Editorial

O Brasil enfrenta o desafio de universalizar o saneamento básico, garantindo acesso à água potável e esgotamento sanitário para todos os cidadãos. O Novo Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020, estabeleceu metas ambiciosas


A difícil busca do saneamento para todos
O Brasil enfrenta o desafio de universalizar o saneamento básico, garantindo acesso à água potável e esgotamento sanitário para todos os cidadãos. O Novo Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020, estabeleceu metas ambiciosas, mas a jornada ainda é longa.
Apesar do progresso, a pandemia da COVID-19 trouxe dificuldades financeiras para as empresas de água e esgoto, especialmente nas regiões mais afetadas, como o Norte e o Nordeste. Investimentos são essenciais para superar essas lacunas.
Entre 2018 e 2022 os indicadores melhoraram, mas ainda estamos aquém das metas. A evolução média observada nos últimos cinco anos indica que, até 2033, os serviços alcançarão apenas 88% de abastecimento de água e 65% de coleta e tratamento de esgotos. Ainda há muito a ser feito, e recente projeção do Instituto Trata Brasil aponta que se o ritmo atual for mantido, a universalização deve ocorrer apenas em 2070.
Cerca de 579 municípios têm contratos irregulares em relação à prestação dos serviços básicos. A maioria está no Norte e no Nordeste, onde a ausência de saneamento é mais crítica. O Instituto Trata Brasil menciona que os candidatos nas eleições municipais devem priorizar o tema, para tornar o acesso à água e ao esgotamento sanitário uma realidade mais próxima para todos.
Em resumo, a universalização do saneamento básico no Brasil é um desafio complexo, mas o Novo Marco Legal e um maior engajamento de todas as partes interessadas são passos importantes para alcançar esse objetivo vital.
Nas matérias desta edição, focamos num equipamento essencial para o saneamento – as bombas – trazendo como matéria de capa, o Desempenho das bombas para reúso de água; e ainda: Bombas anfíbias e a osmose reversa na indústria farmacêutica; Características das bombas industriais; Bombas para a indústria alimentícia; Manutenção de bombas industriais;  Desenvolvimento de plataforma web como solução para redução de custos e o correto tratamento e destinação final de efluentes industriais e muito mais. Boa leitura!

Rogéria Sene Cortese Moura
Editora
Revista TAE - Informação cristalina e bem tratada.

 


 

Conselho Editorial:
Adriano de Paula Bonazio; André Luis Moura; Alex Alencar; Edgar Mascarenhas; Eric Rothberg; Fábio Campos; Jeffrey John Hanson; João Moura; João Carlos Mucciacito; José Alexandre Marques; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortese Moura; Marco Antônio Simon; Marcos Dantas de Oliveira; Patrick Galvin; Paul Gaston; Paulo Nascimento; Paulo Roberto Antunes; Robert Scarlett; Rogério Jardini; Tarcísio Costa e Valdir Montagnoli.


Colaboraram nessa edição:
André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); Adriano de Paula Bonazio e Marco Antônio Simon (Abrafiltros); Lucas Cortese Moura e Gabriel Formagio Cortez (Iteb); Sidney Nakanishi (Clarifil); José Amaro e Eduardo Azevedo (Newtec); Nicholas Cumins (Bentley Systems); Christianne Dias (ABCON SINDCON); Mario Ramacciotti, Sonia Mucciolo e Gary Zoccolante (Xylem Brasil); Eduardo Terres Secco (Famac); Renato Zerbinati (Acqua Vitae); Ismael Schroer (Higra); Angelo Krieger (Permution); Guilherme Augusto Garcia Geronasso (Universidade Federal do Paraná) e Luana Pretto (Instituto Trata Brasil).    

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