Iniciativas de ESG devem se consolidar nas empresas, governo e na sociedade como um todo

Maior esforço por diversidade e inclusão é um dos destaques de relatório inédito sobre o cenário atual do mercado global de tecnologia


As organizações estarão mais engajadas com a inclusão e a diversidade, e as iniciativas de ESG devem se consolidar não apenas nas empresas, como também no governo e na sociedade como um todo. Essas são duas das cinco tendências para o mercado global de tecnologia apontadas em um estudo lançado pela startup brasileira DIO durante o Fórum de Davos, na Suíça. 

O lançamento do 3º relatório de impacto social para líderes de todo o mundo em Davos acontece no momento em que a DIO acaba de ultrapassar - em menos de 3 anos de existência- 2 milhões de bolsas de estudo distribuídas gratuitamente para talentos em mais de 50 países. “Em 2022 trabalhamos em conjunto com 73 empresas inovadoras que distribuíram mais de 1,9 milhões de bolsas de estudos em 57 bootcamps, em que as melhores 25.484 pessoas certificadas foram conectadas com seus processos seletivos”, comenta Iglá Generoso, CEO da DIO. 

O relatório tem como objetivo inspirar líderes, recrutadores e profissionais de tecnologia a ampliar o impacto positivo na sociedade, por meio da apresentação dos principais números de impacto da startup referentes ao ano anterior e do compartilhamento das lições aprendidas e casos de sucesso em ESG (Environmental, Social and Governance) com grandes multinacionais de tecnologia.

Com o tema "Cooperação em um mundo fragmentado", o Fórum Econômico Mundial chegou em sua 53ª edição e reuniu mais de 2.700 chefes de estado e de governo, CEOs de grandes empresas, representantes da sociedade civil, meios de comunicação globais e líderes juvenis procedentes da África, Ásia, Europa, Oriente Médio, América Latina e América do Norte. O objetivo do encontro é impulsionar soluções voltadas para o futuro e enfrentar os desafios globais mais urgentes através da cooperação público-privada.

“Apresentar o nosso 3º relatório de impacto social para líderes de todo o mundo durante o World Economic Forum na Suíça, fortalece o Brasil como grande protagonista e formador de talentos de tecnologia no cenário mundial além de impulsionar os casos de sucesso cocriado com nossos parceiros para inspirar empresas a transformar positivamente a sociedade”, afirma Iglá Generoso, CEO e cofundador da DIO. 

Confira as 5 tendências do mercado global de tecnologia para 2023, segundo o relatório inédito da DIO:

  • Consolidação de iniciativas de ESG na sociedade, governos e empresas: Ao longo dos últimos anos, o ESG se tornou cada vez mais prioridade para os diversos agentes do mercado, com iniciativas lideradas por governos, entidades civis e organizações com fins lucrativos. De acordo com o último relatório da ONU para a Agenda 2030, apesar do arrefecimento da pandemia de COVID-19, suas consequências ainda estão presentes no mundo inteiro: milhões de pessoas passaram a viver em situação de extrema pobreza e a insegurança alimentar aumentou a níveis alarmantes; 

Mulheres são as que mais sofrem com as consequências da pandemia para o mercado, com perda de empregos, aumento da carga de trabalho não remunerado e maior índice de casos de violência doméstica. Mesmo com as incertezas econômicas e uma possível recessão, as iniciativas de ESG são cada vez mais necessárias, e a tendência é que se consolidem em 2023, com maior esforço por parte das empresas e também dos governos e sociedade em geral.

  • Maior engajamento das empresas com inclusão e diversidade: De acordo com levantamento da International Labour Organization (ILO), de 2022, mulheres ainda ganham 20% menos no mercado de trabalho. Além disso, levantamento do Bureau of Labor Statistics, dos EUA, indica que pessoas pretas e pardas possuem salários 20,83% menores. Para mulheres pretas ou pardas, o cenário ainda é pior: elas recebem 23,82% a menos do que homens brancos. 

De acordo com a Workforce Disclosure Initiative, a desigualdade salarial acarreta consequências como prejuízos financeiros, menor produtividade, menor capacidade de atrair e reter talentos, risco de marca e reputação no mercado. Com isso, existe uma tendência de mercado de grandes empresas apoiarem programas de inclusão e diversidade para compor o seu quadro de talentos, com metas de inclusão de grupos sub representados e composição de quadros de alta hierarquia mais diversos.

  • Desafio crescente para reter talentos: Em uma pesquisa global realizada pelo Statista com lideranças de diversos setores, 42% dos executivos entrevistados indicaram a atração de talentos como o maior desafio no recrutamento em tecnologia. De acordo com a pesquisa realizada pelo Gartner, apenas 29% dos talentos do setor de tecnologia possuem intenção de permanecer em suas vagas, sendo um cenário ainda pior para jovens talentos de 19 a 29 anos, em que apenas 16% possuem a intenção de permanecer em seu trabalho atual.

A dificuldade em atrair e reter talentos prejudica diretamente o clima organizacional de uma companhia e impacta a sua performance financeira, uma alta rotatividade dificulta a construção de equipes sólidas e competentes, além de aumentar os custos de saída e reposição de vagas. Com isso, grandes empresas começaram a investir em iniciativas de employer branding, ações que visam gerar uma percepção positiva da companhia como um local de trabalho e valorização do bem-estar de seus colaboradores.  Essa tendência deve se intensificar ainda mais em 2023. 

  • Profissionais cada vez mais globais no cenário interconectado do pós-pandemia: O processo de retomada dos mercados globais após a transformação digital acelerada pela pandemia de COVID-19 aumentou a demanda por profissionais que tenham conhecimento e experiências na área de tecnologia. Além disso, há a escassez desses profissionais ao redor do mundo, e a expectativa é que 2030 haverá um déficit de 85 milhões de talentos, de acordo com a consultoria Korn Ferry.

Dessa forma, a busca por profissionais ultrapassa fronteiras e faz com que empresas de diferentes países disputem os principais talentos, tornando a competição cada vez mais acirrada e fazendo com que profissionais de países emergentes sejam conquistados com propostas do exterior e salários em moedas estrangeiras.

  • Evolução de aplicações cotidianas de tecnologias exponenciais: Cada vez mais tecnologias exponenciais se tornam presentes no cotidiano da sociedade, novas aplicações e a rápida disseminação dessas novidades são fatores extremamente relevantes para o mercado. 

Valendo destaque para três tecnologias: 

Blockchain: até 2025, o valor comercial agregado pelo Blockchain crescerá mais de US$ 176 bilhões, deixando de ser uma tecnologia com aplicações somente para o setor financeiro para ser implementada em diversos setores. 

Internet of Things: estima-se que, em 2025, aproximadamente 43 bilhões de dispositivos conectados à internet serão utilizados, tornando os smart devices cada vez mais presentes na rotina profissional e pessoal, sendo interconectados com diversas plataformas e sistemas operacionais distintos. 

Artificial Inteligence: em 2023, 40% dos times de infraestrutura e de operações começarão a utilizar automações com AI para aumento de produtividade. Apesar da crescente presença dessas tecnologias na sociedade, a formação de profissionais com conhecimento e expertise nessas áreas ainda é incipiente, principalmente pelo fato de formações acadêmicas tradicionais não acompanharem a mesma velocidade da evolução de tecnologias exponenciais, aprofundando mais ainda a necessidade de iniciativas educacionais que preparem novos talentos para lidar com essas inovações.

Acesse o relatório de impacto social da DIO nesse link.

Novos compromissos assumidos durante o Fórum Econômico Mundial

Segundo um estudo realizado pela McKinsey, 375 milhões de trabalhadores em todo o mundo podem ter que mudar de ocupação na próxima década para atender às necessidades das empresas. Tecnologias como inteligência artificial, 5G e big data já estão trazendo mais eficiência para os negócios, sendo processos automatizados e reduzindo a necessidade do esforço humano. O futuro do trabalho não foi apenas um dos principais temas debatidos no Fórum Econômico Mundial, mas também é uma grande preocupação dos líderes em todo o mundo.

Assim, dois grandes compromissos foram acordados pela DIO no Fórum Econômico Mundial: criar soluções para ampliar o reskilling das pessoas mais experientes com foco na redução da desigualdade de gênero no mercado de tecnologia e incluir no currículo formações técnicas que inspirem os estudantes de tecnologia a criar soluções para desafios do meio ambiente, clima e sustentabilidade do planeta usando tecnologia limpa.

"Com mais de 1 milhão de talentos de tecnologia, a DIO vai além de ser a maior comunidade de aprendizado contínuo em tecnologia da América Latina e uma grande fonte de talentos para empresas, se tornando um impulsionador de transformações sociais positivas e impacto positivo na sustentabilidade do planeta", explica Iglá Generoso.  

“Nosso propósito é democratizar o conhecimento de tecnologia e as oportunidades das empresas mais inovadoras do mundo, promovendo transformações sociais e empoderando mais de 100 milhões de pessoas a transformar o mundo usando tecnologia até 2030”, finaliza o CEO da DIO. 

Mais informações para a imprensa:
Make Buzz Comunicação

Daniela Loreto
Email: daniela@makebuzz.com.br

Luisa Vieira
Email: lvieira@makebuzz.com.br

Yasmin Paneto
Email: yasmin@makebuzz.com.br

Publicidade