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Confira as novidades do mercado de Tratamento de Água e Efluentes


Esgoto clandestino: entenda o que é e quais os impactos para a saúde
Especialista em saneamento explica os desafios e soluções para o problema
Cerca de 39,7% dos municípios brasileiros não possuem serviço de esgotamento sanitário, conforme a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) divulgada pelo IBGE em 2021. Isso significa que 34,1 milhões de domicílios no Brasil — ou 49,2% do total — estão desprovidos desse serviço essencial. A situação é ainda mais alarmante na região Nordeste, onde 13,6 milhões de domicílios, correspondendo a 74,6% do total da região, não contam com rede de esgoto.
A ausência de infraestrutura adequada de saneamento faz com que grande parte dos dejetos gerados pela população seja descartada de forma inadequada, resultando em ligações clandestinas de esgoto. Essas ligações consistem em sistemas improvisados que descartam dejetos diretamente em corpos d’água, terrenos baldios ou na rede de drenagem pluvial, sem qualquer tipo de tratamento.
De acordo com Sibylle Muller, engenheira civil e CEO da NeoAcqua, empresa especializada em soluções para tratamento de águas, esgoto e reúso, “o esgoto clandestino representa um dos maiores desafios para a gestão de saneamento no Brasil. Ele está diretamente relacionado à falta de infraestrutura adequada e ao desconhecimento por parte da população sobre os impactos dessa prática”.
Impactos para a saúde pública O contato com águas contaminadas por esgoto clandestino pode causar uma série de doenças, incluindo diarreia, hepatite A, leptospirose e verminoses. “Quando o esgoto é descartado sem tratamento, ele se torna um vetor para a propagação de patógenos, colocando em risco principalmente crianças e populações vulneráveis”, explica Sibylle.
Além disso, a presença de esgoto em áreas urbanas pode atrair pragas como ratos e mosquitos, que também são transmissores de doenças. Em locais onde o saneamento básico é precário, os custos com saúde pública tendem a ser significativamente maiores.
Como combater o esgoto clandestino - A solução para o problema passa por investimentos em infraestrutura de saneamento e fiscalização efetiva. “É fundamental que governos e empresas trabalhem juntos para ampliar o acesso ao saneamento básico e conscientizar a população sobre a importância do descarte correto do esgoto”, afirma Sibylle Muller.
Ela também ressalta a necessidade de tecnologias acessíveis para tratamento descentralizado de esgoto. “Soluções como biodigestores e estações compactas de tratamento podem ser alternativas viáveis para regiões onde a ampliação da rede de esgoto convencional é inviável a curto prazo”, conclui.
Com medidas efetivas e integração de esforços, é possível mitigar os impactos do esgoto clandestino e garantir um futuro mais saudável para todos.
A NeoAcqua, pioneira e especialista em economia verde a partir de sistemas de tratamento de água e esgoto, com expertise de mais de 23 anos de mercado, fornece às empresas as melhores soluções em gestão hídrica, desde o projeto inicial até a instalação e operação dos processos de tratamento. Atualmente, a empresa já conta com implementações de centenas de projetos, por todo Brasil, de tratamento de água e efluentes para municípios, construtoras, indústrias, galpões, empreendimentos comerciais e residenciais de médio a grande porte. 
Site: www.neoacqua.com.br
Fonte: Agência Contatto

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Passarelli lidera consórcio responsável pela construção das estações tratamento de água da maior fábrica de celulose em linha única do mundo
Contrato foi firmado com a Arauco, uma das líderes globais na produção de celulose
A Passarelli, uma das maiores empresas de engenharia do Brasil, firmou contrato com a Arauco, referência mundial em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, para a execução da Estação de Tratamento de Água Industrial (ETAC) e pela Estação de Tratamento de Água Potável (ETA) – do Projeto Sucuriú. O empreendimento será construído em consórcio liderado pela Passarelli e integrado pela Enfil, especialista em tratamento de águas e indústrias de celulose, no município de Inocência, Mato Grosso do Sul, na região conhecida como Vale da Celulose. Com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de celulose anualmente, o Projeto Sucuriú promete se tornar um marco na indústria global.
“Estamos honrados em firmar esta parceria com a Arauco, um projeto que simboliza a nossa capacidade técnica e o impacto positivo que a engenharia pode ter na transformação de vidas e na geração de valor para a sociedade. Na Passarelli, acreditamos que grandes obras vão além da infraestrutura; elas conectam pessoas, impulsionam economias e constroem um futuro mais sustentável. Este contrato reforça nosso compromisso de continuar contribuindo para o desenvolvimento do Brasil com excelência e inovação”, afirma Paulo Bittar, CEO da Passarelli.
Reconhecida globalmente por sua liderança no setor de celulose e por seu comprometimento com a inovação e a sustentabilidade, a Arauco confiou ao consórcio a missão de atuar como parceiro estratégico na execução deste projeto de grande porte. Essa escolha reafirma a sólida reputação da Passarelli como uma das principais empresas de engenharia do Brasil, demonstrando sua capacidade de oferecer soluções técnicas e operacionais para empreendimentos de alta complexidade.
Com uma trajetória marcada pelo compromisso com a gestão responsável e o tratamento eficiente dos recursos hídricos, a Arauco conduziu estudos aprofundados sobre o impacto hídrico e implementou tecnologias de ponta para garantir o uso sustentável desse recurso essencial na construção do Projeto Sucuriú.
Além de sua capacidade produtiva, a planta terá importância estratégica para a economia local, contribuindo para o fortalecimento da cadeia de celulose no Brasil e gerando benefícios significativos para a região. A expectativa é que o Projeto Sucuriú gere, na fase de implantação, em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída a obra, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores (florestal, fábrica e logística).
Primeira empresa florestal globalmente certificada como carbono neutro, a Arauco possui certificação FSC® em suas operações florestais e conta um trabalho contínuo de monitoramento da biodiversidade local, na identificação de espécies de flora e fauna nativas da região e mapeamento de áreas prioritárias para sua conservação. O manejo florestal adotado é um modelo de equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental.
Outro diferencial é que a fábrica terá autossuficiência energética. O escopo abrange as áreas regulares de processo, bem como uma Planta de Gaseificação que gerará biocombustível para abastecer os fornos de cal da operação, uma Caldeira de Recuperação Química – a maior do mundo em capacidade no setor de celulose – e uma Caldeira de Biomassa, responsável pela geração de energia a partir do reaproveitamento de biomassa e outros resíduos do processo de fabricação de celulose. A energia gerada será de mais de 400 megawatts (MW) de eletricidade, dos quais aproximadamente 200 MW serão destinados ao consumo interno da unidade industrial. O excedente de energia – suficiente para abastecer uma cidade com mais de 800 mil habitantes – será fornecido ao sistema nacional. 
Fonte: RPMA Comunicação

 


 

Gestão de resíduos perigosos: o poder das parcerias estratégicas
A gestão de resíduos perigosos é uma grande responsabilidade que empresas e organizações precisam desempenhar em suas atuações no mercado atualmente, pois esses materiais representam riscos à saúde humana e ao meio ambiente devido às suas características como toxicidade, inflamabilidade, corrosividade ou reatividade. Compostos por diversos tipos de produtos, como baterias, produtos químicos, equipamentos eletroeletrônicos, entre outros. Por isso, a importância das parcerias estratégicas na gestão desses resíduos não pode ser subestimada. Alianças bem estruturadas entre instituições, órgãos governamentais e entidades gestoras são fundamentais para garantir que resíduos perigosos sejam gerenciados de forma eficiente, segura e sustentável. 
Nas parcerias para a gestão desses materiais, é possível compartilhar recursos e conhecimento. Empresas que colaboram podem trocar melhores práticas, tecnologias e desenvolver soluções para o manejo eficiente desses resíduos. Além disso, essas parcerias permitem a divisão de custos dentro de um sistema coletivo, no qual os gastos são compartilhados entre todos os participantes. Esse modelo torna os investimentos mais viáveis, oferecendo uma alternativa mais econômica em comparação com iniciativas isoladas. 
Ainda neste trabalho em conjunto com as organizações privadas, é possível financiar sistemas de gestão e auxiliar na criação de programas de educação ambiental. Os acordos também têm potencial de abrir novos mercados para a reciclagem e reaproveitamento de resíduos perigosos. Isto é, à medida que as tecnologias de reciclagem e recuperação de materiais melhoram, novas oportunidades surgem para transformar resíduos. 
Por outro lado, a conscientização pública também é um elemento fundamental na gestão de resíduos perigosos. Muitas vezes, o problema não está apenas na maneira como eles são gerenciados pelas empresas, mas também na forma como os consumidores lidam com eles. De acordo com levantamento do Datafolha (2024), mais de 51% dos brasileiros afirmam descartar resíduos considerados perigosos no lixo comum ou no lixo reciclável, o que potencializa o risco de danos. Por isso, as parcerias entre instituições e entidades gestoras podem ajudar a educar a população sobre a importância do descarte adequado desses resíduos. 
Nesse sentido, programas educativos são uma excelente forma de engajar a comunidade e incentivá-la a participar ativamente na redução dos impactos ambientais. Por meio de campanhas de sensibilização, eventos e materiais educativos, as parcerias podem aumentar a compreensão sobre a necessidade de descartar corretamente os resíduos perigosos e de adotar práticas mais sustentáveis no dia a dia. 
Dados de 2024 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) destacam que mais de 70% da força de trabalho mundial está sujeita a riscos significativos à saúde devido às mudanças climáticas. Esse cenário torna ainda mais urgente a necessidade de uma gestão segura de resíduos perigosos, já que o manuseio inadequado desses materiais pode levar à contaminação do solo, da água e do ar, gerando impactos ambientais de longo prazo. Além disso, a exposição a esses resíduos pode causar graves problemas de saúde, incluindo intoxicações, doenças respiratórias e outros efeitos adversos, reforçando a importância de ações preventivas e de conscientização. 
Em um mundo onde a geração de resíduos perigosos cresce a cada ano, essas alianças se apresentam como a solução mais robusta para enfrentar esse desafio de forma sustentável, rápida e eficaz. Elas possibilitam a criação de sistemas economicamente mais viáveis e ambientalmente responsáveis. Investir na logística reversa é investir em um futuro melhor, protegendo não apenas o meio ambiente, mas também a saúde e a qualidade de vida de todos. 
Robson Esteves – Presidente da ABREE — Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos. 
Site: www.abree.org.br
Fonte: Sing Comunicação  

 


 

Limpeza de rios: quantidade de sedimentos retirada do Tietê equivale a distância de SP ao Uruguai
Em dois anos, gestão paulista investiu R$ 434 milhões em despoluição e desassoreamento por meio do IntegraTietê
Lançado em 2023, o IntegraTietê já retirou 2,3 milhões de metros cúbicos do Tietê e seus afluentes, o equivalente a 164.285 caminhões cheios. Se esses veículos fossem enfileirados, ocupariam uma distância de 1.642 quilômetros. É maior que o trajeto entre São Paulo e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (1.132 km), ou quase a distância da capital paulista até Montevidéu, no Uruguai (1.926 km). Em dois anos, foram investidos R$ 434 milhões no programa.
O trabalho de desassoreamento remove sujeira, sedimentos e outros materiais do fundo dos cursos d’água. Com isso, melhoram as condições ambientais dos rios, aumenta a capacidade de absorção das chuvas ajudando a mitigar os impactos de enchentes.
Além do desassoreamento, o IntegraTietê também inclui o monitoramento do rio, realizado pela Cetesb. Em 2024, 19 novos pontos de monitoramento foram instalados, que irão auxiliar nas medições e trazer mais transparência aos dados.
No total, a Companhia conta no momento com 30 pontos para acompanhamento do nível de carga orgânica total. O objetivo até 2029 é que o rio tenha menos matéria orgânica e que consequentemente apresente uma coloração melhor e sem cheiro. 

Sabesp aplicou R$ 1, 6 bi para eliminar lançamento de esgoto
Outra frente importante do IntegraTietê é a eliminação do lançamento de esgoto no curso d’água. Nos últimos dois anos, a Sabesp investiu R$ 1,6 bilhão em obras com esse objetivo. No total, 247 mil novas ligações foram feitas por meio do programa. Até 2026, o IntegraTietê prevê a ampliação de 1.568.087 novos domicílios conectados no Alto Tietê, e 2.218.243 até 2029.
Para 2026, a empresa tem 42 contratos de obras em andamento e planeja instalar 10 novas ETEs (Estação de Tratamento de Esgoto). Isso vai permitir com que mais de 1 milhão de residências passem a contar com tratamento de esgoto. Essa medida segue o objetivo da universalização do saneamento no estado de São Paulo e reduz as cargas poluentes no Tietê.
A limpeza do rio também passa pela conscientização da população, já que, de acordo com dados da SOS Mata Atlântica, 40% da poluição do rio vem de fontes difusas.
 
Lixômetro
Para estimular as pessoas a se preocuparem com o lixo que descartam de forma incorreta e que acaba chegando ao Tietê, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), em parceria com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), instalou em 2024, nas margens do rio Pinheiros, um Lixômetro que mostra o total de lixo superficial retirado do rio desde 2023 e o valor gasto com esse serviço. No total, 71 mil toneladas de resíduos foram retiradas do Pinheiros até 13 de novembro de 2024, o que representa um gasto total de quase R$ 130 milhões.
Fonte: Approach

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