Prolagos investe na implantação de macromedidores, sensores e painéis elétricos de sensoriamento individual
Assessoria de Imprensa -
Investimento de mais de R$ 1,5 milhão moderniza operações e prepara a Estação de Tratamento de Água da Prolagos para a alta temporada
Cerca de 70km separam a Estação de Tratamento de Água (ETA) Juturnaíba, localizada no distrito de São Vicente de Paulo, em Araruama, até o ponto mais distante de operação da Prolagos no bairro João Fernandes, em Armação dos Búzios. Para percorrer todo o trajeto e, principalmente, alcançar os pontos mais distantes e elevados, é preciso acionar bombas ao longo do processo, o que demanda um alto consumo de energia. Mas como fazer a água percorrer esse caminho garantindo a eficiência e minimizando perdas? A solução pode vir de tecnologias de análise e controle recentemente implementadas no início do processo de distribuição, mais especificamente nas bombas que impulsionam a água recém captada e tratada na ETA para as tubulações, reservatórios, estações de bombeamento, chegando à casa do cliente.
Para melhorar a capacidade de visualização do uso de energia durante esse processo, a Prolagos investiu na implantação de macromedidores, sensores e painéis elétricos de sensoriamento individual e a instalação de inversores de frequência nas bombas da estação de tratamento. O investimento tem o objetivo de explorar a melhor curva de rendimento dos equipamentos garantindo a otimização da distribuição de água.
“Na primeira etapa, foram instalados macromedidores e painéis de sensoriamento em cada uma das 7 bombas permitindo analisar a vazão de cada uma delas separadamente e em tempo real. Além disso, os sensores possibilitaram a leitura das grandezas elétricas, o que facilita a observação da curva ideal de eficiência, mostrando o melhor rendimento (kWh/m³) de cada uma delas. Essa condição de leitura simultânea de energia e vazão permite sempre explorar o melhor dos equipamentos mandando mais água por um custo menor”, explica José Vicente Marino, gerente operacional da Prolagos.
Paralelamente a iniciativa, a equipe de Eficiência Energética da unidade em conjunto com o setor de Abastecimento de Água realizou um estudo detalhado do dimensionamento de cada um dos sete conjuntos motobombas e adquiriu novos rotores com maior diâmetro, que permite o aumento da vazão de água. A ação contou também com a análise da distribuição sob a ótica de perdas.
“Antes de implementar as melhorias, estudamos também qual o reflexo dessas ações na rede de distribuição de água, como o aumento de pressão ou de vazão. Ou seja, não é só melhorar o sistema no início, precisamos analisar como isso vai impactar lá na frente. Se mandarmos excesso de água, podemos aumentar as nossas perdas. A produção e a tecnologia precisam estar alinhadas com o consumo e a distribuição de água”, comenta Victor Barreto, coordenador de Eficiência Energética.
Para aprimorar o sistema e aplicar o que é analisado por meio dos painéis, a unidade também investiu cerca de R$ 1,5 milhão na aquisição de inversores de frequência, responsáveis por modular a velocidade das bombas. Com a utilização de inteligência artificial, os inversores foram programados para adequar e controlar o rendimento dos equipamentos à sua melhor curva. Atualmente, a ETA já possui sete conjuntos motobombas operando com essa novidade. No verão, período de aumento populacional na Região dos Lagos, a estação estará com oito equipamentos em plena operação.
“Os inversores de frequência juntos com o sistema de análise de performance nos permite ter a melhor exploração da água em relação a bomba. Assim temos uma melhor eficiência energética e tudo sendo observado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional, a quase 60 quilômetros de distância, ou pelo celular de qualquer lugar”, comenta o diretor executivo José Carlos Almeida.
As melhorias fazem partes de um conjunto de medidas preventivas que preparam a Estação de Tratamento de Água para o período de verão, quando o número de pessoas presentes nos municípios de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia salta de cerca de 400 mil para mais de 1,25 milhão e com o aumento da população e da temperatura, a demanda por água também se intensifica.