Relevância da osmose reversa direta no tratamento do chorume gerado em aterros sanitários

Tecnologia inovadora ajuda a preservar os recursos hídricos, promovendo o uso sustentável da água


No próximo dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água, uma data que visa conscientizar a população sobre a importância desse recurso natural essencial para a vida e promover discussões acerca das problemáticas relacionadas à sua utilização. No Brasil, a Wehrle-do-Brasil, empresa do grupo Ambiensys e especializada em tratamento de água e efluentes, destaca a relevância da osmose reversa direta no tratamento do chorume, líquido tóxico e altamente poluente gerado em aterros sanitários.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), aproximadamente 35% da população brasileira ainda não possui acesso a serviços de saneamento básico, o que contribui para a poluição dos recursos hídricos. Além disso, a ANA estima que 56% das bacias hidrográficas do país estão em situação crítica ou de alerta em relação à qualidade da água.

Diante desse cenário preocupante, a tecnologia de osmose reversa direta desenvolvida pela Wehrle se mostra como uma solução inovadora no tratamento do chorume, evitando a contaminação do solo e das bacias hidrográficas próximas aos grandes aterros sanitários. Ao final do processo de purificação, os contaminantes presentes no chorume são retirados, tornando-o próprio para reuso ou descarte seguro no meio ambiente.

“A companhia investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para preservar e melhorar a qualidade da água, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU”, destaca William Padilha, diretor técnico da Ambiensys.

No município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, o aterro sanitário do Ecoparque da Orizon foi um dos primeiros do país a implantar a tecnologia de osmose reversa. A água limpa resultante do processo é utilizada para atividades como molhar o solo do local. No sul do país, o aterro sanitário do Complexo Industrial Ecotecnológico – CIETec, localizado em Paranaguá, também recorre à tecnologia para evitar a contaminação do solo da região.

“Além de reforçar nosso compromisso com a preservação dos recursos hídricos, estamos sempre em busca por soluções inovadoras e sustentáveis no tratamento de água e efluentes. Nosso objetivo, além de debater a problemática da água – não apenas no dia 22 de março, mas no ano todo - é promover um futuro mais limpo e saudável para todos”, finaliza Padilha.


Monica Pileggi
monica@v3com.com.br

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