Getal e CRS – todas localizadas em Santa Catarina, onde a Veolia presta serviços de gestão de resíduos e limpeza urbana em 41 municípios e possui três Parques Tecnológicos Ambientais, que dão o destino ambientalmente adequado aos resíduos sólidos domiciliares gerados por cerca de 30% da população catarinense.
A integração da Veolia com a Ambserv ocorreu em julho de 2022. Desde então, as companhias têm trabalhado para o fortalecimento da cultura e know-how global da Veolia na operação e prestação dos serviços, além de manter e dar continuidade às boas práticas que as unidades adquiridas aportaram à empresa.
Especializada no gerenciamento total de resíduos, a empresa oferece soluções completas, que vão desde coleta, até o co-processamento e disposição final em aterros sanitários. Atualmente, a Ambserv está presente em 167 cidades, nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
“Quando decidimos ampliar nossa capilaridade buscamos uma empresa séria, que pudesse manter o nosso legado. Conhecíamos a Veolia e sabíamos da sua relevância no mercado. Foram 17 meses de reuniões, conversas, e análises, fundamentais para a tomada de decisão”, afirma Juarez Vecina, Gerente Regional da Veolia Brasil.
As unidades de Canoas (RS); Rio de Janeiro (RJ); Pariquera-açu (SP) e São José dos Pinhais (PR) já foram pintadas e plotadas com a marca Veolia. O site também passou a adotar a identidade visual da Veolia, além da reestilização de caminhões e demais veículos oficiais. Segundo Hanokh Yamagishi, diretor regional Sul da Veolia Brasil, o rebranding das empresas do Grupo busca fortalecer o senso de pertencimento de colaboradores e clientes.
“Não é apenas a logo que muda. Estamos reforçando nossos valores, o jeito de ser Veolia. Integramos essas empresas porque são referência em seus segmentos, e acreditamos que com o trabalho em conjunto, podemos potencializar ainda mais nossa atuação para descarbonizar, despoluir e regenerar nossos recursos. O nosso objetivo é o mesmo, o de oferecer serviços de qualidade para nossos clientes, diminuindo a pegada ambiental e construindo um futuro mais sustentável”, destaca o executivo.
O Grupo Veolia é referência mundial na transformação ecológica. Presente nos cinco continentes com cerca de 220 mil colaboradores, o Grupo projeta e implementa soluções que atendam aos desafios atuais de cidades e indústrias na gestão de água, resíduos e energia. Por meio de suas três atividades complementares, a Veolia
ajuda a melhorar o acesso aos recursos, a preservar e renová-los. Em 2023, o Grupo Veolia forneceu água potável a 113 milhões de pessoas e saneamento básico a 103 milhões, e produziu 42 terawatts hora de energia, além de valorizar 63 milhões de toneladas métricas de resíduos. A Veolia 
Environnement (Paris Euronext: VIE) alcançou receita consolidada de 45,3 bilhões de Euros em 2023.
Fonte: InPress Porter Novelli

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Vicunha Serviços e Cagece inauguram estação de tratamento de esgotos pioneira em geração de água de reúso para processos industriais
A Vicunha Serviços, subsidiária do Grupo Vicunha dedicada a serviços ambientais, e a Cagece, Companhia de Água e Esgoto do Ceará, anunciam a inauguração de uma Estação de Tratamento de Efluentes Industriais e de Produção de Água de Reúso para atender as indústrias nos municípios de Pacajús e Horizonte, no Estado do Ceará. O investimento para a construção da VSA foi de cerca de R$ 60 milhões, sendo 
R$ 40 milhões custeados por meio de financiamento pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
Além do tratamento de efluentes industriais, o projeto compreende também a produção de água de reúso a partir do esgoto doméstico tratado produzido pela cidade de Horizonte (CE), com a construção de 40 km de canais artificiais nos municípios de Horizonte (CE) e Aquiraz (CE). A iniciativa é inovadora no estado do Ceará e visa reduzir significativamente a demanda por água bruta a partir dos mananciais da região.
Marcos De Marchi, presidente da Vicunha, destaca a iniciativa como um marco para a indústria e para o meio ambiente. “Com a reutilização do esgoto doméstico para processos industriais, estamos preservando recursos naturais e fortalecendo nosso compromisso com a sustentabilidade, liderando o caminho para a construção de um futuro mais responsável para o planeta e para as populações da região, deixando um legado socioambiental positivo”.
“A VSA é um exemplo concreto de como uma parceria público-privada pode contribuir para a sustentabilidade, preservando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento econômico da região junto ao bem-estar da população”, afirma Neuri Freitas, diretor-presidente CAGECE.

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Como funciona a VSA
O empreendimento abrange dois sistemas de tratamento de água:
•  A Estação de Produção de Água de Reúso utiliza uma tecnologia de dupla filtração para purificar parte do esgoto doméstico gerado pelo município de Horizonte a fim de produzir água de reúso de alta qualidade, possível de ser utilizada pelas indústrias da região em diferentes processos produtivos, a preços atrativos. O esgoto doméstico tratado é transferido por meio de emissário com 12 km de extensão a partir da Estação de Tratamento operada pela 
Cagece em Horizonte;
• Estação de Tratamento de Efluentes Industriais tem a função de tratar as águas residuárias produzidas pelas indústrias por meio de tecnologia que combina processos biológicos e físico-químicos, capazes de gerar um padrão de qualidade do efluente tratado que atende com segurança à legislação ambiental, possibilitando a sua disposição final no Rio Pacoti, por meio de um emissário de 21 km de extensão.
O projeto possibilita uma redução significativa de até 90% na dependência de água retirada do meio ambiente por parte da indústria, contribuindo para a preservação de mananciais e rios.
Além dos benefícios socioambientais, a VSA contribuirá para o desenvolvimento econômico da região, permitindo que empresas locais participem do sistema e desfrutem dos mesmos benefícios. A capacidade inicial da Estação de Tratamento Industrial é de 50.000 litros/h, podendo chegar a 100.000 litros/h no futuro. A Estação de Produção de Água de Reúso, por sua vez, tem capacidade para uma produção de 60.000 litros/h, podendo aumentar para até 130.000 litros/h.
Fonte: InPress Porter Novelli

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