Macapá enfrenta grandes problemas na área de saneamento urbano
Infraroi -
Capital é ranqueada como a pior dentre as capitais em índices como abastecimento de água potável e serviços de esgotamento sanitário
Macapá completou 263 anos na semana passada, mas não tem o que comemorar na área de saneamento urbano. Dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) mostram que somente quatro entre dez pessoas da cidade tem abastecimento de água potável. Considerando as capitais brasileiras, Macapá tem o pior indicador nesse quesito.
A perda de água no sistema de abastecimento é outro problema grave: o índice é de 74%, o que coloca Macapá acima da média nacional. Como lembra o Instituto Trata Brasil, o indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido quanto não é efetivamente consumido pela população. A média do Brasil, lembrando, é de 38,5%.
Para finalizar, a estima-se que na cidade apenas 11% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e somente 25% dos esgotos de Macapá são tratados. Ao todo, cerca de 440 mil pessoas não apresentam os serviços de esgotamento sanitário.
“Esses índices revelam que ainda há desafios na cidade para serem enfrentados, até porque Macapá ocupou a 99° posição do Ranking do Saneamento Básico – 100 Maiores Cidades, lançado em 2020, estando à frente somente de Ananindeua (PA), e sendo considerada a pior capital do Ranking”, destaca o Instituto Trata Brasil.