Sanepar investe mais de R$ 8 milhões em obras e infraestrutura para enfrentar a crise hídrica em Palotina
Sanepar -
Ação foi uma das medidas para para enfrentar a maior crise hídrica da história do Paraná
Num dos anos mais quentes da história, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) investiu mais de R$ 8 milhões em obras e infraestrutura para enfrentar a crise hídrica em Palotina.
A Companhia construiu na cidade um novo reservatório com capacidade para armazenar dois milhões de litros de água, aumentando em mais de 100% a capacidade de reservação. E colocou em operação um novo poço que elevou a produção de água em 1,6 milhão de litros por dia.
“Nos últimos dois anos, os investimentos da Sanepar contribuíram para que a cidade supere uma das maiores crises hídricas que o paranaense enfrenta”, afirma o gerente regional Eduardo Arrosi.
Outra medida foi a implantação de um sistema de controle operacional que trabalha 24 horas por dia para levar água aos moradores de Palotina.
A Companhia também melhorou a infraestrutura subterrânea, com a reformulação da malha de distribuição após a implantação de oito mil metros de novas tubulações. Isto garantiu estabilidade na distribuição da água nos bairros. Uma nova adutora e mais de 15 quilômetros de redes de água atenderam ao crescimento da cidade.
Atualmente, para abastecer os cerca de 32 mil moradores, a Sanepar mantém uma rede de distribuição com mais de 330 km de tubulações. O consumo diário de oito milhões de litros é atendido com sete poços e três minas d’água que operam na capacidade máxima.
Falta de chuva– Embora as chuvas do início 2021 tragam um alívio à estiagem mais severa que o Paraná teve nos últimos anos, ainda não têm sido suficientes para recuperar totalmente o volume dos mananciais subterrâneos. “A previsão é que a situação hídrica só melhore a partir de fevereiro. Esta situação reforça a necessidade de manter o uso racional da água. O rodízio, embora seja uma medida dura, é necessário para preservar a água subterrânea e as minas que abastecem cidade”, explica Arrosi.