Autorizada a maior ordem de serviço para o Sistema de Abastecimento de Água em Santa Catarina

Obra vem para resolver o grave problema de abastecimento de água em Chapecó e municípios vizinhos, especialmente em períodos de estiagem


Para resolver o grave problema de abastecimento de água em Chapecó e municípios vizinhos, especialmente em períodos de estiagem, o governador Carlos Moisés entregou, por intermédio da CASAN, a Ordem de Serviço que autoriza o início da construção da Macroadutora do Rio Chapecozinho. 

O investimento total na obra será de R$ 195,7 milhões, com recursos do Estado. É a maior obra de Sistema de Abastecimento de Água em Santa Catarina. O ato ocorreu em Chapecó, na tarde desta quinta-feira, 03, e contou ainda com anúncios de investimentos para os setores de Infraestrutura, Saúde e Segurança Pública. 

"É um investimento grandioso, que vai atender a região e olhar para as futuras gerações, para a saúde das pessoas. Essa obra dará qualidade de vida aos moradores. Sempre ouvimos que o Oeste estava esquecido, mas não será assim. E esse é o nosso propósito aqui neste dia”, ressaltou o governador

"As obras fazem parte de nosso plano de investimentos em infraestrutura hídrica, para deixar Santa Catarina preparada para enfrentar estiagens como a que estamos vivendo hoje", complementou o governador. A Macroadutora beneficiará diretamente os municípios de Chapecó, Xaxim, Xanxerê e Cordilheira Alta, transportando água bruta do Rio Chapecozinho por uma rede cuja extensão é de 58 quilômetros.

No trajeto, serão construídos reservatórios, estações de recalque (bombeamento) e de tratamento de água. A previsão de conclusão da obra é de três anos, quando o sistema estará apto a captar, tratar e distribuir 1,2 mil litros de água por segundo.

A obra foi projetada para permitir e estimular o desenvolvimento econômico da região e o crescimento demográfico das cidades. Além disso, leva em conta as dificuldades de captação de água nas cercanias, onde os mananciais próximos são bastante vulneráveis às estiagens e secas que costumeiramente assola o Oeste catarinense.

“Nesta nova fase do Governo, onde o Planejamento Hídrico vem como uma das metas prioritárias do Estado, a CASAN, alinhada às diretrizes governamentais, com economias geradas em dois anos de gestão, está investindo nos projetos que atendem as reais necessidades e anseios dos catarinenses”, disse a Presidente da Companhia, Roberta Maas dos Anjos.

"Ter capacidade para investir em sistemas de abastecimento em uma região carente de mananciais representa uma satisfação e grande avanço para a Companhia", complementou a engenheira.

Estudo de concepção

A CASAN vem trabalhando no projeto desde o início da década, quando contratou empresa especializada para avaliar as melhores alternativas de captação, transporte, tratamento e distribuição de água.

Para dar suporte técnico ao empreendimento, um estudo de concepção avaliou variáveis, nas quais a distância e o desnível dos mananciais foram determinantes na comparação de custos de implantação e operação, definindo a melhor alternativa entre os rios Uruguai, Irani, Chapecó e Chapecozinho.

Após a definição do projeto executivo de engenharia e as licenças ambientais necessárias, quatro terrenos foram adquiridos na região para a instalação das unidades necessárias, em negociações que envolveram aproximadamente R$ 1 milhão.

Divididos em dois - obra física e fornecimento de materiais -, os processos licitatórios foram concluídos em 2018, quando se iniciou a avaliação técnica das propostas e a confirmação dos recursos inicialmente assegurados pela União. Diante do impasse e da necessidade da região, o Governo do Estado de Santa Catarina captou recursos para viabilizar a obra que representa um investimento de pelo menos três décadas para o Oeste.

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