Ambiensys atua para tornar possível a realidade do resíduo zero

Instituída pela ONU no final do ano passado, data visa promover padrões de consumo e produção sustentáveis e aumentar a conscientização


Hoje comemora-se o Dia Internacional do Resíduo Zero. A data, reconhecida no final do ano passado pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante uma assembleia, tem como objetivo promover padrões de consumo e produção sustentáveis, além de aumentar a conscientização sobre como as iniciativas de resíduo zero contribuem para o avanço da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Entre as empresas que atuam para tornar possível a realidade do resíduo zero está a Ambiensys, grupo especializado em soluções ambientais. “Desde 2009, aplicamos a clientes e parceiros os conceitos de “Resíduo Zero” e “Zero Aterro”. Ambos visam à redução de resíduos tanto em destinos mais nobres, como reciclagem e reinserção na cadeia produtiva, quanto de resíduos remanescentes”, destaca Ricardo Barros, CEO da Ambiensys.

Além da oferta de serviços destinados à cadeia de resíduos, a companhia realiza inventário de emissões de GEE, projetos de mitigação e neutralização e trabalha para desenvolver soluções logísticas e operacionais de baixo carbono.

De acordo com o executivo, a preocupação com a gestão dos resíduos se entende a outras empresas atentas aos pilares da sustentabilidade. Recentemente, o grupo registrou um crescimento de 40% na demanda por projetos sustentáveis para empresas que buscam desenvolver ações ligadas ao ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), sendo necessário aumentar o portfólio de serviços para atender às novas demandas de novos e antigos clientes.

“Ademais da clara demanda, é preciso viabilizar parcerias entre as iniciativas pública e privada para tornar possível o desenvolvimento e a implementação de tecnologias de destinação de resíduos eficientes que funcionem em baixa escala, especialmente, em regiões com menor volume de resíduos. Além disso, a conscientização da população e do setor empresarial sobre a importância da gestão de resíduos é essencial para a promoção de um consumo e produção mais sustentáveis e que sejam facilitadores no processo de logística reversa e economia circular”, completa Barros.

Segundo dados da ONU, estima-se que 11,2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são coletadas todos os anos globalmente. O setor de resíduos contribui significativamente para a emissão de gases de efeito estufa em ambientes urbanos e para a perda da biodiversidade. Cerca de 931 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas a cada ano, e espera-se que até 37 milhões de toneladas de resíduos plásticos entrem anualmente no oceano até 2040.

O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2021, da Associação Brasileiras das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), indicou que das mais de 82,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) geradas anualmente no país, 30,3 milhões de toneladas, aproximadamente, não têm o destino adequado. Em relação às emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), o setor de resíduos representou, em 2019, cerca de 5% do total das emissões do país, segundo o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima.

Os dados da reciclagem chamam ainda mais atenção, quando somente 4% dos resíduos secos – ou recicláveis - são enviados para esse processo, colocando o Brasil em posição consideravelmente atrás de países que estão na mesma faixa de renda e desenvolvimento, como Argentina, Chile, Turquia e África do Sul. Assim, toda ação que vise melhorar esse cenário é bem-vinda.


Monica Pileggi
monica@v3com.com.br

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