O agronegócio brasileiro se prepara para um ano de crescimento em 2023
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No caso da produção de fertilizantes, o principal objetivo desde o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), é reduzir a dependência de importação
Artigo por Mateus Souza*
O agronegócio brasileiro se prepara para um ano de crescimento em 2023. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV – Ibre), o PIB do setor deve avançar 8% no período, e a projeção de safra feita pelo IBGE indica uma alta de 11,8% em relação a 2022, para cereais e leguminosas. Os números apontam para um ano de retomada de projetos engavetados e expansão de novas plantas. Entre as áreas que despontam está a produção de fertilizantes, o tratamento e reaproveitamento de água e a geração de energia. São setores que precisam de soluções cada vez mais precisas e seguras.
No caso da produção de fertilizantes, o principal objetivo desde o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), é reduzir a dependência de importação, hoje de 85% do total consumido. Porém, a produção desse insumo precisa estar aliada à responsabilidade ambiental. Durante a produção de fertilizantes, são usados vários componentes químicos que podem, uma vez manuseados de forma incorreta, trazer severas consequências no que diz respeito à segurança das pessoas ou ao meio ambiente. Por isso, é necessário investimento em produtos de alta confiabilidade e robustez, com materiais adequados a cada tipo de aplicação, de forma a também evitar falhas que possam gerar contaminações de solo e água.
Outra oportunidade para novos projetos ao redor do país é o tratamento da água. Dentro no Novo Marco do Saneamento, também é levado em consideração a adoção de equipamentos específicos, como tubulações e válvulas, que sejam adequados à necessidade de minimizar o desperdício desse bem tão valioso.. Um dado preocupante é que cerca de 40% da água no Brasil hoje é perdida no processo de distribuição, devido a instalações ou produtos inadequados. Mais uma vez, a resposta a esse problema vem das tecnologias de ponta e equipamentos, muitos deles produzidos aqui mesmo no Brasil e que garantem a segurança adequada.
Hoje em dia, grandes empresas ou mesmo pequenos produtores já possuem acesso a equipamentos de infraestrutura que são líderes do mercado mundial e reconhecidos internacionalmente por oferecer a eficiência necessária para evitar desperdícios e contaminações. O agronegócio brasileiro tem mais essa conquista para comemorar: estar no radar de empresas multinacionais de destaque, podendo ter acesso a produtos e serviços de ponta como a Alemanha, Estados Unidos e China.
O grande diferencial do Brasil continua sendo seu potencial de desenvolvimento. É o caso da geração de energia limpa. A tecnologia para isso conversa muito com o agronegócio, já que os produtores estão gerando energia a partir de biomassa, biogás ou energia solar em suas propriedades, como forma de diversificação e reaproveitamento.
Trata-se de otimização, redução de custos ou ainda complemento de renda a partir de oportunidades que já estão presentes em seu negócio, mas que dependem de tecnologias adequadas e seguras. Podemos dizer que os agricultores brasileiros estão cada vez mais atentos a esse potencial energético, e instalações apropriadas potencializam esses ganhos. No setor de geração de energia, tivemos recentemente avanços significativos também nas políticas de regulamentação, a exemplo do Marco do Biogás, que trouxe mais clareza e segurança para os negócios.
O agronegócio aliado à tecnologia de ponta e focado em evitar desperdícios já é realidade em muitas propriedades, mas ainda existe uma grande oportunidade de crescimento e geração de renda. Mais do que nunca, eficiência nos produtos e processos continua sendo a chave para o sucesso.
*Mateus Souza, gerente geral de vendas da área industrial da GEMÜ do Brasil.
Helena Carnieri
Assessora de Comunicação
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