ABES discute sobre o reúso de águas residuárias no RN em seu webinar
ABES -
Especialistas abordaram as vantagens e as dificuldades na implantação de uma política de reúso da água
Por Clara Zaim
A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES Seção Rio Grande do Norte (ABES-RN) promoveu nesta segunda-feira, 10 de agosto, no ABES Conecta o webinar “Existe um novo normal para o reuso de águas residuárias no RN?”;
O debate foi mediado por Maria Geny Formiga de Farias, presidente da ABES-RN, com palestras de Lívia Soalheiro, superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro (SEAS-RJ), Carlos Nobre de Oliveira, engenheiro agrônomo e atual secretário Aajunto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, Jean Leite Tavares, coordenador do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental e do Mestrado Profissional em Uso Sustentável dos Recursos Naturais do Instituto Federal do Rio Grande do Norte e Josema Azevedo, engenheiro civil e diretor da ABES RN.
Na ocasião, Lívia Soalheiro explicou quais as ações que o Estado do Rio de Janeiro adotou para implementar a política de reúso de água. Para a palestrante, a adoção da prática de reúso é uma alternativa para contornar a escassez hídrica, traz inovação, integração, efetividade e aumenta o portfólio de fontes alternativas para o uso múltiplo da água.
A especialista comentou sobre o GTI (Grupo de Trabalho Integrado) criado para implantar projetos pilotos de reúso. Também falou acerca da Resolução Conjunta SEAS/INEA e SEDEERI N° 11 de 17, de julho de 2019, que se encontra na Casa Civil para ser publicada.
Carlos Nobre contou que a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do RN passou por muitas dificuldades para implantar a Política Estadual do Reúso de Água devido à troca de gestões. Uma das soluções encontradas foi a criação do Programa Água Doce, que utiliza sistemas de dessanilizadores e garante uma boa qualidade da água. Em 2019, de acordo com ele, foi criado um grupo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que formou uma comissão integrada por diversas entidades para trabalhar o tema.
Josema Azevedo apontou que uma das principais dificuldades para implantação da política de reúso de água encontra-se na gestão e no planejamento das ações. De acordo com ele, é inadmissível que o estado não aproveite a técnica do reúso, pois há uma carência de recursos hídricos. A solução apontada pelo diretor da ABES-RN é desenvolver modelos de gestão envolvendo os órgãos responsáveis e as prefeituras.
Jean Leite Tavares apresentou um panorama e estudos sobre reúso no Rio Grande do Norte. Abordou assuntos referentes ao tema, como irrigação, viabilidade técnica, oferta e demanda, normativas, poluentes, desafios e desenvolvimento.
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As opiniões emitidas neste evento não exprimem, necessariamente, a visão da ABES.