Com a assinatura de contrato com a construtora que vai assentar a adutora que interliga o reservatório central R2 até a Estação de Tratamento, a CASAN inicia esta semana uma nova etapa do Plano de Ação estruturado para sanar dificuldades no Sistema de Abastecimento de Água (SAA) de São Miguel do Oeste.

Mesmo com algumas ações em execução desde o ano passado – quando se iniciou a estiagem -, o Plano foi oficializado pela Presidente Roberta Maas dos Anjos em viagem à cidade na semana passada. Acompanhada do Diretor Financeiro, Ivan Gabriel Coutinho, a engenheira relatou o conjunto de investimentos que estão sendo executados para solucionar as dificuldades no abastecimento.

Na visita à cidade, Roberta se encontrou com o prefeito, Wilson Trevisan, e percorreu os veículos de imprensa local para detalhar as obras, os valores e o cronograma previstos no Plano de Ação. Os investimentos somam R$ 11,5 milhões, entre os quais a adutora entre o Reservatório R2 e a ETA, que deve estar implantada ainda em 2020.

Devido a uma sequência de problemas na captação junto aos rios das Flores e Cambuim e no sistema de bombeamento do poço profundo, agravadas com a estiagem, a Agência local vem enfrentando dificuldades para manter o abastecimento, tendo de implantar rodízio em alguns momentos.

Os bairros Jardim Peperi e Estrela são os mais afetados e por isso vêm recebendo melhorias específicas, como uma rede-tronco e novo motor-bomba (booster). A região mais alta do município está recebendo também uma adutora específica de 2.777 metros de extensão. Outros 3.574 metros de rede nova estão sendo assentados na cidade.

A principal obra anunciada pela Presidente, porém, foi a ampliação do Sistema de Captação, Recalque e Adução de Água Bruta no Rio das Flores. A ampliação deixará a unidade com capacidade de 100 litros por segundo, o que permitiria inclusive desativar a captação junto ao Rio Cambuim.

USO CONSCIENTE DE ÁGUA

“Além das obras de médio prazo, estamos fazendo algumas alterações técnicas mais imediatas na operação do sistema local, aumentando a prospecção de vazamentos ocultos na rede e consertando a bomba do poço profundo para aumentar a capacidade de captação”, explicou a Presidente. “Mas não podemos esquecer que São Miguel do Oeste e região enfrentam uma estiagem histórica, que se prolonga desde junho do ano passado com chuvas muito abaixo da média, e só com a colaboração da população no uso racional de água poderemos enfrentar essas dificuldades”, complementou.