O mundo direciona seus holofotes para debater a importância da água para o planeta

Microrganismos atuam de forma natural no tratamento de efluentes de diversos setores como o de laticínios e em frigoríficos


Durante o período que antecede o Dia Mundial da Água (22 de março), o mundo direciona seus holofotes para debater a importância do maior bem do planeta. As atenções são dadas, principalmente, aos mananciais e recursos hídricos que afetam diretamente a vida da população. Mas a água está na indústria, em praticamente todas elas, e acaba se transformando em efluentes, infelizmente, com diversos cases de irresponsabilidade e até de crime ambiental.

Tratar os efluentes de forma sustentável é um desafio que a biotecnologia abraça com protagonismo. A Superbac, detentora da biofábrica mais moderna da América Latina, oferece soluções inovadoras, por meio de produtos que contemplam consórcios de microrganismos de alta eficiência, que degradam a matéria orgânica de forma rápida e natural.

Promove inúmeros benefícios, como a redução de odores, aumento da capacidade de tratamento, enquadramento nos parâmetros legais de descarte, diminuição dos níveis de oxigenação do sistema e, o mais almejado pelas indústrias, a redução da necessidade de manutenções da estação.

De acordo com Monique Zorzim, gerente técnica da Superbac, a biotecnologia é capaz de gerar estabilidade operacional dentro das indústrias alimentícias além de reforçar as ações de ESG das empresas. “Com a aplicação de microrganismos, há uma redução nas falhas de tratamentos, o que contribui para que o efluente seja sempre lançado com as menores cargas possíveis, diminuindo drasticamente a contaminação de rios”, ressalta.

Em um dos cases mais recentes de uma indústria de laticínios de Minas Gerais, que adotou as soluções biotecnológicas da Superbac para tratar seus efluentes, a empresa conseguiu além de estabilidade e responsabilidade ambiental, ganhos financeiros. “Ao optar pelo tratamento biológico, ela reduziu em 15% o custo do metro cúbico tratado, graças à economia que tiveram com a robustez do sistema e consequente redução de produtos químicos”, explica Zorzim.

O uso de químicos nos tratamentos de efluentes pode ser reduzido em até 30% com a adoção da biotecnologia, algo cada vez mais buscado por indústrias que investem em ESG. Além disso, ela permite que haja um aumento da capacidade de tratamento, mantendo a eficiência sem a necessidade imediata de ampliação do sistema. Os microrganismos auxiliam na degradação de carga e mantêm o equilíbrio, mesmo que ocorram oscilações nos volumes de efluentes.

De frigoríficos a rios

A versatilidade da biotecnologia como opção para tratar águas e efluentes é imensa e seu uso é um mercado com potencial de constante crescimento. As ‘bactérias do bem’ da Superbac já se mostraram eficientes em testes realizados no rio Pinheiros, na capital paulista, tendo alcançado excelente desempenho na redução de carga orgânica de um dos rios mais poluídos do Estado. A solução também pode ser replicada em lagos em todo o país.

Além das indústrias de laticínios, os frigoríficos são operações que consomem muita água, gerando efluentes de complexo tratamento. Neste caso, este tratamento engloba a etapa físico-química para a remoção de parte da gordura e de sólidos dos processos, normalmente realizada por um flotador. Posteriormente, segue para a etapa biológica – área de atuação da Superbac – em que ocorre a degradação de compostos orgânicos por meio da inserção de microrganismos vivos. A depender do processo, pode haver, ainda, uma etapa terciária, de filtros prensas e/ou polimento final do efluente, até seu descarte em corpo receptor de uma água em condições corretas.

O importante é entender as características principais do sistema de tratamento de cada empresa e quais são as suas necessidades. Assim, é possível identificar os melhores blends de microrganismos para dar andamento ao tratamento dos efluentes.

Ou seja, a biotecnologia otimiza o saneamento básico e o tratamento de efluentes industriais. Isso porque ela produz conjuntos de microrganismos que decompõem a matéria orgânica do esgoto e outros efluentes e, na prática, esses organismos se alimentam da própria matéria orgânica.

A Superbac espera crescer fortemente nesses setores alimentícios, principalmente nos estados do Sul e em Minas Gerais. “O efluente é a etapa final de como temos que tratar a gestão hídrica com responsabilidade. A biotecnologia com a água é como um painel solar na geração de energia; é a escolha mais sustentável e repleta de ganhos de competitividade. É o uso da natureza como aliada socioambiental”, lembra Zorzim.

 

Amanajé Comunicação – www.amanaje.com.br

Carlos Marcondes   marcondes@amanaje.com.br

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Mariana Marcondes  marianamarcondes26@gmail.com

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