O Grupo Águas do Brasil recebeu, de 23 a 25 de agosto, representantes da empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo (AdRMM) para um intercâmbio entre as empresas.
A Águas de Maputo é uma companhia de abastecimento de água da capital de Moçambique.
Águas de Maputo
A AdRMM foi representada pela gestora de Estratégia de Negócio, Natacha Langa, o assessor do departamento Comercial, Stelio Chire, e o gestor de Planejamento, Edson Mondlane.
A empresa, que atende 290 mil pessoas, faz parte de uma gestão delegada ao FIPAG.
A instituição pública de âmbito nacional tem como principal função gerir o Patrimônio e o Programa de Investimento Público nos Sistemas de Abastecimento de Água.
Grupo Águas do Brasil recebe empresa de Moçambique
No primeiro dia da visita, os membros da AdRM foram recepcionados na sede do Grupo Águas do Brasil pela diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade, Marilene Ramos.
E também pelo superintendente de Sustentabilidade, Felipe Turon, e pela superintendente Comercial, Angela Delavalli.
Foi realizada uma apresentação sobre o atual cenário de saneamento no Brasil e o panorama geral do Grupo Águas do Brasil.
Apresentação de cases de sucesso do Grupo Águas do Brasil
Destacaram-se os trabalhos das concessionárias Águas de Niterói, Águas de Juturnaíba e a Rio+Saneamento.
Os moçambicanos também fizeram uma apresentação sobre os números da empresa, que tem cerca de 1.000 colaboradores.
Compartilharam, também, os seus principais desafios, como perdas de água e sistemas de faturamento e cobrança.
Oportunidade de troca com a empresa Águas de Maputo
Na tarde do dia 23, os visitantes assistiram a uma apresentação da área Comercial do Grupo, conheceram a estrutura da área e os principais projetos e inovações.
O diretor Comercial, Thiago Contage, e sua equipe falaram sobre diversos temas, como faturamento, macromedição, tecnologias de pagamento e canais de relacionamento com o cliente.
Profissionais do Grupo apresentam seus programas
O segundo dia contou com a apresentação da área de Operação.
A gerente de Planejamento e Projetos, Ana Baumotte, o superintende de Pesquisa e Tecnologia, André Lermontov, o superintendente de Distribuição, Coleta e Serviços, Anderson Rocha, e suas equipes destacaram o Programa Excelência Operacional.
Assim como as áreas de interface dentro do programa, além do Água de Valor e seus cases com importantes resultados no combate a perdas de água.
Este é um dos maiores desafios da AdRMM, que hoje tem cerca de 50% de perdas.
Foi destacado o projeto de combate a perdas da Águas de Niterói, realizado na Ilha da Conceição, onde foi feita a substituição de toda a rede de distribuição de água.
Os visitantes também conheceram o Centro de Controle Operacional (CCO) de Águas de Niterói.
Águas de Juturnaíba
O último dia da visita foi marcado pelo tour na concessionária Águas de Juturnaíba.
Na sede da empresa, o diretor Carlos Gontijo e seu time apresentaram aos moçambicanos os resultados, obras e projetos.
Os visitantes também revelaram suas dificuldades locais em relação aos poderes concedentes, que se tornou pauta para troca de experiências.
Confira os depoimentos dos visitantes:
“Pelo o que podemos aprender com a Águas de Niterói e com a Águas de Juturnaíba, vamos carregar conosco as boas práticas que pudemos mapear e avaliar os desafios que temos pela frente”, Stelio Chire.
“Para os próximos dias, vamos discutir como levar a experiência do Grupo Água do Brasil para fazer uma mudança a nível corporativo em Moçambique e nas Águas de Maputo”, Chire.
Águas de Maputo – Natacha Langa
“Queria enfatizar o alinhamento que nós conseguimos identificar nas duas empresas, tanto na Águas de Niterói quanto na Águas de Juturnaíba”, Natacha Langa.
“Elas estão a mais de 100km de distância e conseguimos identificar que as duas empresas têm o mesmo alinhamento, e isso é muito bom”.
“Para além do alinhamento entre empresas, conseguimos verificar, também, o alinhamento entre as equipes. Só isso já é um sucesso para o negócio” – Natacha Langa.
Edson Montlane, gestor de Planejamento
“Temos os mesmos desafios, mas percepções diferentes deles. Também temos como desafio, em Maputo, reduzir as perdas em 33% até 2024.
Vimos que o Grupo tem um plano estratégico quase similar ao nosso, em termos de objetivo de perdas. Temos um projeto similar ao Água de Valor, que é o Programa Acelerado de Redução de Perdas (PARP).
Entretanto, vimos que o Água de Valor ganhou uma outra dimensão, no andar da sua implementação e operacionalização.
Para nós, isso foi uma experiência inacreditável, ou maravilhosa, pois percebemos que temos que incutir na administração que o problema já está identificado, mas temos que capacitar todos os colaboradores, no PARP para que ele seja efetivo. Acho que é o nosso grande desafio” – Edson Montlane.