Em uma pesquisa realizada pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), no período de janeiro a março de 2020, Petrópolis figura entre os quatro munícipios do estado do Rio de Janeiro com melhor índice de saneamento. O estudo considerou indicadores como atendimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada dos resíduos – com base nos dados enviados ao SNIS (Sistema Nacional de Informações de Saneamento) por 1.857 municípios brasileiros, que representam cerca de 70% da população do país.

Dos 500 pontos possíveis no levantamento, Petrópolis somou 443,21 e, entre todos os municípios do estado, Petrópolis é a cidade melhor colocada no indicador “Taxa de Internação” – outro dado medido pela pesquisa da Abes, que considera o número de internações hospitalares motivadas pela falta de saneamento. Com apenas 4,6% de internações por doenças de veiculação hídrica, Petrópolis lidera o ranking estadual.

A taxa de internação e a disponibilidade de leitos para casos clínicos e de UTI são dados decisivos para a abertura de setores do comércio e serviços. Em matéria publicada na imprensa petropolitana sobre essa reabertura, o prefeito Bernardo Rossi explica que o principal motivo para a retomada dessas atividades é a queda na ocupação de leitos de UTI em Petrópolis, que alcançou 19,83%, e de leitos clínicos, que chegou a 23,21% no sábado (20/06).

Para se estabelecer um parâmetro de comparação, Teresópolis, cidade próxima e bastante semelhante à Petrópolis, tem uma taxa de internação de 25%. O município não conta com qualquer tipo de tratamento de esgotos.

“Não há quem desconheça a relação direta entre saneamento e saúde. O fato de Petrópolis registrar o menor índice de internação em todo o estado demonstra o resultado de 22 anos de empenho e trabalho realizado para o saneamento da cidade. Vale a pena registrar que, entre todos os municípios do estado, os quatro melhores colocados no ranking da Abes são Niterói, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Petrópolis, todos geridos pelo Grupo Águas do Brasil”, declara o superintendente de Águas do Imperador, Marcio Salles.