Para socorrer famílias do Bairro Santa Rita que não contavam com ligações da CASAN, os funcionários da Agência Paulo Lopes estão implantando mil metros de rede, levando água à comunidade mais distante do centro da cidade.

Parte dos moradores do Santa Rita se valiam de cachoeiras, sem tratamento e controle de potabilidade, deixando vulnerável a saúde de quem consome essas águas.

“Devido ao déficit de chuvas que se estende desde o ano passado no Sul do Estado, esses mananciais alternativos começaram a secar”, explica Lucas Pereira, chefe do escritório local da Companhia. “Coube à CASAN, por sua responsabilidade social, socorrer essas famílias”, complementa.

Para prestar apoio a comunidades mais distantes a Companhia vem estudando a geologia da região em busca de novos mananciais. Um poço já perfurado, na área do Morro Agudo, apresentou capacidade de 3 mil litros/hora a 84 metros de profundidade.

Os técnicos estudam a possibilidade de continuar a perfuração para ampliar a capacidade de vazão. Um outro  poço, identificado no Bairro Bom Retiro, apontou alta quantidade de flúor, inviabilizando sua utilização para abastecimento.

“Estamos investindo mais de R$ 100 mil em captações subterrâneas em Paulo Lopes e vamos continuar prospectando”, informa o Gerente Operacional da Superintendência Regional Sul, Matheus Ibagy Pacheco. “O objetivo é dar mais segurança ao sistema de abastecimento e ainda apoiar comunidades que cada vez mais se socorrem da CASAN”.