ANA e IBGE atualizam estudo que mostra a participação da água nos setores da economia brasileira
Agência Nacional de Águas -
Estudo saiu na segunda edição do levantamento Contas Econômicas Ambientais da Água (CEAA): Brasil 2013-2017
Nesta quinta-feira, 7 de maio, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançam a segunda edição do levantamento Contas Econômicas Ambientais da Água (CEAA): Brasil 2013-2017. Acesse o Informativo e as Notas Técnicas nos Itens Relacionados à esquerda. Segundo as Contas, com base em dados de 2017, as famílias brasileiras têm um uso total de água per capita por dia de 116 litros, sendo que a utilização no Sudeste e Sul supera a média nacional respectivamente com 143 e 121 litros. Já no Nordeste, Norte e Centro-Oeste o uso é de respectivamente 83, 84 e 114 litros diários de água por membro de cada família.
Já o índice de esgoto coletado das famílias em relação a seu uso da água é de 57% no Brasil, sendo que os índices variam de 14% no Norte até 71% no Sudeste. Conforme as CEAA, o custo médio de água e esgoto para o total da economia nacional é de R$ 3,06 por metro cúbico (ou 1000 litros), sendo que varia de R$ 1,92 no Norte até R$ 4,71 no Centro-Oeste. O levantamento aponta, ainda, que no Brasil são necessários 6,3 litros de água para cada R$ 1 real gerado pelas atividades econômicas nacionais.
Da água retirada pelas atividades econômicas, 88,5% do recurso é proveniente do solo. Por sua vez, a água superficial, subterrânea e do mar correspondem respectivamente a 9,4%; 1,6%; e 0,6%. Metade dessa retirada é realizada no Sudeste. No Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste as retiradas de água são respectivamente de 20%, 16%, 9% e 5%.
Quanto à intensidade do consumo de água, a atividade mais intensiva foi o grupo formado por agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. O Centro-Oeste teve o uso de 1511,9 litros para cada R$ 1 gerado na economia da região principalmente por conta da agricultura de sequeiro, que depende da água das chuvas, predominante na região.
Nas atividades extrativas, o Sul é a região que mais utiliza água: 10,3 litros por real gerado. O Nordeste é a região que realiza o uso mais intensivo para as atividades de indústrias de transformação e construção (7,1 litros por real gerado) e de eletricidade e gás (1,4 litro por real). Nas demais atividades econômicas o Norte é a região que mais utiliza o recurso com 0,3 litro por real.