A Saneago colocou em operação, no mês passado, a Sala de Situação Hídrica de Rio Verde. A iniciativa visa atender a uma condicionante de outorga de água prevista no âmbito do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio dos Bois. O ambiente virtual está disponível no site da Companhia e foi desenvolvido numa parceria entre Superintendência de Tecnologia da Informação (Sutec), Superintendência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sumab), Gerência de Licenciamento Ambiental (P-GLA), Supervisão de Hidrologia (P-SHD), Supervisão de Pesquisa, Desenvolvimento e Automação (P-SDA), Gerência Regional e Distrito de Rio Verde.

No endereço eletrônico, é possível conferir as vazões do Rio Abóbora e do Ribeirão Laje, locais onde há captação de água para abastecimento público em Rio Verde. Além disso, a população tem acesso a mapas e gráficos que mostram os níveis dos reservatórios, facilitando a observação dos dados consultados. Ao navegar pela Sala de Situação Virtual, o cliente pode localizar o reservatório que abastece o seu bairro e verificar a situação do abastecimento de água tratada que chega em sua residência.

De acordo com o Supervisor de Hidrologia, Paulo Almeida, a nova ferramenta traz benefícios como: transparência nas informações sobre situação hídrica dos mananciais de abastecimento; padronização de dados; ganho de credibilidade; possibilidade de planejamento de ações de enfrentamento a situações de escassez e alerta hídrico, de acordo com os níveis de vazão monitorados nos pontos de captação. 

“Sempre com foco na segurança hídrica, a Saneago vem desenvolvendo novas soluções e aprimorando seus sistemas para fazer uma gestão eficiente dos recursos hídricos e garantir o abastecimento da população goiana em qualidade e quantidade adequada”, destacou.

A Saneago iniciou a implantação da Rede de Monitoramento Hidrológico (RMHS), planejada para monitorar 100% dos mananciais de abastecimento. Composta por estações de monitoramento fluviométrico e pluviométrico, o objetivo da rede é acompanhar as precipitações e as vazões nas bacias de abastecimento que se encontram em situação hídrica crítica. Atualmente, a rede já conta com 60 estações, em vários pontos do Estado.

Uma rede de monitoramento hidrológico contribui objetivamente para gestão dos recursos hídricos, pois disponibiliza dados de vazão sistematizados aos usuários, explicitando a verdadeira situação hídrica da bacia hidrográfica monitorada. De posse dos dados do monitoramento é possível definir níveis de alerta na Bacia Hidrográfica, baseados nas vazões de escoamento verificadas nos pontos de controle. Implementar ações de governança de forma tempestiva é um fator crucial para enfrentamento da crise hídrica.