Números do Diagnóstico de Prestação dos Serviços de Saneamento Básico confirmam o progresso do saneamento brasileiro
Aesbe -
A pesquisa, feita com base em informações de 10.229 empresas de água, esgoto, manejo de resíduos sólidos urbanos e drenagem e manejo de águas pluviais
Os números do Diagnóstico de Prestação dos Serviços de Saneamento Básico 2019 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados recentemente pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, confirmam o progresso do saneamento brasileiro.
A pesquisa, feita com base em informações de 10.229 empresas de água, esgoto, manejo de resíduos sólidos urbanos e drenagem e manejo de águas pluviais de todo o Brasil, mostra que 83,7% da população em áreas urbanas é atendida com cobertura de redes de água potável e 54% com redes de esgotamento sanitário. E essas coberturas tiveram crescimento de 2018 para 2019.
Vale ressaltar que, mesmo diante de diversos cenários desafiadores, como as dificuldades fiscais enfrentadas pela maioria dos estados, os dados oficiais atestam o valor institucional das companhias estaduais de saneamento, ao refletirem o aumento do índice de cobertura dos serviços para a população.
Não obstante os desafios econômicos e logísticos do país, a meta – segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) – é universalizar o saneamento até o ano de 2033, quando deverá atender a cerca de 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto.
NÚMEROS BRASILEIROS DO SANEAMENTO
Água tratada
- 83,7% da população urbana atendida;
- Redes em áreas urbanas: 680,4 mil quilômetros em 2019, contra os 662,6 mil quilômetros apurados em 2018;
- Ligações às redes: alta de 57,2 milhões em 2018 para 59,1 milhões em 2019.
Efluentes sanitários (esgoto)
- 61,9% da população urbana atendida;
- 354,3 mil quilômetros de redes coletoras de esgoto, contra 325,6 mil quilômetros no ano anterior;
- Ligações: 34,6 milhões em 2019, contra 32,5 milhões em 2018.
O estudo ainda abordou o manejo de resíduos sólidos urbanos em 3.172 municípios brasileiros. A cobertura de coleta domiciliar, segundo o levantamento, atendeu a 98,8% da população urbana, com recolhimento estimado de 65,1 milhões de toneladas de resíduos, o que corresponde a 990 gramas diárias por habitante. Desse total, 1,6 milhão foi coletado de forma seletiva. Em relação à destinação dos dejetos, apontou-se que 75,1% foram dispostos em aterros sanitários e 24,9% em unidades de disposição final consideradas inadequadas, como aterros controlados e lixões.