Braskem e Tecipar firmam acordo para retirada de resíduos plásticos domiciliares de aterro sanitário na Grande São Paulo
Assessoria de Imprensa -
Objetivo da Braskem é estimular a economia circular, reinserindo resíduos plásticos na cadeia de valor e transformando-os em matéria-prima para a indústria
O acordo firmado entre Braskem e Tecipar, empresa brasileira especializada em engenharia ambiental, evitará que mais de duas mil toneladas de resíduos plásticos sejam despejadas anualmente no aterro sanitário de Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. O volume é equivalente a 36 milhões de embalagens plásticas de polietileno e polipropileno. A parceria reforça o compromisso da Braskem com a Economia Circular e está alinhada com a estratégia de negócio da companhia, engajada em contribuir para o desenvolvimento da cadeia de reciclagem e seu mercado.
A parceria viabilizou a criação de uma usina de triagem para separação de resíduos sólidos e orgânicos de materiais recolhidos na coleta pública dos municípios de Barueri e Santana de Parnaíba. Após a separação, o plástico triado pela Tecipar será direcionado para reciclador parceiro da Braskem. As resinas recicladas, de polietileno e polipropileno, serão utilizadas como matéria-prima para o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis para a indústria do plástico.
Este é o primeiro contrato da Braskem para retirada de resíduos plásticos de aterros sanitários. Para Fabiana Quiroga, diretora de Economia Circular da empresa na América do Sul, a iniciativa é um passo importante para a rede de parcerias que a companhia tem construído com fornecedores, clientes, integrantes da cadeia do plástico e a sociedade, em geral, para minimizar impactos ambientais e gerar valor aos produtos feitos a partir de plástico reciclado. "Existe um mercado de reciclagem bastante promissor no Brasil, que gera emprego e renda para muitas pessoas e que pode ajudar o país a superar um dos seus principais desafios: a gestão de resíduos", afirma.
O engenheiro ambiental e responsável pela planta de separação de resíduos na Tecipar, Lucas Faveri, explica que a tecnologia utilizada na parceria com a Braskem se trata de um modelo semi-mecanizado inédito no estado de São Paulo e que pode ser escalado, auxiliando municípios a reduzir custos com coleta seletiva e alavancando índices de reciclagem. Um levantamento recente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) aponta que um terço dos municípios paulistas ainda não contam com coleta seletiva.
"Muitas iniciativas com foco no aumento da reciclabilidade esbarram no alto custo operacional dos sistemas de triagem e coleta de resíduos. Informação e viabilidade econômica são duas questões muito importantes nesse processo e, neste sentido, as parcerias entre empresas, como a que estamos firmando com a Braskem, e o movimento em busca de hábitos mais sustentáveis que percebemos na sociedade, nos ajudam a inovar e pensar em soluções muito mais eficazes", ressalta Faveri.
O apoio à tecnologias e sistemas que possam facilitar a reciclagem no país está entre os oito pilares do compromisso em prol da Economia Circular da Braskem. Além da parceria com a Tecipar, a Braskem vem trabalhando com empresas especializadas em reciclagem mecânica. A empresa também segue investindo em pesquisa e tecnologia para alavancar a reciclagem química no país. "É um trabalho conjunto, no qual o engajamento da população para o consumo consciente e o descarte adequado dos resíduos plásticos é fundamental", afirma a executiva da Braskem.
As resinas recicladas de polietileno e polipropileno contribuem para a ampliação do portfólio de soluções sustentáveis da Braskem, sob a marca I’m greenTM, utilizados por grandes empresas para produção de itens plásticos com melhor pegada ambiental, a exemplo das cadeiras de plástico reciclado lançadas recentemente pela Tramontina e a linha de lavadoras semiautomáticas e automáticas da Colormaq, com componentes de resina plástica pós-consumo.