ABES aborda a gestão integrada de águas pluviais e coleta de esgotos em seu webinar
ABES -
Debate discorreu sobre ferramentas e soluções para enfrentar os desafios do saneamento
Por Clara Zaim
“Gestão Integrada de Águas pluviais e coleta de esgotos: discussões sobre adminissibilidade, viabilidade e pertinência”. Este foi o tema de um webinar realizado nesta segunda-feira, 14 de setembro, pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, por meio de suas Câmaras Temáticas de Tratamento de Esgotos e de Drenagem Urbana e Gestão de Águas Pluviais.
O debate foi moderado por Luiz Fernando Orsini Yazaki, coordenador da Câmara Temática da ABES de Drenagem Urbana e Gestão de Águas Pluviais. O evento recebeu palestras de Isaac Volschan Junior, professor titular do Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Conselho Consultivo da ABES-RJ, e Luiz Firmino Pereira, pesquisador de Pós-Doutorado do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa. Marcelo Kenji Miki, coordenador adjunto da Câmara Temática da ABES de Tratamento de Esgotos, participou como debatedor.
Isaac Volschan Junior discorreu sobre poluição e contaminação da água em locais próximos à zona litorânea do Estado do Rio de Janeiro. Para ele, uma das soluções para enfrentar os desafios na gestão do saneamento é ter um olhar voltado para a cidade e a sua infraestrutura. O especialista ainda informou que na época das Olimpíadas de 2016 o estado recebeu um investimento de R$ 36 bilhões.
Luiz Firmino fez uma análise sobre as práticas adotadas no Brasil e na Europa. O palestrante explicou que o estado de Rio adotou o uso de cinturões coletores para fazer as interceptações de água e esgoto, o que trouxe recuperação e avanço sobre o tema. Em seguida, o pesquisador apresentou sua tese de doutorado sobre o saneamento em Portugal. Segundo o estudo, na Europa, os países utilizam o sistema de drenagem no saneamento mesmo que a prioridade seja o uso do separador absoluto. Um dos países que adotou a utilização do sistema de interceptores foi Portugal.
Na visão de Marcelo Miki, é necessário ter um bom projeto de engenharia, antecipar novas práticas e benefícios para o avanço do saneamento.
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As opiniões emitidas neste evento não exprimem, necessariamente, a visão da ABES.