Como a tecnologia é uma aliada no gerenciamento do esgoto e na aplicação da agenda ESG
Idee Informação Corporativa -
Por meio da tecnologia americana, o ArcGis, trabalho interno e de campo se complementam para um mapeamento mais fiel das redes de esgoto
O gerenciamento de esgoto é um dos principais fatores que contribui para a conservação dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas. A coleta de efluentes domésticos e industriais, por meio das redes coletoras, impede que descargas poluidoras sejam lançadas em rios e córregos, promovendo assim maior qualidade de vida para a população e a manutenção do meio ambiente. Para garantir que a coleta e o tratamento do esgoto sejam realizados de forma eficiente, a Imagem Geosistemas – distribuidora oficial do ArcGIS, Sistemas de Informações Geográficas da Esri no Brasil –, é uma aliada das entidades públicas e empresas privadas, no auxílio da localização dos ativos de todo o sistema e suas conexões, ponto de partida fundamental para seguir com a operação e definir estratégias de cobertura dos serviços.
Segundo Diogo Reis - Water Industry Specialist da Imagem Geosistemas, todos os dias diversas equipes atuam em campo para realizar a manutenção e a operação das redes de esgoto e utilizam o ArcGIS para tal. “Os profissionais têm a oportunidade de verificar as características e condições dos ativos, com uma riqueza de detalhes que analistas que atuam no escritório não possuem. A partir daí, por meio de aplicativos móveis, o GIS possibilita que as informações cadastrais possam ser consultadas e validadas pelas equipes em campo e as inconsistências cadastrais podem ser indicadas e corrigidas pelos analistas no Cadastro Técnico. Isso dá, para a gestão pública, um panorama muito mais atualizado e realista das redes de esgoto”, conta.
Outro ponto positivo dessa rotina de inspeção é a manutenção preventiva das redes, ou seja, a possibilidade de evitar extravasamentos de esgoto, que são relativamente comuns no Brasil, por conta do entupimento de tubulações e que resultam do lançamento indevido de resíduos, materiais e objetos no sistema, podendo causar refluxo nas ruas e nas residências.
“A precisão na coleta das informações, por meio de formulários digitais e a disponibilização das informações para as equipes responsáveis permite que planos de limpeza preventiva possam ser realizados de forma mais efetiva”, complementa Reis.
Integração entre o campo e o escritório também nas obras
Para gerenciar as redes de forma eficiente, é fundamental que indicadores técnicos e operacionais sejam definidos de forma objetiva e seu monitoramento seja realizado de forma clara pelos diferentes níveis de gestão na companhia. Painéis gerenciais integrados aos processos de monitoramento dos ativos podem auxiliar neste acompanhamento e facilitar a tomada de decisão pelos gestores.
Porém, é necessário que os dados definidos em escritório sejam integrados aos dados coletados em campo, principalmente quando levamos em consideração que a necessidade de expansão da cobertura dos sistemas de esgoto aumentou o número de obras de infraestrutura nos municípios.
“Para garantir a conformidade na execução das obras, auditores técnicos realizam visitas periódicas em campo, a fim de acompanhar o avanço e avaliar a correta execução dos projetos. A integração entre campo e escritório para a inspeção das obras pode ser facilitada com o uso dos recursos disponíveis no GIS. Além disso, os painéis gerenciais podem acompanhar, também, cada passo da evolução das obras, monitorando o cumprimento dos prazos, a previsão orçamentária e o atendimento das metas de expansão”, finaliza Reis.
Agenda ESG em foco
Por fim, com o conceito de Environmental, Social and Governance (ESG), que avalia as práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização, sendo cada vez mais relevante, as funcionalidades e aplicações do ArcGIS no saneamento se tornam ainda mais importantes. Isso porque, dentro do setor de infraestrutura, o saneamento é um dos segmentos de maior importância para a implantação de práticas ESG nos municípios.
Para garantir que as melhores práticas de gestão de rede de esgoto sejam adotadas considerando os aspectos da agenda ESG, as empresas de saneamento devem considerar cinco importantes aspectos, que são “cobertos” pelo ArcGIS:
1.Mapear as redes e os pontos de coleta: a primeira etapa para gerenciar os sistemas de coleta de esgoto é identificar a localização e as características técnicas das redes e dos pontos de coleta de esgoto no sistema. Construir uma base de dados georreferenciada, dos ativos e dos clientes, é a base para operar o sistema de forma eficiente;
2.Planejar ações de manutenção preventiva e corretiva: a partir dos dados de ativos e clientes, é possível compreender a dinâmica das redes e criar estratégias para garantir o correto funcionamento da coleta de esgoto. Ações de limpeza preventiva, desobstrução de esgoto e substituição de redes podem ser realizadas com maior precisão;
3.Otimizar a operação do sistema: a operação do sistema pode ser otimizada através de soluções tecnológicas integradas, como sistemas supervisórios, modelagem hidráulica e monitoramento climático. Redução de custos operacionais podem ser obtidos em diferentes processos de negócios;
4.Expandir a cobertura das redes de esgoto: estratégias de expansão do acesso ao esgotamento sanitário devem ser definidas com base no perfil socioeconômico dos municípios, e devem conter planos para realização de investimentos e ações de acompanhamento das obras;
- Monitorar os indicadores estratégicos do sistema: para garantir o cumprimento das metas organizacionais, indicadores relacionados a operação, ao meio ambiente e a qualidade dos serviços prestados à população devem ser definidos para a rede de esgoto e considerados na estratégia pela alta gestão da organização.
Assessoria de Imprensa – Imagem Geosistemas
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