O Acordo de Paris é um tratado ambicioso para redução dos gases de efeito estufa, ratificado há cinco anos. Em 2020, teve início o primeiro período de compromisso, e os países aderentes à iniciativa, praticamente todos, assumiram metas com o objetivo de frear o ritmo acelerado das concentrações dos gases de efeito estufa na atmosfera do planeta.

Embora o Brasil tenha ratificado o Acordo de Paris, em 2016, um dos desafios centrais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa ainda não foi resolvido, já que o dióxido de carbono não é um poluente regulamentado no país.

Outro programa, agora de âmbito estadual, o Acordo Ambiental São Paulo comemora seu primeiro ano. Lançado pelo Governo de São Paulo, coordenado pela CETESB, com o apoio do INVESTSP, tem como objetivo incentivar as empresas a reduzirem suas emissões, o que contribui para alcançar a Contribuição Nacionalmente Determinada- NDC.

Trata-se de uma ação pioneira de um governo subnacional, agregando atualmente 184 aderentes, entre associações do meio empresarial e empresas que assumiram o compromisso de reduzir voluntariamente as emissões e ampliar as suas ações sustentáveis.

“A população global apoia as medidas do Acordo de Paris. São Paulo comprova seu compromisso e atuação com a criação pioneira pelo Governo do Estado do Acordo Ambiental SP”, pondera a diretora-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias.

Ao integrar o Acordo, a entidade ou empresa informará voluntariamente suas emissões, a metodologia utilizada para mensurá-las e o cronograma de metas para diminuir a liberação dos GEE. A definição do cronograma é feita pela própria empresa ou entidade, com a possibilidade de obter orientação técnica da CETESB que, em 2020, de forma pioneira, instalou a Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas, agregando 20 integrantes do Acordo Ambiental SP.

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Texto: Cristina Couto
Revisão: Cristina Leite
Arte: Kissy