Programa de Automação das Estações de Tratamento de Água da CASAN

Chega ao segundo ano com 10 unidades operando de forma 100% automática


Implementado com o objetivo de modernizar os sistemas de abastecimento de Santa Catarina, o Programa de Automação das Estações de Tratamento de Água da CASAN chega ao segundo ano com 10 unidades operando de forma 100% automática.

Outros dois municípios terão suas ETAs modernizadas nos próximos seis meses, fechando o primeiro ciclo do projeto que envolve tecnologia do Reino Unido e integra os investimentos em Planejamento Hídrico para o Estado.

SEGURANÇA OPERACIONAL

Com investimento de R$ 15.339.259,72, o programa está em operação em Biguaçu, Bom Retiro, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis (ETAs do Peri e a do Campeche), Lauro Müller, Santa Cecília, Turvo e Vidal Ramos. Ainda em 2021, os sistemas de Cunha Porã e Palma Sola deverão estar também automatizados.

“A automação gera mais segurança operacional e assegura a qualidade da água que distribuímos”, explica o engenheiro Bruno Kossatz, da Gerência de Políticas Operacionais da Companhia.

Os sistemas computadorizados e os equipamentos analíticos online de água garantem a dosagem mais adequada de produtos químicos, reduzindo a margem de tolerância necessária e diminuindo o consumo. Além disso, a automação dos processos de tratamento permite um controle mais calibrado da lavagem de filtros, descargas dos decantadores e deságue de lodo.

ANÁLISES CONTÍNUAS

A principal mudança ocorre com a redução de duas horas para dois ou três minutos o intervalo entre as análises da água que é tratada na unidade. Por sistema remoto é possível avaliar de maneira contínua, 24 horas por dia, os parâmetros de cloro, flúor, turbidez, cor e pH, permitindo que mesmo a distância o operador faça os ajustes necessários para manter a qualidade do tratamento.

O Programa de Automatização de ETAs contempla a contratação de três empresas que atuam de maneira integrada. A Watson-Marlon, do Reino Unido, fornece as bombas peristálticas dosadoras para os produtos químicos. A paulista Vector, de Americana, é especializada na análise dos dados emitidos pelos sensores. E a catarinense Tecnocontrol, de Blumenau, integra as bombas dosadoras e os equipamentos analíticos à gestão operacional da Estação.

 

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