ABES divulga terceira parte da pesquisa sobre gestão de resíduos sólidos diante da covid-19
ABES -
Com a retomada das atividades em grande parte do território brasileiro, geração de resíduos sólidos volta a crescer
A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, por meio de sua Câmara Temática de Resíduos Sólidos, divulgou no dia 24 de agosto, em webinar do ABES Conecta, os resultados da terceira pesquisa da série que vem realizando sobre o impacto da covid-19 na gestão dos resíduos sólidos urbanos nas capitais brasileiras. Clique aqui para conhecer o estudo.
A primeira pesquisa (1.0), foi realizada nas 10 maiores capitais do Brasil e abordou a variação da coleta de resíduos sólidos urbanos e assemelhados logo no primeiro mês após a decretação do isolamento social na maior parte do Brasil (veja neste link).
A segunda pesquisa (2.0), foi realizada entre 6 e 29 de maio, em todas as 27 capitais brasileiras com um retorno de 23 correspondendo a 85% das capitais e 93% da sua população. Além de estender para mais do dobro das capitais em relação à Pesquisa 1.0, a grande novidade foi incluir a investigação sobre a coleta seletiva e o impacto da pandemia na saúde dos trabalhadores do setor. Acesse aqui o documento.
Nesta terceira pesquisa (2.1), são avaliados os mesmos tipos de dados abordados na Pesquisa 2.0 incluindo as informações até o mês de maio 2020.
Conforme estudos anteriores os resultados apontaram para a redução da geração de resíduos domiciliares e da coleta seletiva partir do final de março e um início de recuperação dos quantitativos dos resíduos nas coletas no mês de maio quando algumas cidades já iniciaram o retorno às atividades que haviam sido interrompidas temporariamente.
Os resultados da pesquisa indicam ainda que a coleta seletiva foi bastante afetada, pois diversos municípios suspenderam temporariamente a atividade devido ao grande risco à saúde dos catadores, o que vem impactando significativamente na renda das cooperativas. Além disso, os dados mostram que o percentual da incidência do coronavírus nos trabalhadores dos diferentes setores da limpeza urbana nas capitais brasileiras é superior ao observado na população em geral no período de isolamento pela pandemia.